Os preços dos novos celulares da Xiaomi começam em R$ 699 e podem chegar a R$ 2.699, de acordo com o site oficial de uma rede varejista. Apesar do lançamento marcado para 17h em São Paulo, a página de vendas parece ter se antecipado. Com isso, ficam confirmadas as chegadas do Redmi Go, Redmi 7, Redmi Note 7 Pro e Mi 8 Lite.

Também é esperado que o Xiaomi Mi 9 chegue ao varejo nacional, um dos pontos levantados nesta segunda-feira (20) em uma transmissão ao vivo no perfil do TechTudo no Facebook.

O lançamento de hoje à tarde deve marcar o verdadeiro retorno da Xiaomi ao território nacional. A gigante chinesa fez uma incursão em 2015 com recursos próprios e deixou o mercado cerca de um ano e meio depois, após enfrentar uma série de dificuldades. Desta vez, a atividade se dá por meio de uma parceria com a DL Eletrônicos, empresa de Minas Gerais e que tem escritório em São Paulo.

Redmi Go

Mais barato dentre os produtos estreando no país, o Redmi Go tem este nome por causa do sistema Android Go 8.1, edição mais leve da plataforma, livre de uma penca de recursos – dentre eles muitos voltados para o segmento corporativo.

O smartphone traz tela de 5,0 polegadas com bordas espessas na extremidades superior e inferior. A resolução é HD (1280 x 720 pixels). A ficha técnica inclui ainda armazenamento de 16 GB. O modelo aparece no catálogo online por R$ 699 e em duas cores: azul e preto.

Redmi 7

O Redmi 7 sai a R$ 1.299 (32 GB) ou R$ 1.499 (64 GB), sendo indicado para quem busca display com maior aproveitamento – são 6,26 polegadas, resolução HD+ (1520 x 720 pixels) e câmera frontal alojada num notch que lembra o Moto G7. A tela conta ainda com proteção Gorilla Glass 5 contra pancadas e arranhões.

O hardware do Redmi 7 está no mesmo nível de outros smartphones intermediários. O processador Snapdragon 632 é um octa-core com velocidade máxima de 1,8 GHz que opera em conjunto com memória RAM de 3 GB. O kit fotográfico oferece câmera principal de 12 megapixels + 2 megapixels (auxiliar), enquanto a frontal tira selfies de 8 megapixels.

A Xiaomi aposta no Android 9 (Pie), mais recente do Google, com interface MIUI, criada pelos chineses com alguns recursos adicionais. A título de curiosidade, o Redmi 7 custa no mercado chinês o equivalente a R$ 405 pela edição mais básica.

Redmi Note 7

Mais avançado, o Redmi Note 7 tem a proposta de tirar fotos excelentes devido à câmera dupla e à inteligência artificial utilizada para otimizar cenas. São dois sensores, um com 48 megapixels e outro com 5 megapixels. O hardware fica completo com processador Snapdragon 660, um chip octa-core da Qualcomm que alcança velocidade de 2,2 GHz; memória RAM de 4GB; e armazenamento de 64 GB.

O smartphone somente na cor preta aparece no site da Pernambucanas por R$ 2.099. Consumidores chineses adquirem o mesmo item pelo equivalente a R$ 580. Em outras palavras, é possível dizer que o telefone desembarca no Brasil por ao menos o triplo do preço, o que pode decepcionar parcela dos eventuais clientes.

Xiaomi Mi 8 Lite

Lançamento de 2018, o Xiaomi Mi 8 Lite tem preço sugerido de R$ 2.699 também na rede varejista. O modelo chama a atenção pelo recorte na tela que lembra o iPhone X. A Pernambucanas destaca o sistema MIUI em português do Brasil. A interface criada pelos chineses tem como base o Android 8.1 (Oreo), edição mais antiga do que a disponível hoje a todos os fabricantes.

Sua ficha técnica inclui processador Snapdragon 660, um octa-core com velocidade máxima de 2,2 GHz, rodando em conjunto com memória RAM de 4 GB. O armazenamento de 64 GB pode ser complementa

... do com cartão de memória microSD.

Anatel, garantia e MIUI global

Segundo a Pernambucanas, todos os itens passaram por certificação e homologação da Agência Nacional de Telecomunicações. Isto quer dizer que podem operar na rede nacional de telefonia. A situação difere de alguns smartphones da marca Xiaomi trazidos ao país de forma independente, muitas vezes sem autorização da Anatel – são equipamentos considerados parte do mercado cinza, suscetíveis à devolução ao exterior caso cheguem via Correios.

A própria DL esclareceu em ocasiões passadas que somente os celulares divulgados nos canais oficiais são fruto da parceria entre ela e a gigante chinesa. Os demais não têm direito a assistência técnica, por exemplo. Também não se sabe se rodam a “versão global” da MIUI, disponibilizada pela Xiaomi para clientes de fora da China, onde é aplicado outro modelo.

Consultada pelo TechTudo, a DL Eletrônicos não comentou os valores que caíram na rede antes da hora.

O jornalista viajou a convite da DL Eletrônicos.



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