A Intel anunciou na última segunda-feira (10) que vai disponibilizar versões dos processadores Xeon para notebooks. A linha, tradicionalmente voltada para workstations e servidores, será levada aos portáteis com o Xeon E3 1500M v5, construído a partir do mesmo processo de fabricação em 14 nm aplicado na arquitetura Skylake.
Poderosos Intel Xeon vão deixar a exclusividade dos desktops e servidores para rodar os próximos notebooks (Foto: Divulgação/Intel)
Segundo um post no blog oficial da Intel, a chegada dos Xeon aos notebooks vai trazer não apenas o poder de processamento dessas CPUs voltadas para trabalho pesado, como recursos que dificilmente estão acessíveis a usuários domésticos. Ferramentas como corretor de erros ativo, medidas de segurança em nível de hardware e até suporte a interface Thunderbolt 3 serão padrão da primeira edição da linha Xeon para notebooks.
Na postagem, a Intel explica que, além de fabricar o chip e disponibilizá-lo aos fabricantes de notebooks, haverá um envolvimento grande por parte da gigante dos semicondutores no sentido de prestar suporte e homologação para ferramentas e softwares que sejam desenvolvidos para tirar partido dos Xeon na versão notebook.
A Intel não detalhou as configurações que o Xeon E3 1500M v5 oferecerá, mas a expectativa é que os processadores apresentem performance bastante interessante no seguimento de notebooks. Há versões da linha Xeon com até 18 núcleos. Embora seja bastante difícil imaginar um processador desse tamanho e dissipação de calor em uma máquina portátil, é possível que a Intel opte por modelos meno
... res, de quatro, seis ou oito núcleos.
Em virtude do fato de que processadores Xeon tendem a ser muito robustos, é possível que essas CPUs tenham um perfil menos econômico do que os processadores Core i e acabem sendo adotados para uso em workstations móveis e notebooks voltados para profissionais da área de TI. A Intel não detalhou datas para a chegada dos primeiros notebooks com CPUs Xeon ao mercado.
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Poderosos Intel Xeon vão deixar a exclusividade dos desktops e servidores para rodar os próximos notebooks (Foto: Divulgação/Intel)