Como deve saber, o mercado de armazenamento mudou imenso nos últimos anos. Especialmente com a disseminação das drives SSD, que por sua vez, estão a ‘matar’ cada vez mais a indústria de drives tradicionais ‘HDD’. (O velhinho disco mecânico)
Portanto, qualquer utilizador sabe que um SSD irá ser significativamente mais rápido que um disco mecânico HDD… Contudo, existe uma grande variação nas velocidades dos vários modelos de SSDs no mercado!
Afinal de contas, na gama baixa é provável que encontre modelos com velocidades de leitura à volta dos 500 MB/s, e velocidades de escrita à volta dos 320Mb/s. Enquanto nas gamas mais altas, irá encontrar velocidades de leitura e escrita a rondar os 3GB/s! (Nas drives PCIe 4.0, já chegamos aos 4GB/s)
É uma diferença astronómica, que certamente irá ter um impacto no desempenho do seu computador. Mas também na sua carteira, visto que a gama alta do mundo do armazenamento SSD contínua bastante longe de ser algo simpático para a conta bancária dos utilizadores mais comuns.
Mas aqui temos de dizer algo! Apesar de algumas fabricantes dizerem que o SSD é 10x mais rápido que o seu ‘velhinho’ HDD… Não quer dizer que a sua experiência de utilização, seja 10x melhor ou 10x mais rápida!
Primeiramente, os números que vemos nas páginas das fabricantes, e descrição de produto nas lojas, são a velocidade máxima que o SSD irá conseguir alcançar. Isto não quer dizer que todas as acções irão usufruir desta velocidade.
Aliás, no fundo, a grande vantagem na utilização de um SSD, está nos IOPS (Input/Output Operations per Second). Ou seja, o número de pequenas operações que poderão ser feitas por segundo.
Coisas como abrir uma página web, publicar uma foto ou vídeo no Facebook, etc… Nenhuma destas acções do dia a dia, precisam de passar grandes blocos de informação de um lado para o outro. Contudo, se por acaso fizer estas pequenas coisas, num HDD, irá notar uma grande diferença no desempenho.
Foi uma diferença de performance, que ficou bastante aparente, quando os primeiros SSDs chegaram ao mercado
Drives que curiosamente, utilizavam a mesma exata interface de conexão (SATA), mas que conseguiam ‘bursts’ de performance brutais, que em boa verdade, transformou o mundo dos PCs.
Em suma, como num HDD, o utilizador tinha de esperar que o ponteiro chegasse à posição da informação. Num SSD, os dados ficam disponíveis de forma quase instantânea. Fazendo com que o sistema seja muito mais responsivo, em comparação ao passado ainda bastante recente.
Em suma, a não ser que passe a vida a mexer em ficheiros de grandes dimensões. A grande vantagem dos SSDs, está mesmo no IOPS! Mas dito tudo isto… Se é um utilizador casual, esta grande vantagem está presente em qualquer SSD do mercado. Por isso, não irá necessitar de vender um dos seus preciosos rins no mercado negro.
Aliás, apesar da grande maioria dos SSDs de gama baixa, serem o suficiente para obter uma experiência de utilização brutal. Fique a saber, que as drives de gama média, como um Crucial MX500, ou Samsung 960, trazem uma taxa média de IOPS ainda mais alta que as drives mais baratas. Isto, sem serem terrivelmente mais caros.
Então, e se não usar o SSD num PC, mas sim numa câmera, ou um outro aparelho de trabalho?
Aqui podemos deixar o IOPS um pouco de lado, e olhar mais para as velocidades propriamente ditas.
Conclusão
Para finalizar, se por acaso tem um trabalho criativo, em que tem de editar muitos gigas de conteúdo multimédia. É provável que uma drive SSD NVMe faça todo o sentido no seu PC. Afinal, todos os segundos contam.
Contudo, se apenas joga um joguinho de vez em quando, ou não puxa muito pelo seu PC. (Afinal de contas, uma drive ultra rápida, apenas o irá ajudar a tirar 1 ou 2 segundos do tempo de loading). É provável que faça mais sentido apostar num SSD mais lento, mas com mais capacidade.
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