Nos esportes eletrônicos, não faltam exemplos de jogos que viram o auge em torneios internacionais, mas acabaram por cair nos anos seguintes e perderam o espaço para seus concorrentes. Essa queda pode ser resultado do descontinuamento do jogo, que sem novas atualizações, perde o interesse de jogadores profissionais e organizadoras de competições. Veja, a seguir, cinco exemplos de jogos competitivos que foram descontinuados.

Guitar Hero

A franquia Guitar Hero foi uma grande febre nos anos 2000. A fama levou a franquia ao competitivo, com aparições em eventos como World Cyber Games (WCG) e a Electronic Sports World Cup (ESWC). Inclusive, jogadores brasileiros como Fábio Jardim e Lucas "LuckySonic" Silva representaram muito bem o país em solo internacional.

Infelizmente, a franquia sofreu uma queda, e o baixo número de vendas de seus jogos acabou colocando-a em um hiato. Seu último jogo foi o Guitar Hero Live em 2015, que vendeu abaixo das expectativas da desenvolvedora. A Activision decidiu deixar a franquia novamente de lado e, consequentemente, longe do cenário dos esports. Atualmente, Guitar Hero aparece em torneios menores com versões mais antigas.

Grand Chase

Febre absoluta no Brasil, Grand Chase foi um prato cheio para jogadores competitivos. Com o modo PvP (Player vs Player) sendo seu grande destaque, torneios do jogo foram realizados em solo brasileiro e internacionalmente. Em 2010, uma competição organizada pela International Esports Federation (IeSF) contou com participação brasileira.

A desenvolvedora sul-coreana KOG' Studios começou a fazer mudanças no jogo que diminuíram seu potencial no cenário competitivo. Embora Grand Chase ainda fosse bastante jogado casualmente, ele teve seus servidores fechados em 2015. Em novembro de 2018, a franquia voltou com o Grand Chase Mobile.

Strife

Desenvolvido pela S2 Games, Strife foi um dos MOBAs que tentou bater de frente com League of Legends (LoL) e DotA 2. Sua proposta era de ser fácil e focado em um público um pouco mais casual. Mesmo assim, o jogo conseguiu reunir uma comunidade grande e um cenário competitivo.

Apesar de tudo, o game não foi capaz de se manter no mesmo nível por muito tempo e acabou sofrendo uma queda grande de jogadores com o passar dos anos. Em 2018, o fim do jogo veio de uma forma bastante decepcionante para os jogadores que ainda jogavam o MOBA, com seus servidores sendo fechados sem esclarecimento dos desenvolvedores.

F.E.A.R

A franquia F.E.A.R é bastante conhecida por ser um jogo de tiro em primeira pessoa e um survival horror. Seu modo deathmatch foi a principal razão para sua entrada no cenário competitivo. O destaque do game nos esportes eletrônicos vai para os torneios realizados pela Cyberathlete Professional League (CPL), que chegaram a distribuir US$ 100 mil (R$ 388 mil) em premiações.

Apesar disso, as versões seguintes, F.E.A.R 2 e F.E.A.R 3, não tiveram uma atenção semelhante para a franquia continuar viável. Sua última versão foi o F.E.A.R Online, que teve seu open beta lançado em outubro de 2014. Com seu modo deathmatch, era possível ver a franquia voltando com um competitivo forte, mas o jogo não rendeu como esperado e seus servidores foram fechados em maio de 2015.

Paragon

Paragon foi um MOBA em terceira pessoa desenvolvido pela Epic Games que teve o open beta lançado em 2017. Inicia

... lmente, ele foi bem visto pelos fãs do gênero e, mesmo sem ter sido lançado oficialmente, entrou para o cenário competitivo com a Paragon Competitive League (PCL). O jogo tinha potencial, mas acabou esbarrando em um concorrente dentro da própria desenvolvedora, o Fortnite.

Como o Battle Royale da Epic Games estava fazendo sucesso, a desenvolvedora optou por garantir mais investimentos para Fortnite e deixar de lado Paragon. Dessa forma, não demorou muito para o MOBA ser descontinuado, sem nem ter sido lançado, em abril de 2018.

Via esportsearnings



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