A Xiaomi lançou recentemente um smartphone premium de gama média da linha Mi CC, o Mi CC9 Pro. O mesmo smartphone foi disponibilizado nos mercados globais como o Mi Note 10. Os principais destaques dos smartphones são cinco sensores de câmera, uma bateria de 5.260mAh e um fantástico altifalante. Ora colocar tudo isto num corpo fino foi um desafio conforme revela o vídeo da desmontagem.
Desmontaram o Mi CC9 Pro! Afinal que segredos esconde?
Assim que o painel de vidro traseiro é retirado, podemos ver que existem algumas camadas de componentes que incluem a antena NFC, uma folha de grafite para espalhar o calor do chipset e uma cobertura adicional para as câmeras.
Nessa cobertura está o flash LED e o sistema de focagem automática a laser, juntamente com um sensor de luz ambiente para ajustar a temperatura de cor da câmera. Depois, há uma configuração de câmera penta e, como podemos ver, o sensor de 108 megapixéis é bem grande e esse módulo é uma versão personalizada do sensor ISOCELL HMX da Samsung.
A primeira lente no sistema de câmera frontal do smartphone é uma super teleobjetiva de 5 megapixéis e assistida por estabilização ótica de 4 eixos que suporta zoom óptico de 5x, zoom híbrido de 10x e zoom híbrido de 50x. A seguir, está um sensor para fotografias de retrato com 12 megapixéis. O terceiro sensor é o principal. Assim, tem 108 megapixéis e é da Samsung, com abertura f/1.7 e estabilização ótica de 4 eixos. A seguir, está o ultra grande angular de 20 megapixéis com campo de visão de 117 graus. O quinto é uma lente macro de 2 megapixéis com uma distância focal de 1,5 cm.
Finalmente, chegando à motherboard, podemos ver o processador Qualcomm Snapdragon 730G, juntamente com a memória LPDDR4X, armazenamento UFS 2.1 e vários outros chips, incluindo o responsável pelo carregamento rápido de 30W.
Curiosamente, a Xiaomi conseguiu instalar uma bateria de 5.260mAh no smartphone, sem recorrer às bateria em forma de L, como outros fabricantes usam. Para quem não sabe, a Apple usou uma bateria de 4.000mAh em forma de L para o iPhone 11 Pro Max.
Entretanto, abaixo da bateria, está o altifalante e a saída para auscultadores de 3,5 mm. No entanto, com todos estes componentes, não há espaço para o sensor de impressões digitais tradicional integrado no ecrã. Dito isto, a empresa optou por integrar leitor ultrafino com apenas 0,3 mm de espessura e possibilitado por uma micro-lente com tecnologia de micro-colimação.
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