Muitos brasileiros sonham em ter o seu próprio imóvel, seja ele uma casa ou um apartamento, para passar boa parte da sua vida e curtir bons momentos com a família. No entanto, antes da compra é necessário saber um pouco sobre cada tipo de financiamento imobiliário, para entender qual deles está mais de acordo com o orçamento e as preferências do comprador e de sua família. Para conhecer mais sobre os diferentes tipos de financiamento, leia o artigo a seguir!
O que é o Sistema Financeiro de Habitação (SFH)?
Esse é um tipo de financiamento feito pelo Governo Federal, e é garantido através dos recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos) e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O SFH rege a maior parte dos financiamentos imobiliários que ocorrem no Brasil e, para que ele aconteça, é necessário que o valor máximo de avaliação do imóvel seja de R$750 mil em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Nos demais Estados, o valor máximo é R$650 mil.
O valor máximo de concessão, por sua vez, é de R$585 mil, sendo que a parcela não deve comprometer mais do que 30% da renda daquele que está comprando o imóvel. Também é importante frisar que a compra deve ser realizada apenas por pessoa física, e que o prazo para quitar a dívida é de 420 meses, ou seja, 35 anos. Além disso, as taxas de juros são de 12%, no máximo.
O que é o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)?
Também desenvolvido pelo Governo Federal, essa modalidade foi criada para servir de complemento ao SFH, visto que ela foca mutuários que têm necessidades específicas. Pelo fato do risco ser maior que do Sistema Financeiro de Habitação, os juros são maiores e variáveis.
Para adquirir esse financiamento, não existe um valor máximo de avaliação do apartamento, ao mesmo tempo que também não precisa haver um limite da renda comprometida. O valor de concessão varia entre 80% e 90%. A compra pode ser realizada tanto por pessoa física quanto jurídica, e o prazo para quitar a dívida é o mesmo que o do SFH: 420 meses.
Como funciona o Minha Casa Minha Vida?
Criado em 2009 como uma iniciativa do Governo Federal, o Minha Casa Minha Vida visa o acesso à aquisição da casa própria pelas famílias brasileiras de baixa renda e as que recebem até R$5.000 por mês. Esse programa está dividido em duas modalidades:
- Famílias que ganham até R$1.600 por mês: é possível obter um financiamento do governo para até 95% do valor total da casa, sendo que as taxas de juros são reduzidas. O mínimo que se paga em cada parcela é R$25, e o prazo máximo para quitar a dívida é de 10 anos. É uma ótima maneira de financiamento para as famílias de baixa renda, porque seria muito difícil conseguir um financiamento parecido como esse no mercado.
- Famílias que ganham até R$5.000 por mês: o governo não subsidia o valor da habitação, mas os juros também são baixos. Além disso, os beneficiados podem quitar a dívida em até 30 anos.
O que é o crédito imobiliário para servidor público?
Pensando em ampliar o poder de compra dos servidores inativos e ativos, o governo criou essa modalidade para facilitar que esses profissionais adquiram o crédito imobiliário. Dessa forma, através do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, é possível que os funcionários públicos consigam financiar um imóvel com juros a partir de 5%, podendo ser amortizados em 180 meses. Há Estados que disponibilizam programas próprios através de bancos conveniados. A Casa Paulista, por exemplo, auxilia os funcionários de São Paulo.
Como as prestações são calculadas?
Muitos fatores influenciam na hora de calcular uma parcela. Por exemplo, quando alguma prestação ocorre pelo SFH, são levados em conta o seguro de DFI (Danos Físicos ao Imóvel), seguro de MIP (Morte e Invalidez Permanente), taxas de juros, amortização da dívida, correção monetária e taxas de administração.
O que é amortização de parcelas?
Os bancos e instituições financeiras contam com três sistemas para quitação de dívidas de financiamentos. São elas:
- SAC (Sistema de Amortização Constante): a taxa de amortização continua fixa, enquanto os juros são minimizados. Ou seja, as prestações podem ser consideradas como decrescentes.
- SACRE (Sistema de Amortização Decrescente): a taxa de amortização cresce, e os juros caem, sendo que as prestações são fixas.
Para que o consumidor escolha qual o melhor tipo de financiamento imobiliário para ele e sua família, é necessário analisar muito bem os detalhes de cada um, bem como as taxas de juros e tempo para quitação da dívida.
Como foi o financiamento do seu imóvel? Tem alguma dúvida sobre o assunto? Conte para a gente nos comentários!
Mais Artigos...
- Mesmo imóvel com preços diferentes: o que fazer?
- 5 dicas para você sair do vermelho e comprar seu imóvel em 2018
- De casa nova: como se planejar para trocar de apartamento
- Como declarar imóveis no IR?
- Imóvel usado: 6 problemas que você precisa ficar de olho
- 4 dicas para não ter problemas na hora de comprar um imóvel
- 7 dicas para economizar e comprar o seu apartamento
- 7 vantagens de alugar uma casa de condomínio
- Saiba como fazer um financiamento da Caixa
- É possível financiar terreno residencial?
- Apartamento financiado: 5 dicas para otimizar as finanças
- Quer organizar um chá de casa nova? Veja essas 4 dicas!
- IPTU, dicas para pagar sem entrar no vermelho.
- Guias Práticos – Locação – Garantias Locatícias
- Terceira fase do Minha Casa Minha Vida: confira as novidades
- Como diminuir riscos em uma obra
- 5 Direitos do consumidor na compra de um Imóvel
- Casas à venda no Morumbi: more perto de polos econômicos
- Vale a pena alugar o seu imóvel em curtas temporadas?
- Nova norma da ABNT muda regras para reformas em imóveis