A tecnologia USB (ou Universal Serial Bus) simplificou a vida do usuário na hora de conectar dispositivos, já que permite a conexão entre periféricos sem a necessidade de desligar o computador. Ela usa o padrão Plug and Play (PnP) e permite transmitir e armazenar dados. Confira tudo sobre a sua história.

Além do armazenamento: conheça funções ‘pouco conhecidas’ do USB

USB: Conheça a história da tecnologia (Foto: Divulgação/Belkin)

O padrão USB foi desenvolvido em 1994, pelo consórcio USB-IF (USB Implementers forum), que contava com Microsoft, HP, Apple, Intel e outras. Atualmente, possui mais de 900 empresas associadas. A primeira versão da tecnologia, USB 0.7, surgiu em novembro de 1994 e o primeiro computador com portas USB foi o iMac G3, lançado em 1998, já com o padrão USB 1.0.

USB 1.0 e 1.1

O USB 1.0 foi lançado em janeiro de 1996, com velocidade máxima de transferência de 12 Mbps. Ele recebeu uma atualização em 1998, o USB 1.1, para corrigir problemas, e que também trouxe várias vantagens, como a unificação do tipo de interface utilizada para conectar periféricos. A versão 1.0 não falava sobre um conector padrão, mas apenas sobre especificações técnicas.

Por que um computador não funciona em 64bits? Comente no Fórum do TechTudo.

Mesmo nessa época, o USB 1.1 já era considerado lento, pois sua velocidade entre 1,5 e 12 Mbps deixava a desejar em comparação com o SCSI e principalmente com o FireWire, que oferecia alta velocidade. Por outro lado, o padrão trouxe um grande avanço em relação às portas seriais e na utilização de um conector padrão universal para periféricos.

USB 2.0

Diferença do USB 3.0, em azul, e 2.0 branco (Foto: Barbara Mannara/TechTudo)

O padrão USB recebeu a atualização para o 2.0 em abril de 2000, aumentando consideravelmente sua velocidade, passando a alcançar até 480 Mbps. Isso ajudou muito a popularizar a tenologia, que passou a ser utilizada em dispositivos que exigiam mais largura de banda, como HD externos, pendrives e até monitores, por exemplo.

Ao aumentar a velocidade, o USB 2.0 aumentou também o leque de utilidades, já que passou a ser uma boa opção para multimídia. Mesmo com a atualização para o USB 3.0, o padrão 2.0 continua a ser o mais versátil e comum até hoje, compatível com a maioria dos dispositivos.

USB 3.0

Pendrive USB 3.0 mais em conta da Sandisk (Foto: Divulgação/Sandisk)

O padrão USB 3.0, também chamado de USB SuperSpeed, foi lançado em setembro de 2009 e possui taxa de transferência de até 5 Gbps e um forneciment

... o de energia 80% maior em relação aos modelos anteriores. Ele é ideal para gadgets de alta performance, como pendrives e HDs mais velozes.

Outra mudança é a utilização de nove pinos, em vez dos quatro nas outras versões, proporcionando melhor controle no gerenciamento de energia e fluxo de dados. O padrão 3.0, que pode ser diferenciado dos outros pela cor azul, ainda é menos utilizado que o 2.0. Atualmente, muitos fabricantes oferecem soluções híbridas em seus dispositivos.

USB 3.1

Asus revelou novas placas com USB 3.1 (Foto: Divulgação/Asus)

O aguardado USB 3.1, anunciado em 2013 e lançado este ano, trouxe um importante avanço na performance em relação às versões anteriores. Ele chegou ao mercado com velocidade de até 10 Gbps, ou seja, taxa de transferência de até 1,2 GB por segundo, além de potência máxima de 100 W. Como ainda é muito recente, são poucos os aparelhos que já suportam o novo padrão.

USB-C

USB-C está presente apenas em computadores no momento, mas deve chegar aos celulares (Foto: Elson de Souza/TechTudo)

Outro padrão lançado recentemente é o USB-C (ou USB Type-C, ou Tipo-C), ainda desconhecido pela maioria dos usuários. Ele tem como principais destaques o tamanho compacto e o fato de ser reversível, permitindo ser encaixado em qualquer um dos lados. A versão conta com velocidade máxima de 10 Gbps e pode transmitir vídeos de alta resolução até em 4K.

 



>>> Veja o artigo completo no TechTudo

Sobre Gerência Imóveis

A primeira plataforma que conecta o proprietário à imobiliária e/ou corretor de imóveis com o foco em potencializar as vendas e torná-las mais seguras maximizando o tempo do corretor.