Comprar o imóvel próprio e ficar livre do aluguel é o desejo de muita gente, mas nem todo mundo pode desembolsar todo esse valor de uma só vez e é para isso que os financiamentos imobiliários existem.
Em poucas palavras, o financiamento é um empréstimo que você faz para pagar o imóvel em prestações. No caso dos financiamentos imobiliários, na maioria das vezes, é preciso que você tenha o valor necessário para dar uma entrada no imóvel, comprovação de renda e capacidade de pagar as prestações de acordo com as regras do empréstimo que adquiriu.
Entenda melhor as formas de financiamento imobiliário que existem para você comprar aquele apê dos seus sonhos!
SFH
O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) substituiu o antigo BNH na conquista da casa própria de milhões de famílias brasileiras. Esse sistema de financiamento é administrado pelo Governo Federal e usa os recursos da Caderneta de Poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar imóveis de até R$ 750 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal, e até R$ 650 mil nos outros estados. O valor máximo de financiamento é de R$ 585 mil, com uma taxa de juros de 12% ao ano e prazo de pagamento de no máximo 35 anos — o valor das parcelas pode comprometer no máximo 30% da sua renda.
SFI
O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) é outra modalidade que o Governo desenvolveu para financiar imóveis utilizando o dinheiro de grandes investidores. Nesse sistema, não há limites para o valor do imóvel nem para a renda comprometida, a taxa de juros é variável e é possível financiar até 90% do imóvel.
Minha Casa Minha Vida
É o programa do Governo Federal que mais tem ajudado os brasileiros a realizarem o sonho da casa própria pagando prestações que são subsidiadas, o que permite que elas sejam mais baixas. Os imóveis são financiados pela Caixa Econômica Federal para compradores que tenham renda mensal até R$ 5 mil para imóveis até R$ 190 mil, valor que pode ser menor dependendo do estado e da cidade.
Prestações
A forma como as prestações são calculadas é a questão mais importante de um financiamento, uma vez que elas podem diminuir, permanecer fixas ou aumentar ao longo da quitação da dívida, de acordo com o sistema que você escolher.
Primeiro, é preciso entender que o financiamento inclui os juros na prestação. Ou seja, quando você paga uma prestação está pagando uma parte do dinheiro que pegou emprestado, o que é chamado amortização, mais os juros cobrados pelo empréstimo.
Existem três sistemas para calcular as prestações:
SAC
No Sistema de Amortização Crescente (SAC) você paga prestações maiores no começo e menores na medida em que o tempo vai passando. Isso porque o valor da amortização é constante, variando apenas os juros que recaem sobre o saldo devedor.
Com o SAC, você amortiza mais rápido a dívida e acaba pagando juros menores, mas também tem que desembolsar mais dinheiro na fase inicial.
Price
No sistema Price você pagará parcelas fixas que serão compostas por uma parte de juros, que vai diminuindo ao longo do tempo, e uma parte de amortização que vai aumentando. Ou seja, no começo do contrato você pagará mais juros e menos amortização. Quanto mais próximo do final, você pagará menos juros e mais amortização.
Pelas regras das instituições financeiras, o valor liberado pelo sistema Price é maior. Por exemplo, quem tem renda de R$ 2 mil pode financiar até R$ 110 mil nesse sistema, enquanto no SAC o valor do financiamento ficaria limitado a R$ 90 mil.
Sacre
No Sistema de Amortização Crescente (Sacre) há uma amortização mais rápida, diminuindo o valor dos juros. É ideal para quem pode pagar prestações mais altas no princípio e a grande vantagem é que o gasto com juros é menor.
E então? Está pronto para correr atrás do seu apê? Agora que você já conhece as variações dos financiamentos, assine a nossa newsletter para receber outras informações e dicas sobre o mercado imobiliário!
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