A Xiaomi trabalha em um novo tipo de chip de operadora que funciona também como cartão de memória. Uma patente registrada pela empresa na China descreve um dispositivo com circuito duplo que carrega as informações de uma linha telefônica com 5G de um lado e armazenamento de dados no outro.

A invenção permitiria manter uma única entrada no smartphone e, ainda assim, permitir expansão de memória. Seria uma solução bem-vinda a lançamentos recentes da fabricante, como o Mi Note 10, que não permite aumentar o armazenamento nativo de 128 GB.

Em aparelhos com suporte a dois chips, a tecnologia seria uma alternativa à bandeja híbrida, que obriga o usuário a escolher entre um segundo número de telefone e um cartão microSD. A novidade também teria potencial para substituir o eSIM, linha virtual presente a partir do iPhone XS e que poupa espaço por não precisar de entrada física, mas não pode ser trocado facilmente pelo usuário.

Segundo o site chinês IT Home, a tecnologia exigiria smartphones com uma bandeja especial capaz de ler informações dos dois lados do mesmo chip. Além disso, o site revela que o armazenamento seria desenvolvido com base em um padrão proprietário ao deixar de lado o tradicional microSD adotado em larga escala pela indústria.

As características limitariam a compatibilidade do novo chip apenas a celulares da Xiaomi. Algo parecido já acontece com telefones da Huawei, que costumam permitir expansão de armazenamento apenas com cartões no formato Nano Memory Card (NM Card), que é menor que o chip de armazenamento padrão, mas n

... ão traz a proposta de substituir o chip de telefonia.

Apesar do registro da patente, a Xiaomi ainda não revelou planos para, de fato, lançar um chip com essas características.

Com informações de GizmoChina



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