O argentino Iván "p0me" Lucco, jogador profissional de PlayerUnknown’s Battlegrounds (PUBG) pela Team Singularity, teve sua conta permanentemente banida no Battle Royale após mais um caso de racismo. Em transmissão realizada em seu canal da Twitch TV na última terça-feira (23), p0me teve atitudes preconceituosas quando enfrentava jogadores brasileiros no game. Após ser abatido, ele falou palavras obscenas, levantou de sua cadeira e começou a fazer sons de macaco, que puderam ser escutados na transmissão.

O caso ganhou repercussão com a publicação de Ian "F0rever" Dimitri no Twitter, que afirmou que p0me foi abatido por seu squad antes de ter a atitude racista. Sua mensagem levou outros usuários a cobrarem atitudes da PUBG Corp, da Team Singularity e da Twitch TV. Vale lembrar que p0me já havia sido suspenso temporariamente do PUBG em 2019, também por conta de racismo. Em uma live, o argentino gritou a frase "por que me mata, brasileiro macaco?" após ser abatido por outro brasileiro no game.

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Na quarta-feira (24), o jogador postou um vídeo no seu Twitter pedindo desculpas a todos os brasileiros pelo ocorrido. Depois, publicou mais um tweet em que relembrava sua suspensão de 2019, e defendia que não considerava aquela atitude racista. O pro player afirmou ainda que sempre luta contra esse tipo de preconceito. Nesta quinta-feira (25), o vídeo foi deletado de seu Twitter.

Seu banimento foi confirmado na quarta-feira (24) em tweet feito por Carlos Madrid, líder de comunicações da PUBG Corp na América Latina. Além do banimento permanente, ele confirmou também uma punição competitiva, a ser divulgada pela equipe de esports. Carlos também comentou estar desapontado pelo fato de a primeira suspensão em 2019 não ter servido como lição para p0me, o que obrigou a tomarem uma atitude bem mais severa contra ele. Até o momento, a Team Singularity não publicou nada a respeito do ocorrido, e o canal na Twitch TV de p0me ainda pode ser acessado.

No cenário de esportes eletrônicos, o racismo vem sendo punido severamente pelas desenvolvedoras e organizadoras de torneios. Um dos exemplos mais recentes é o do norte-americano Ryan "Filipino Champ" Ramirez. O jogador foi banido da Capcom Pro Tour, circuito competitivo de Street Fighter V, da Street Fighter Pro League e de diversas o

... utras competições após fazer uma brincadeira com teor racista em seu Twitter.

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