A nova linha de celulares premium da Motorola desembarca hoje no Brasil: o Motorola Edge começa a ser vendido pelo preço sugerido de R$ 5.499, enquanto o Motorola Edge Plus sai a R$ 7.999. A fabricante aposta as fichas em especificações de ponta para peitar iPhone 11, Galaxy S20 e outros smartphones poderosos à venda no país.
Os telefones Edge marcam o retorno da empresa à categoria premium. Faz dois anos que a empresa renovou a linha Moto Z pela última vez, até então com os componentes mais avançados da marca. Consumidores poderão encomendá-los a partir de hoje nas lojas online. As entregas e vendas em lojas físicas estão previstas para 13 de julho.
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Tela diferenciada
O “edge” do nome significa “borda” em português. Tem a ver com a tela com bordas que se curvam em 90 graus. A promessa é de maior usabilidade, já que as laterais se iluminam para mostrar status de carga de bateria, chamadas, alarmes e outras notificações.
Além disso, usuários destros vão encontrar uma espécie de dock à direita. Por meio de gestos, ele dá acesso a atalhos para aplicativos, notificações e outros recursos do telefone. O mesmo vale para usuários canhotos – o dock vai para a lateral esquerda.
A tela com bordas curvas e cantos arredondados está nos dois dispositivos, ambos com display de 6,7 polegadas. Há ainda compatibilidade com o padrão HDR10+ de vídeos digitais. Nele, o contraste é maior e as cenas trazem mais riqueza de detalhes.
Motorola Edge (R$ 5.499)
O Motorola Edge tem tela de 6,7 polegadas com resolução 2340 x 1080 pixels (Full HD+) e taxa de atualização de 90 Hz. Isto significa que as animações do sistema Android 10 são mais fluidas. O componente normalmente é visto em celulares voltados para jogadores.
A ficha técnica fica completa com processador Snapdragon 765 (Qualcomm) de 8 núcleos e velocidade de até 2,3 GHz; memória RAM de 6 GB; armazenamento de 128 GB; e bateria de 4.500 mAh.
O conjunto fotográfico se dispõe da seguinte forma:
- Principal de 64 MP e f/1.8
- Híbrida com ultra wide e macro de 16 MP e f/2.2
- Teleobjetiva de 8 MP e f/2.4
- Selfie de 25 MP e f/2.0
Lançamento mais básico, o Edge conta com carregador Turbo Power de 18 W. De acordo com a fabricante, a autonomia pode chegar a 48 horas de uso, considerando-se uma utilização mista.
Além disso, o smartphone apresenta ainda um entrada híbrida para microSD de até 512 GB. A tecnologia permite usar um SIM e um cartão de memória ao mesmo tempo, ou então dois chips de telefonia caso o usuário não queria aumentar o armazenamento.
O Edge é comercializado nos acabamentos Solar Black (preto) e Midnight Red (vermelho).
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Motorola Edge Plus (R$ 7.999)
Celular mais potente da Motorola até agora, o Motorola Edge Plus incorpora o processador Snapdragon 865, um chip de 8 núcleos e velocidade de até 2,8 GHz. A ficha técnica ganha reforço da RAM de 12 GB e do armazenamento de 256 GB. Permanecem as mesmas características de display vistas no Motorola Edge convencional.
Também há avanço na capacidade fotográfica, uma vez que o sensor principal dobra de potência:
- Principal de 108 MP e f/1.8
- Híbrida com ultra wide e macro de 16 MP e f/2.2
- Teleobjetiva de 8 MP e f/2.4
- Selfie de 25 MP e f/2.4
O engenheiro de produto Thiago Masuchette, da Motorola, explica ao TechTudo que os novos telefones contam com a tecnologia Quad Pixel no sensor principal. Significa que o smartphone combina quatro pixels num só, resultando em pontos luminosos mais graúdos e de maior qualidade. Sendo assim, a imagem final fica com 27 MP. Consumidores podem ativar o modo de ultrarresolução e registrar fotos com 108 MP.
Para dar conta do motor mais avançado, a Motorola incorpora bateria de 5.000 mAh no modelo Plus. Ainda assim, a promessa é de até 48 horas longe da tomada. O modelo é vendido somente em acabamento Thunder Grey, uma espécie de cinza bastante reflexivo com tons de azul.
Prontos para o 5G
Os novos lançamentos utilizam chipsets da Qualcomm compatíveis com redes 5G na classe sub-6 (abaixo de 6 GHz). De acordo com a fabricante, compradores dos celulares Edge poderão usar a internet mais veloz quando ela estiver disponível no país.
É importante lembrar que todo o processo de liberação da tecnologia está atrasado. Antes previsto para 2019, agora o leilão de frequências deve ficar para o primeiro trimestre de 2021, segundo a Anatel.
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