A Amazon inaugurou um centro de operações de venda direta no Brasil em janeiro, o que deve aumentar sua popularidade no país. No entanto, há várias informações sobre a “a gigante do e-commerce” que os brasileiros não conhecem. A empresa hoje em dia comercializa uma grande variedade de produtos, mas no início seu negócio se limitava à venda de livros online. Fundada em julho de 1994, a Amazon começou como uma startup gerida a partir de computadores de segunda mão na garagem do engenheiro Jeff Bezos, atual CEO da companhia.
A empresa se tornou uma das primeiras do setor a obter relevância no mercado de comércio eletrônico. Ao longo de mais de 20 anos de trajetória, a dona do Kindle sobreviveu à bolha dos anos 2000 e se transformou em uma empresa global. Na lista a seguir, conheça seis fatos curiosos sobre a Amazon.
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1. Origem do nome
O e-commerce inicialmente se chamava “Cadabra.Inc”. A ideia do CEO da Amazon, Jeff Bezos, era fazer uma referência à palavra mágica “Abracadabra”, mas seu primeiro advogado o alertou de que a associação poderia não soar tão clara assim. Além disso, algumas pessoas ouviam “Cadáver” ao contatar a loja por telefone.
Encontrando dificuldade em dar um nome à sua marca, o CEO decidiu buscar inspiração no dicionário, começando pela letra A. Na época, os sites eram listados em ordem alfabética, então garantir um nome com a primeira letra do alfabeto era estratégico. Quando se deparou com a palavra “Amazon” (Amazonas, em português), decidiu que nada poderia ser melhor do que nomear o que viria a ser a maior livraria do mundo inspirado no maior rio do mundo.
2. História da logo
Inicialmente, a logo da Amazon carregava uma referência explícita à origem do nome da marca. A arte trazia um A maiúsculo cortado pelo desenho abstrato de um rio. Esse design permaneceu até 2000, quando a empresa passou a adotar o logo atual, que traz a inscrição Amazon.com acima de uma seta laranja curva, que liga a letra A até a letra Z.
A ponta da seta ajuda a criar a imagem de um sorriso com covinha, que, segundo a agência de design que projetou a logomarca, diz “estamos felizes em entregar qualquer coisa, em qualquer lugar". A conexão da letra A até a letra Z também é proposital, mostrando que a Amazon oferece qualquer coisa que os clientes possam estar procurando online.
3. Primeiro livro vendido
Famosa por seu pioneirismo no segmento literário do e-commerce, a Amazon vendeu seu primeiro livro em 1995, a partir da garagem de Jeff Bezos, em Seattle. A obra era “Fluid Concepts & Creative Analogies: Computer Models of the Fundamental Mechanisms of Thought”.
4. Prejuízo milionário
Em julho de 2013, o site da Amazon enfrentou um problema técnico e ficou fora do ar por exatos 49 minutos. Embora os clientes não tenham chegado a esperar nem uma hora para voltar a navegar e fazer compras, para a loja a rápida falha custou cerca de US$ 5,7 milhões (R$ 21,3 milhões, em conversão direta).
Para se ter uma ideia de como o ditado "tempo é dinheiro" se aplica ao site, em 2012 as vendas líquidas da Amazon haviam chegado a US$ 61,09 bilhões (R$ 227,9 bilhões, em conversão direta), o que totaliza uma média de US$ 116.229,07 (R$ 433.534,43, em conversão direta) em vendas a cada minuto. O lucro da gigante do e-commerce continua crescendo: no último trimestre de 2018, as vendas líquidas da Amazon fecharam em US$ 72,4 bilhões (R$ 270,05 bilhões, em conversão direta).
5. AmazonSmile
Muita gente não sabe, mas a Amazon tem um programa de doações a instituições de caridade. O AmazonSmile destina 0,5% do valor das compras dos clientes a uma entidade de escolha dos próprios consumidores. Para contribuir com a
A participação no AmazonSmile não requer a criação de uma conta separada e não traz custos extras para o cliente. Atualmente, cerca de 1,5 milhão de instituições públicas de caridade participam do programa.
6. Compra com 1-Clique
O famoso recurso “comprar com um clique”, que permite ao consumidor inserir de uma vez só com seus dados de cobrança e envio para fazer compras online foi criado pela Amazon em 1997. Na época, o comércio eletrônico estava começando a se desenvolver, e a tecnologia promoveu uma verdadeira revolução por facilitar a vida do consumidor.
A propriedade intelectual por trás do “1-Clique" era protegida por uma patente garantida em 1999 pela Amazon. Ou seja, as empresas que quisessem utilizar o sistema deveriam pagar uma licença. Em 2000, a Apple adquiriu a licença para usar o recurso e a marca registrada 1-Clique na Apple Online Store. Com o fim da patente em 2017, outras lojas online estão livres para usar a fórmula.
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