Após a Wi-Fi Alliance se pronunciar sobre falhas graves no protocolo WPA e WPA2 de Internet sem fio é a vez de gigantes de tecnologia se posicionarem sobre a vulnerabilidade que afeta todos os tipos de dispositivos conectados por meio desse tipo de rede. A brecha permite que atacantes acessem o tráfego de uma rede Wi-Fi e interceptem informações. Em alguns casos, podem até mesmo modificar pacotes e injetar malware em sites. Segundo dois pesquisadores belgas, responsáveis pela descoberta, Android, Linux, Windows, macOS e iOS são afetados pela falha.
Mais cedo, o grupo Wi-Fi Alliance, agradeceu ao trabalho da dupla Mathy Vanhoef e Frank Piessens, da KU Leuven, e disse que o problema pode ser resolvido através de atualizações de software. Sobre esses updates que estão chegando novidades.
A Microsoft disse que já corrigiu o problema para clientes que executam versões suportadas do Windows. Ou seja, do velho Windows 7 (com suporte estentido até 2020) em diante. "Lançamos uma atualização de segurança para resolver esse problema", diz um porta-voz da Microsoft ao TechTudo nesta segunda-feira (16).
"A Microsoft liberou atualizações de segurança no dia 10 de outubro e os consumidores que mantêm o Windows Update habilitado estão protegidos automaticamente. Nós fizemos a atualização para proteger os nossos consumidores o mais rápido possível, mas como parceiros responsáveis da indústria, optamos por segurar a divulgação até que outros fornecedores pudessem desenvolver e divulgar as suas
"Os clientes que aplicarem a atualização ou que tiverem as atualizações automáticas ativadas nos computadores estarão protegidos. Continuamos a encorajar os clientes a ativar atualizações automáticas para garantir que estejam protegidos", completou a companhia em comunicado para o The Verge.
Já o Google, responsável pelo Android — afetado de forma ainda mais grave pela brecha, permitindo que os invasores manipulem e injetem códigos maliciosos em sites — prometeu uma correção para dispositivos afetados apenas "nas próximas semanas". Os celulares da linha Pixel, do próprio Google, serão os primeiros a receber correções como patch de segurança até o dia 6 de novembro de 2017, mas outros aparelhos devem receber os updates de maneira mais atrasada.
A dupla de pesquisadores belga que descobriu o problema de segurança apontou que 41% dos dispositivos Android rodam versões do sistema operacional móvel vulneráveis a uma variante "excepcionalmente devastadora" do ataque e que levará tempo para corrigir dispositivos antigos. A Apple ainda não esclareceu se as versões mais recentes do MacOS e do iOS são vulneráveis à brecha do WPA2.
Via The Verge
Tem dúvidas sobre segurança digital? Comente no Fórum do TechTudo.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Problemas com o Terra? Provedor de e-mail está fora do ar
- Como agrupar as notificações do iOS por aplicativo?
- ReSpeaker possibilita interação por voz com diversos objetos e aparelhos
- Overwatch League Season 2: line up e estatísticas dos times finalistas
- BlizzCon 2017: veja algumas curiosidades do evento
- HP Spectre 13.3 ou MacBook: descubra qual é o melhor superfino
- Watch Dogs 2, DLCs: o que esperar da conferência da Ubisoft na E3 2016
- Museu do Amanhã compara moda da cerveja artesanal com código aberto
- O que significa Instagram? Veja a origem dos nomes de redes sociais
- São Paulo x Rentistas ao vivo: onde assistir ao jogo da Libertadores
- Dome para GoPro: veja a lista com opções para comprar no Brasil
- Nova tecnologia pode recarregar celular via wireless dentro de carros
- Halo Master Chief Collection: veja dicas para mandar bem no modo online
- Mensagem de Ano Novo: como criar um cartão de 'Feliz 2020' online
- Capas de Facebook criativas: como fazer uma imagem no Canva
- Como tirar fotos animadas no estilo Live Photos com o Galaxy S7
- Como baixar suas fotos do Orkut direto para o Orkuti
- Como saber quem deixou de te seguir no Instagram com cinco apps grátis
- O que é CCXP 2019? Saiba tudo do app #WarnerNaCCXP
- O que é Skeelo ebook? App tem assinatura de livros digitais