O Mavic Air é o novo drone compacto da DJI para profissionais e amadores lançado em janeiro de 2018. Equipado com câmera 4K e com especificações de voo interessantes, o modelo chegou com recursos inéditos para tornar o controle mais acessível e seguro. Seu design lembra o Spark, outra alternativa entre drones de pequeno porte da marca – o que deve deixar usuários em dúvida sobre qual dos dois escolher.
O novo produto tem preço de US$ 799 (R$ 2.500, em conversão direta) nos Estados Unidos. O lançamento está confirmado para março no Brasil, mas ainda sem valor definido. Já o DJI Spark está à venda no país por, aproximadamente, R$ 1.900. No comparativo de ficha técnica a seguir, você descobre as diferenças e semelhanças entre as especificações do Air e do Spark.
Design
O Mavic Air está disponível em três versões: preta, branca e vermelha. O Spark leva a vantagem neste quesito com mais opções de cores: azul, vermelho, verde, branco e amarelo.
No entanto, o grande diferencial de design entre os dois drones está no fato de que o Mavic Air tem braços retráteis – o que torna possível recolher as hélices do aparelho. A novidade deve torná-lo mais compacto e até facilitar o transporte do dispositivo em mochilas, por exemplo. O Spark, por outro lado, não oferece recurso do tipo.
Apesar de ser possível dobrá-lo, o Mavic Air é um pouco mais pesado, com 430 gramas – contra 300 do Spark.
Especificações e recursos de voo
Embora mais pesado, o Mavic Air voa mais e por mais tempo do que o Spark. Segundo a DJI, o Air deve operar por até 21 minutos, contra 16 no Spark. Além disso, o Air tem transmissores mais potentes e que podem elevar a cobertura do controle remoto para um raio de 4 km, contra apenas 2 km do Spark.
O Air ainda atinge velocidades maiores e pode alcançar 67 km/h contra 49 km/h do rival. Outra vantagem do novo drone está no teto de voo: são 5 mil metros de altitude máxima para o Mavic Air contra 4 mil do Spark.
Controle e funções
O Mavic Air também é superior em relação às funcionalidades de voo. O novo modelo conta com um sistema que auxilia o piloto em ambientes de difícil navegação, inclusive com a capacidade de assumir o controle automaticamente para evitar colisões.
Enquanto o Spark detecta obstáculos a uma distância de cinco metros, o Mavic Air percebe elementos a 20 metros de distância – característica que deve aumentar o tempo hábil para uma manobra de correção.
Apesar de atingirem velocidades diferentes, os dois drones podem voar de forma estável contra ventos de até 35 km/h.
De resto, os dois aparelhos têm suporte a GPS para localização em tempo real e para uso da funcionalidade de “voltar para casa”, em que o drone pode voar sozinho de volta ao ponto de saída. Por fim, ambos funcionam com controle remoto e também contam com recurso que permite controle a partir de gestos.
Câmera
No quesito filmagem, a grande diferença a favor do Mavic Air é a capacidade de gravar vídeos em 4K a 30 FPS – capacidade ausente no Spark, que está limitado a gravações de resolução Full HD. Do ponto de vista fotográfico, os dois drones oferecem resultados semelhantes com câmeras capazes de registros de até 12 megapixels.
A vantagem do Air é a capacidade de aplicar HDR às fotos, o que deve resultar em imagens mais nítidas e equilibradas em zonas claras e escuras. Além disso, a montagem da câmera do Mavic Air permite movimento em três eixos, enquanto a do Spark possibilita apenas dois. O resultado é a possibilidade de composições mais elaboradas no Air, já que você pode mover a lente para cobrir mais ângulos e enquadrar melhor suas cenas.
Os dois drones contam com o recurso QuickShot da DJI, que consiste em um conjunto de movimentos pré-definidos para a gravação de imagens. Um modo inédito e exclusivo do Air chama-se “Boomerang”. Nele, o dispositivo faz uma manobra de ir e voltar sobre um ponto de interesse para produzir um vídeo com efeito divertido. O Mavic Air tem dois modos extras para o QuickShot, enquanto o Spark possui somente dois.
Outro recurso de imagem comum aos dois aparelhos é o ActiveTrack, que faz o drone seguir um objeto ou pessoa para a captura de fotos e vídeo. Entretanto, a DJI afirma que a função foi aprimorada no Air. Agora, o modelo pode acompanhar usuários que se movem em alta velocidade (como ciclistas), além de conseguir mapear mais de um objeto ao mesmo tempo.
Outra exclusividade do Mavic Air é o recurso Sphere, que, no intervalo de um minuto, faz uma colagem de 25 fotos para criar uma imagem panorâmica de 32 megapixels.
Preço e disponibilidade
A DJI confirmou o lançamento do Mavic Air no mercado brasileiro: o drone desembarca por aqui em março. Apesar dessa informação, ainda não há preço definido para o aparelho.
No entanto, nos Estados Unidos, onde o produto já está em pré-venda, o Mavic Air custa a partir de US$ 799 (R$ 2.500, em conversão direta e sem impostos). Já o DJI Spark tem o preço mais em conta e pode ser encontrado na faixa dos R$ 1.900.
Custo-benefício
Como vimos, o DJI Mavic Air é um drone superior em todos os aspectos: voa mais rápido e longe, fica no ar por mais tempo, tem câmera melhor, além de recursos de voo avançados que tornam seu controle fácil e seguro. Sob esse ponto de vista, mas ignorando o preço, não há dúvida de que o novo drone compacto da DJI é melhor do que o Spark.
Entretanto, seu valor pode desanimar consumidores interessados em um drone pequeno. Por US$ 799 no exterior, o Mavic Air tem tudo para chegar ao Brasil com valores salgados em comparação com o Spark. Resumindo: o modelo anterior custa menos de R$ 2 mil e ainda está entre as opções mais interessantes do mercado para quem precisa de drone portátil.
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