A tecnologia evoluiu muito nos últimos 10 anos. De TVs com resolução 4K e 8K a assistentes de voz que ajudam nas tarefas do dia a dia, os eletrônicos lançados na década são hoje bastante utilizados pelo mundo. Além disso, também aconteceram lançamentos de hardware, como as CPUs Core i e Ryzen, de Intel e AMD, que foram determinantes para PCs mais rápidos e fluidos nos dias de hoje, além de outros exemplos mais recentes como o chip Apple M1, que promete um salto de performance. Confira a seguir oito grandes lançamentos que marcaram os últimos 10 anos.
O TechTudo comemora 10 anos em dezembro de 2020! Desde o seu surgimento, em 2010, o site vem descomplicando a tecnologia para você e assim se consolidou como o maior portal de technology news do Brasil, segundo a Comscore. Para comemorar a data, o site lança uma série especial para relembrarmos como a tecnologia evoluiu nesse tempo. E conte com o TT para descobrirmos juntos o que nos aguarda pelos próximos anos!
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1. TVs QLED e OLED
Em 2013, Samsung e LG apresentaram durante a CES o que viria a ser uma tendência no segmento das TVs de alta definição. Com os painéis OLED, trazendo diodos orgânicos com emissão própria de luz, os novos displays passaram a apresentar uma maior qualidade de imagem, com cores mais vibrantes e contraste mais fidedigno.
Enquanto marcas como LG e Sony apostam no OLED como padrão nos displays de alto desempenho, a Samsung investiu na tecnologia QLED, de pontos quânticos, que promete, além de uma qualidade de imagem superior, uma maior vida útil dos equipamentos. Esse tipo de tela também é utilizado por outras fabricantes, incluindo a TCL.
Evidentemente, a evolução das tecnologias permitiu não só que houvesse um ganho substancial em relação à qualidade de imagem frente às TVs de LED, mas também tornou possível a apresentação de display curvos e até mesmo modelos com telas dobráveis.
2. TVs 4K e 8K
Atualmente, quem busca um novo televisor muito provavelmente vai acabar adquirindo um modelo 4K, já que a resolução, lançada em meados de 2012 para o usuário final, tornou-se um padrão de alta qualidade para filmes, games e até mesmo alguns serviços de streaming.
Ainda em 2012, o 8K foi testado de maneira experimental em transmissões das Olimpíadas de Londres, mas só a partir de 2018 começaram a aparecer os primeiros modelos comerciais com a resolução. O conteúdo em 8K ainda é escasso, apesar de novos consoles como Playstation 5 (PS5) e Xbox Series X, já lançados no Brasil, já possuem tecnologia para reproduzir conteúdos em 8K.
3. Fones totalmente sem fios e AirPods
A popularização dos smartphones impulsionou também o consumo de periféricos como fones de ouvido, que só apareceram em versões completamente wireless via Bluetooth na IFA de 2015, com o modelo W800BT da fabricante Onkyo.
Já em 2016, foi a vez da Apple lançar seus fones totalmente sem fio: os AirPods, que rapidamente se tornaram uma referência no segmento. Assim como aconteceu com os iPhones e iPads, os AirPods se tornaram tendência, e hoje muitos modelos procuram ser alternativas mais em conta para os fones da maçã.
4. Intel Core e gráficos integrados
O ano de 2010 foi de grande importância para Intel, que revelou a primeira geração dos processadores Intel Core, que, na oportunidade, traziam o então inovador processo de fabricação em 32 nm. A nomenclatura Core i3, Core i5 e Core i7 é utilizada até hoje, com a adição do Intel Core i9 ao line-up em 2017.
Os Intel Core traziam como novidade mais núcleos com a tecnologia Hyper Threading nos Core i5 e Core i7, além de uma solução de vídeo integrado – até então, inédita. Atualmente, a Intel já apresentou os chips de décima primeira geração (Tiger Lake), que por sua vez devem utilizar o processo de fabricação em 10 nm.
5. Nvidia Turing e Ray Tracing
A Nvidia é líder no segmento de GPUs há muitos anos, mas, em 2018, a empresa apresentou sua nova arquitetura Turing, que prometia ganhos de até 40% em relação à geração anterior Pascal. Além de trazer mais performance que os modelos de gerações anteriores, as placas traziam as inovadoras e até então exclusivas tecnologias de Ray Tracing e DLSS. Enquanto a primeira otimiza os efeitos de iluminação nos jogos, a segunda permite exibir imagens em resoluções mais altas com menor trabalho por parte do componente.
O Ray Tracing se tornou uma tendência no mercado, de modo que a concorrente da Nvidia, AMD, passou a oferecer o recurso em suas placas com tecnologia RDNA2, que chegaram ao mercado inicialmente embarcadas nos consoles de nova geração. Recentemente, foram lançadas as Radeon RX 6000, já com núcleos específicos para isso.
6. Apple M1
Depois de muitos anos utilizando processadores Intel em seus modelos de Macbook, a Apple apresentou em 2020 seu chip M1 de arquitetura ARM, que chegou ao Brasil em dezembro do mesmo ano com os MacBook Air, MacBook Pro e Mac Mini.
A arquitetura ARM se destaca principalmente pelo foco em eficiência energética, mas, segundo a Apple, seus novos processadores vão entregar maior autonomia e muito desempenho e velocidade de processamento e gráficos. Segundo a fabricante, os novos chips M1 podem oferecer até três vezes mais desempenho que os processadores Intel utilizados anteriormente.
7. AMD Ryzen e arquitetura Zen
A arquitetura Zen, que deu origem aos processadores AMD Ryzen com soquete AM4 (utilizado até hoje nos novos processadores AMD), representou em 2016 uma nova página na história do embate entre Intel e AMD no mercado de chips de computadores. A AMD não vinha tão bem nos segmentos mais avançados e prometia voltar a competir com sua rival na nova geração de chips.
A principal diferença foi trazer um maior número de núcleos e threads, além de melhor TDP quando comparado ao que era oferecido na então defasada arquitetura Bulldozer. Destaque para o Ryzen 5 1600, que apresentou um custo benefício muito interessante na época e pressionou a Intel a incluir mais núcleos na geração seguinte dos Core i5. Hoje, a linha está em sua quarta geração para notebooks e PCs – nesses, com nomenclatura de quinta.
8. Amazon Alexa, Google Assistente e Siri
Alexa, Google Assistente e Siri fazem parte da rotina de diversos usuários atualmente, assim como outros assistentes de voz. Seja em smartphones ou caixas de som inteligentes, essa é uma forma rápida e prática de tirar dúvidas, programar alarmes ou até mesmo controlar luzes, plugues e outros dispositivos conectados pela casa.
Há 10 anos nenhum deles era utilizado, sendo que a Siri chegou ainda em 2011, no iPhone 4S, apesar de ter seu conceito pensado ainda no final da década de 80. Em 2012 foi a vez do Google apresentar seu assistente Google Now – mais tarde evoluindo para Google Assistente, no Android 6, que naquele ano ganhou prêmio de inovação do ano da revista norte-americana Popular Science.
Já a assistente Alexa, da Amazon, chegou apenas em 2014 com a primeira geração das caixinhas Echo. Atualmente as assistentes estão em smartphones, speakers, TVs e medias centers. Vale ainda uma menção à assistente Cortana da Microsoft, que resiste no sistema operacional da empresa.
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