Drones à prova d’água tornaram-se realidade há pouco tempo, mas já fazem a cabeça de muita gente. Para além do típico desejo dos early adopters, o veículo traz uma série de aplicações que suas versões estritamente aéreas não conseguem desempenhar.

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Resgate e transporte de objetos no mar, pesquisas subaquáticas e salvamentos são algumas das possibilidades dos quadricópteros mergulhadores.

Ter um modelo do tipo também já deixou de ser algo de outro mundo. Quem está disposto a gastar pelo menos R$ 600 (valor convertido do dólar) pode ficar satisfeito, pois já existem vários modelos à venda. Veja o que é preciso saber sobre esses dispositivos que andam no ar e na água antes de comprar.

Drones à prova d'água já podem ser comprados (Foto: Divulgação/QuadH2O)

Para que servem?

A maior parte dos drones à prova d’água atuais é feita para quem pratica esportes radicais aquáticos, como jet ski e surfe. Os gadgets funcionam tal como os drones convencionais, porém, são fabricados com materiais resistentes a líquidos, como a fibra de epóxi. Por essa razão, esses devices podem voar sob chuva e neve e bem rentes a rios, mares e piscinas.

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Modelos como o Splash Drone são mais ousados e incorporam sistemas de transporte de objetos de um ponto a outro. Até o momento, os dispositivos comercializados suportam o peso equivalente a uma garrafinha de água.

A capacidade ainda é limitada, mas é justamente essa uma das aplicações mais promissoras para os drones aquáticos. Com a evolução desse índice, em breve os veículos não tripulados poderão ser usados para salvamentos no mar, causando menores riscos para a operação.

Splash Drone transporta objetos, porém o peso máximo é o equivalente a uma garrafinha d'água (Foto:Reprodução/Kickstarter)

Neste sentido, um dos mais avançados do momento é o Loon Copter, que consegue não apenas ficar na superfície, mas mergulhar e nadar. O drone, que foi desenvolvido na Universidade de Oakland, pode passar do ar para baixo d’água sem precisar de pausa. Os pesquisadores pretendem usá-lo para salvamentos e inspeções científicas subaquáticas, embora ainda sejam necessárias melhorias no aparelho.

Loon Copter, drone que pode nadar (Foto: Divulgação/Universidade de Oakland)

Onde comprar?

No Brasil é difícil encontrar drones à prova d’água, mas em muitos sites estrangeiros esses gadgets são encontrados facilmente. A Amazon, que entrega no país, tem vários modelos de diferentes faixas de preço. Os mais baratos custam a partir de US$ 149,99 (cerca de R$ 540, pela cotação atual), como é o caso do Hydrofoil Orak, da Parrot. O híbrido possui um casco hidrodinâmico, com design similar ao de um pequeno barco, que lhe permite navegar na água.

Para voar, basta retirar essa estrutura e alcançar voos de até 20 metros, a uma velocidade máxima de 18 km/h. Nas duas situações, o drone pode ser controlado via smartphone através do app, disponível para Android e iOS. O aparelho é equipado com câmera VGA (480 x 640 pixels) embutida e tem memória de 1 GB.

... alt="Mini drone Hydrofoil Orak (Foto: Divulgação/Parrot)" height="400" src="//s2.glbimg.com/DcttKqKVY8g1onKYchcEMJZjp1U=/695x0/s.glbimg.com/po/tt2/f/original/2016/04/19/4_1.jpg" width="695">Mini drone Hydrofoil Orak tem em sua estrutura parecida com um casco de um pequeno barco (Foto: Divulgação/Parrot)

Bem mais robusto, o QuadH2O dispensa mudanças na montagem ao passar do ar para água. O aparelho traz uma câmera Super HAD II CCD 550TVL, da Sony, mas pode ser acoplada à GoPro e outros modelos de action cam.

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O quadricóptero fica até 14 minutos no ar, graças a uma bateria de 4.000 mAh. Ele consegue chegar aos 72 km/h e pode ficar a uma distância de 1 km em relação ao controlador, que pode pilotar usando o controle remoto padrão ou o controlador Naza, da DJI.

Os consumidores podem comprar o QuadH2O de duas formas: a versão RTF (de “Ready to Fly”, ou pronto para voar), que custa US$ 2.895 (R$ 10.400); ou o kit para montar em casa, que sai a US$ 849 (R$ 3.050).

Kit para montar do drone QuadH2O (Foto: Divulgação/QuadH2O)


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