Redes sociais como Facebook, Twitter, Pinterest e LinkedIn, oferecem a oportunidade manter contado com amigos, conhecer novas pessoas, reunir ideias e inspirações ou fazer conexões importantes. Entretanto, segundo a empresa de segurança ESET, as plataformas também podem ser usadas para o roubo de indetidade. Por exemplo: um cibercriminoso pode enviar uma solicitação de amizade para você usando um perfil fake. Ao aceitá-la sem qualquer desconfiança você acabar dando acesso a uma série de informações e fotos que podem estar configuradas apenas para amigos — o que facilita o roubo de informações pessoais para "clonar o seu perfil".
Os sites de encontros também podem ser usados para aplicar golpes e até roubar dinheiro. A ESET fez um compilado de táticas usadas por criminosos para ter acesso às informações das vítimas. A empresa de segurança recomenda que as pessoas usem o bom senso para detectar perfis suspeitos. Conheça as estratégias usadas para roubo de identidade e veja que tipo de perfil deve ser evitado.
1. Amigos repetidos no Facebook
Receber uma nova solicitação de amizade no Facebook de alguém que já era seu amigo pode significar que a pessoa defez a amizade e, depois, decidiu retormar o contato. Porém, isso também pode indicar que alguém mal intencionado está usando uma "conta clonada" desse
O processo de contas clonadas envolve fazer amizade com uma pessoa, copiar seu perfil e depois bloqueá-la, enviando convites de amizade para todoso seus contatos. Desta forma, os criminosos conseguem acesso a uma vasta quantidade de informações de pessoas que costumam deixar seus dados restritos apenas para amigos — confiando que o perfil que a adicionou é de alguém próximo.
A empresa de segurança, fabricante do famoso antivírus NOD32, ainda destaca que até mesmo usuários mais cuidadosos com as suas configurações de privacidade podem ser alvos de golpes — já que hackers podem recorrer ao envio de links maliciosos (com golpes de phishing) por mensagem.
2. Seguidores do Pinterest: prêmios em troca de repins
Seguidores falsos na rede social podem ser identificados ao observar pins encurtados através de sites como o Bit.ly. Poucos pins — um ou dois, por exemplo — é outro indício de que o perfil pode não ser verdadeiro. A ESET alerta que, na verdade, esses links encurtados são feitos para levar o internauta a questionários construídos para coletar informações ou são contas que supostamente dão prêmios em troca de um “repin”. Em caso de dúvida, o indicado é não clicar no link.
3. Bots do Twitter que reagem a palavrões
Alguns spambots do Twitter foram desenhados para detectar quando um usuário tuíta uma palavra ofensiva. Em seguida, passam a seguir esta pessoa e retuítar o conteúdo, atraindo-a a segui-los de volta — dando eco à reclamação e gerando algum engajamento. Com isso, tem acesso ao envio de DMs (mensagens diretas) fechadas para amigos e passam a enviar mensagens com spam.
4. Falsos recrutadores no LinkedIn
Levando em conta a natureza do LinkedIn, um perfil na plataforma contém várias informações que são relevantes para criminosos que roubam identidades, como e-mail profissional, endereço e números de telefone dos inscritos no site de vagas.
Por esse motivo, aceitar qualquer conexão no LinkedIn não é uma boa ideia. Também é necessário ficar atento às ofertas de trabalho que parecem boas demais para serem reais. Falsos recrutadores podem usar essa tática com o objetivo de coletar dados pessoais ou de redirecionar as vítimas para páginas falsas com a intenção de roubar senhas ou implantar um malware.
5. Matches que dão presentes
Uma das táticas usadas em sites de relacionamento é usar perfis falsos, criados por engenharia social, para enganar usuários. O golpe normalmente envolve o envio de presentes virtuais para conquistar a confiança da vítima, o que é feito durante meses, com calma. Em seguida, contam falsas histórias e pedem favores que costumam envolver uma grande quantidade de dinheiro e, ao receber o valor pedido, desaparecem. A recomendação para os usuários desses serviços é desconfiar quando encontro ou pretendente parece bom demais para ser verdade.
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Via ESET
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