O Nintendo Switch Lite é a versão mais compacta e com preço mais barato do Nintendo Switch. O modelo "normal" foi lançado em 2017 e trouxe uma grande inovação ao mercado de consoles de mesa: a capacidade de ser um aparelho híbrido em forma plena, para ser jogado na TV ou em modo portátil, com sua própria tela.

O Wii U, da mesma empresa, já havia tentado algo parecido, mas não de maneira tão prática e natural. O Switch foi um sucesso por isso e, no final de 2019, a companhia lançou no mercado o Switch Lite, novo videogame, menor e apenas com o modo portátil. Será que deu certo apostar contra a proposta original? No review a seguir, saiba se vale a pena e conheça melhor sobre este console, com seus prós e contras.

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Design

Os design é o ponto em que o Switch Lite mais se diferencia em relação ao original e também o quesito em que ele mostra seus principais prós e contras. Ele é menor em todos os aspectos, e isso pode ser bom ou ruim, dependendo do que você busca em um aparelho deste tipo. Sua tela tem 5,5 polegadas, menor que a do Switch original, e todo o seu corpo também tem tamanho bem reduzido – o que torna mais leve.

A maior diferença, contudo, está na impossibilidade de remover os Joy-Con, os controles do Switch, da lateral do aparelho. Eles são embutidos, o que, por si só, elimina a chance de jogar games multiplayer no mesmo console, offline e com os dois controles que acompanham o modelo original.

Ainda assim, a versão Lite contorna o problema, pois é compatível com controles extras, via conexão Bluetooth. A parte ruim é que, obviamente, é necessário comprar mais Joy-Con para poder usufruir desta possibilidade, o que nem sempre é o ideal.

Na verdade, o Switch Lite perde e ganha em praticidade, em termos de design. Ele proporciona uma experiência mais focada em “Um jogador”, enquanto é mais leve e mais agradável de segurar. No entanto, perde-se grande atrativo do aparelho que a própria Nintendo usa de marketing até hoje, que é a possibilidade de jogar em telas maiores e usar os Joy-Con separados para multiplayer.

Material e ergonomia

Justamente para ser leve, o corpo do Switch Lite é feito de um material diferente do modelo tradicional. Enquanto o original tem um plástico mais rígido e partes em metal, a versão Lite é toda em plástico mais barato, o que se reflete no preço final do aparelho. Isso não quer dizer, porém, que ele seja menos resistente.

Uma das grandes reclamações do Switch tradicional estava em sua ergonomia. Seu tamanho não favorece alguns tipos de mãos maiores, o que tornava longas jogatinas um pouco desconfortáveis. O Switch Lite, em parte, resolve este problema. Ele é menor, sim, mas se encaixa melhor neste tipo de mão, justamente por ter um tamanho bem proporcional.

A ergonomia também é favorecida neste sentido para quem busca melhor domínio sobre os pequenos controles do Switch Lite. Não que seja uma grande diferença que mude toda a experiência do usuário, mas facilita um pouco em termos de conforto.

Controles

Como já citamos, os controles do Switch Lite não se separam do console. Não há Joy-Cons destacáveis e isso muda bastante a jogatina, já que o foco passa a ser para um jogador e também sem suporte para a TV. Porém, há outras mudanças sensíveis e que fazem todo o sentido, nos próprios controles.

A principal delas é a substituição dos direcionais em formato de botão da esquerda do aparelho por um direcional digital no estilo D-Pad, de “cruz”. Este estilo dá uma maior precisão na hora do apertar dos botões, em especial em jogos de luta.

Além desta visív

... el mudança, porém, os controles permanecem virtualmente os mesmos, a não ser pelos gatilhos L e R, que estão no mesmo local, mas foram levemente redesenhados. Eles estão menores, para acompanhar a mudança de design do Switch Lite, mas isso faz pouquíssima diferença em mudanças gerais.

Mesmo assim, é visível que a Nintendo tenha a preocupação em modificar um pouco os controles do Switch Lite para acompanhar o novo formato do console. Se é para mudar, que seja não apenas nos detalhes.

Preço

O preço do Switch Lite é uma questão complicada em termos de “Brasil”. Lá fora, ele é sensivelmente mais barato do que a edição tradicional – US$ 200 contra US$ 300 do original, o que se reflete aqui, no nosso país. Mas, mesmo assim, ele ainda é considerado um console de videogame caro.

Não há revenda oficial do Switch Lite no Brasil, por isso ele é encontrado apenas por meio de importadores e com preços que variam muito. Porém, enquanto o Switch tradicional é vendido por até R$ 2.500, a versão Lite é encontrada por, pelo menos, R$ 1.200. Acaba valendo a pena investir, caso você esteja ciente de todas as mudanças.

Sistema

As modificações do Switch Lite são apenas “por cima”, ou seja, em seu visual. Em termos de sistema ele é exatamente a mesma coisa do original. Bateria e processamento seguem os mesmos do modelo padrão e os jogos não rodam melhor ou pior nesta versão – apenas em menos resolução, graças à falta de conexão com a TV.

Então, quem busca o Switch Lite é apenas para ter um modelo mais portátil do aparelho, como um todo, o que não quer dizer que os jogos se saiam melhor ou com mais velocidade – o mesmo vale para o sistema.

Conclusão

O Switch Lite é um bom console, ou melhor, portátil. O aparelho perde todas as suas características de console híbrido e é voltado apenas para quem gosta de jogar sem depender de TV ou fora de casa – e também por aqueles que não ligam para multiplayer local, apenas online. Mas, por mais que seja um pouco mais barato, ele pode não ser ideal, caso você queira dividir controles com outros jogadores. Mesmo assim, ele é resistente, bonito e não faz feio para quem busca um aparelho moderno e atual. No fim das contas, depende bastante do usuário, na hora de escolher o que deseja para sua experiência.

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