Se por acaso não conhece a Lei de Moore, esta diz que um processador irá duplicar a sua contagem de transistores de 2 em 2 anos. O que claro está, irá resultar num aumento brutal de performance no mesmo espaço de tempo.
No entanto, já há algum tempo que esta ‘lei’ anda a ser violada… Graças aos limites daquele que é o material mais utilizado nos processadores atuais, o silício.
Pois bem, parece que estamos a entrar numa nova era, em que o Sheriff ‘Moore’ poderá voltar à cidade, visto que os processadores com Nano-tubos de Carbono estão a chegar!
“Hello, world! I am RV16X-NANO, made from CNTs” -> Esta foi a primeira mensagem, processada pelo primeiro processador CNT! Uma tecnologia desenvolvida por investigadores do MIT, que poderá revolucionar o mundo da computação. (Pelo menos até à chegada dos computadores quânticos)
Este material é 8x maior do que o seu antecessor, com 14,702 nano-tubos de carbono, sendo capaz de correr instruções 32-bit RISC-V em dados 16-bit. Contudo, o que é realmente interessante, é que nada disto é uma grande novidade.
Portanto, apesar da ‘Lei de Moore’ estar um pouco de lado, devido às limitações do silício, a verdade é que após muitos milhões de investimento para saber o que vem a seguir… Ninguém está pronto a apostar numa nova tecnologia. O que é realmente grave, visto que a performance dos CPUs irá ser severamente limitada num futuro muito próximo.
Será que a solução está no ‘Nano’?
A solução pode estar neste tipo de material, que pode ser utilizado da mesma exata maneira que o silício atual, mas no entanto poderá oferecer o triplo da performance, ao gastar 1/3 da energia.
Pois bem, depois de vários anos de desenvolvimento, este tipo de material começou a ser utilizado da mesma exata maneira e equipamentos que produzem o silício que é utilizado hoje em dia. Utilizando instruções RISC-V e software Bluespec. Portanto, é fácil chegar à conclusão que a sua produção poderá ser escalonada a qualquer momento.
Aliás, a DARPA já começou a implementar algumas técnicas aqui utilizadas numa linha de produção experimental.
“Na nossa opinião, já não é uma questão de ‘se acontecer’, é uma questão de ‘quando é que vai acontecer’.”
Um dos investigadores afirma que poderemos encontrar produtos baseados nestas técnicas de produção no mercado, dentro de 5 anos.
Os processadores podem estar prestes a ter um ‘Boost’ brutal! Graças aos Nano-Tubos – Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião, nos comentários em baixo.
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