Extensões são úteis para adicionar funções ao navegador, mas também podem trazer perigos ao usuário. Segundo especialistas em segurança, esses softwares apresentam algumas das mesmas possibilidades de dano do que qualquer outro programa baixado diretamente na Internet, por isso requerem os mesmos cuidados. Dependendo da loja, um plugin baixado pode prejudicar o funcionamento dos sites visitados e, em situações mais sérias, até roubar dados pessoais, como senhas e login de redes sociais.
Uma pesquisa desenvolvida pela empresa de segurança Awake Security divulgada em junho mostrou, por exemplo, como mais de 100 extensões driblaram as defesas da Chrome Web Store e atingiram mais de 32 milhões de vítimas. Segundo o estudo, os hackers exibiam uma versão diferente do código sempre que havia uma inspeção por robôs do Google. No entanto, os usuários de Chrome não são os únicos afetados por esse tipo de truque. Veja, a seguir, sete riscos de instalar extensões no Chrome, Firefox, Edge, Opera, Safari e outros navegadores.
Quer comprar celular, TV e outros produtos com desconto? Conheça o Compare TechTudo
1. Baixar malware no dispositivo
O principal perigo de baixar extensões é abrir caminho para vírus afetarem o computador. Embora Google, Microsoft, Apple e outras empresas verifiquem irregularidades periodicamente, hackers usam diversos truques para esconder malware em plugins aparentemente inofensivos. Uma das estratégias é abordar desenvolvedores de extensões legítimas e fazer uma oferta para comprá-las. Muitos usuários, portanto, podem virar alvo de ataques cibernéticos do dia para a noite sem saber que o motivo é a troca de dono de um plugin que já estavam acostumados a usar.
Recentemente, o Google removeu da loja do Chrome quatro extensões descobertas pelos especialistas da Gigamon que instalavam um código malicioso que fazia o usuário clicar em anúncios automaticamente. Para se disfarçar, elas traziam funções corriqueiras, como lembrete e até aumento de segurança com HTTPS.
2. Espionar o usuário
Um plugin que se converte em um software perigoso ao longo do tempo também pode ter acesso a arquivos do usuário. Entre a centena de extensões descobertas pela Awake Security estavam algumas voltadas para espionar empresas que se mantinham em busca de documentos sigilosos compartilhados na rede. O objetivo do criminoso pode envolver, por exemplo, a prática de extorsão com ameaça de publicação de algo pessoal ou valioso para uma companhia.
Veja também: Quatro dicas para proteger suas informações online
3. Acessar dados pessoais
Mesmo que não cheguem a praticar espionagem, algumas extensões podem ser bastante invasivas. Como plugins não costumam gerar muitos retornos financeiros aos desenvolvedores, é comum que alguns optem por coletar dados com ideia de vende-los para uma empresa de marketing digital.
Foi o caso, por exemplo, do Web of Trust, um plugin compatível com os principais navegadores do mercado que foi flagrado por especialistas vendendo os dados coletados para terceiros. Entre as informações estariam coisas como histórico de sites visitados, tempo de uso, especificações do navegador e do computador, entre outros dados cujo compartilhamento fere a privacidade do usuário.
4. Exibir propagandas intrusivas
Outras extensões podem não roubar os dados para empresas de propaganda, mas podem estar infectados com adware. Quando surgem muitos pop-ups na tela, é sempre recomendável verificar se o problema não passou a ocorrer quando um determinado plugin de navegador foi instalado. Felizmente, essa publicidade invasiva tende a ser mais fácil de ser removida, pois, em geral, só requer desinstalar a extensão. Quando
5. Roubar senhas
Um dos perigos mais sérios com extensões é o roubo de senhas dos mais variados serviços, principalmente financeiros. Em abril, o Google removeu 49 extensões capazes de interceptar a chave de acesso de carteiras de criptomoedas. Os plugins podem gravar o que é digitado no teclado, exibir tela de entrada falsa para fazer o usuário entregar a senha sem saber ou até bisbilhotar a área de transferências para obter tudo o que é copiado com o Ctrl+C. Outras extensões com comportamento similar já também apareceram no passado com foco em Internet Banking.
6. Quebrar elementos de sites acessados
Mesmo não sendo criminosa, uma extensão que não foi bem desenvolvida pode também prejudicar o carregamento de sites. Esse tipo de comportamento costuma ocorrer, por exemplo, com bloqueadores de anúncios. O resultado pode ser uma loja online que não mostra botões corretamente ou apresenta erros no checkout. Em outros sites um plugin pode esconder certos conteúdos equivocadamente, como vídeos e imagens que não são de publicidade.
7. Deixar o navegador lento
Quando não provoca lentidão, uma extensão mal feita pode consumir muita memória RAM e deixar o PC mais lento. A vantagem é que, pelo menos no Chrome, é possível verificar facilmente se o computador devagar é culpa de um plugin. Basta abrir o gerenciador de tarefas do navegador e ver se algum está consumindo muitos recursos. Desinstalar a extensão costuma resolver casos como esse.
Como se proteger
Segundo especialistas em segurança, as precauções contra problemas com extensões passam principalmente por baixar apenas na loja oficial. Além disso, é importante pesquisar a reputação do software lendo as avaliações de usuários. Como já houve casos de desenvolvedores que contrataram reviews fraudulentos, também é importante realizar buscas manuais sobre o plugin no Google.
É importante também não conceder permissões especiais a extensões, especialmente as criadas por desenvolvedores desconhecidos. Desconfie, por exemplo, se um plugin de anotações ou lembretes pedir autorização para acessar seus arquivos ou monitorar sua navegação. Outro ponto a ser considerado é não instalar uma grande quantidade de plugins que o navegador não fique pesado, além de ter um bom antivírus no computador com módulo de Internet que analisa também as extensões.
Via Kaspersky, Gigamon, Awake Security e MyCrypto
Qual é o melhor navegador de Internet? Descubra no Fórum do TechTudo
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Easy Taxi: como descobrir o valor da corrida antes de chamar um carro
- ‘Facebook conhece você melhor que seus amigos e família’, diz pesquisa
- Como dividir a tela do Moto E4 para usar dois apps ao mesmo tempo
- DJI anuncia Mavic Air 2 com vídeos em 8K e promessa de praticidade
- Memória RAM da Fujitsu promete ser até mil vezes mais rápida
- Super Nt: console promete rodar jogos do SNES sem emulador
- Fall Guys e Gears 5 estão mais baratos; veja as ofertas da semana
- Cinco jogadores que causaram polêmicas no LoL, StarCraft II e mais jogos
- iPhone pode ganhar detector de fumaça no futuro, revela patente
- Skype Translator Preview agora faz tradu??es de mandarim e italiano
- Como usar firewall no Linux
- Lista traz os melhores apps de teclado para iPhone
- Spam no Gmail: veja dicas para se livrar de e-mails inúteis
- Perguntados e Perguntados 2 ganham perguntas sobre Carnaval do Brasil
- Como converter planilha do Excel em arquivo PDF
- Do PlayStation One ao PS4: compare os gráficos dos consoles da Sony
- Dragon Ball Xenoverse 2 e Forza 6 são destaques nos trailers da semana
- Como excluir dispositivo cadastrado na Caixa
- TheGrefg no Fortnite: como conseguir a skin inspirada em Dragon Ball
- Daily Mix: Spotify cria 'playlist infinita' com músicas preferidas e novas