Antenas telefônicas voadoras poderão se tornar realidade em breve para evitar o irritante aviso de “sem sinal” no celular. Para tanto, o grupo Alphabet, dono do Google, se juntou à japonesa SoftBank para desenvolver uma nova tecnologia que visa fornecer redes de telefonia móvel neste novo formato. Cada organização possui projeto próprio para levar os equipamentos pelo ar. A Alphabet aposta em balões, enquanto a SoftBank usa drones. O principal desafio de ambas as empresas é conseguir que os equipamentos flutuantes se equiparem à cobertura de um satélite.
A ideia é levar sinal de celular e internet rápida com alta qualidade para áreas impossíveis de instalar antenas terrestres. Os projetos visam captar energia solar como combustível. A SoftBank chegou a investir US$ 125 milhões (cerca de R$ 557 milhões) na Alphabet no ano passado para impulsionar a tecnologia.
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As áreas-alvo dos projetos apresentam topografia inacessível aos veículos que transportam os equipamentos da antena. Isso motivou a aliança a criar alternativas de levar os cabos e antenas por meio do ar, o que fornece uma cobertura de rede móvel flutuante. As empresas encontraram a resposta nos drones e balões movidos à energia solar.
A Alphabet já firmou parcerias com fornecedores de redes sem fio no Quênia e no Peru, mas o projeto Loon vai além de acessar áreas inalcançáveis: ele também visa construir uma infraestrutura para fornecer conexões de telefonia em casos de desastres naturais.
No caso da SoftBank, o projeto HAPSMobile ainda testa os drones em voos de baixa latitude e já encontrou uma limitação. Um deles possui envergadura de 80 metros, mas ainda assim só consegue flutuar apenas 20 quilômetros acima do solo da Terra.
Essa flutuação é muito inferior à baixa distância de um satélite, que consegue orbitar a uma altitude mínima de 1.200 quilômetros. Com esta limitação, a amplitude do sinal fica comprometida. Portanto, ainda é necessário mais recursos para cobrir a área inteira.
O drone HAWK30, por exemplo, consegue operar em coordenadas aproximadas de 30 graus da Linha do Equador e por enquanto não acessa os países do Hemisfério Norte. A expectativa é de que a tecnologia evolua para atingir os Estados Unidos e Japão, por exemplo. Apesar disso, a SoftBank pretende comercializar a tecnologia em 2023.
Com informações de Phone Arena, Reuters, Engadget, Economic Times e Financial World
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