Atualmente, a Samsung é a maior fabricante de smartphones do mundo. No entanto há uma coisa que não consegue. Invadir o mercado chinês. Passaram aproximadamente dez meses, desde que a gigante coreana foi forçada a fechar uma fábrica de smartphones na China devido ao fraco número de vendas. Entretanto, no início deste verão reduziu a produção nas demais instalações. Agora, tudo parece ter piorado.

Samsung encerra a última fábrica de smartphones na China

Depois de ontem terem circulado na Internet algumas informações acerca do fecho da última fábrica na China, a Samsung confirmou hoje à Reuters que interrompeu toda a produção “no final de setembro”. A “decisão difícil” foi tomada numa tentativa de aumentar a eficiência na China, pois a área de negócio de smartphones não apresentou sinais de crescimento.

A Samsung confirmou que todos os “equipamentos de produção serão realocados para outros locais de fabrico globais, dependendo da estratégia de produção com base nas necessidades do mercado”. Embora mais nada tenha sido adiantado pela Samsung, isto pode significar que a produção de smartphones na Índia e no Vietname terá em breve um ligeiro impulso.

No auge em 2013, a Samsung detinha 20% do mercado chinês de smartphones. Era sem dúvida um valor muito bom. No entanto, à medida que rivais locais e com preços mais baixos, como a Xiaomi, Huawei e Oppo começaram a surgir, as coisas pioraram.

Em 2016, a Samsung detinha apenas 4,9% do mercado local e as coisas pioraram ainda mais no ano seguinte, quando esse número caiu para 2,1%. Durante a maior parte de 2018, a Samsung lutou para manter uma participação de mercado de 1%. De facto, até teve direito a um pequeno aumento no início de 2019. É que graças a um lançamento bem-sucedido do Galaxy S10, a participação da Samsung passou para 1,1%. Ainda assim, durante os três meses seguintes caiu para apenas 0,7% conforme as vendas caíram para 700.000 unidades.

Estes desenvolvimentos significam que a Samsung já não é o sexto maior fabricante de smartphones na China, atrás da Apple.

A marca local Meizu ocupa agora essa posição e a Samsung está na categoria “Outros”, embora presumivelmente ocupe o sétimo lugar.

A participação de mercado e os números de vendas do trimestre de julho a setembro ainda não foram publicados. No entanto, estes resultados podem ser cruciais para a Samsung. Durante este período, a empresa lançou o Galaxy Note 10, Galaxy Note 10+ e Galaxy Note 10+ 5G que, segundo informações, se estão a sair muito bem. De facto, diz-se que as vendas “dispararam” em comparação com as do Galaxy Note 9 na China.

Apenas o tempo dirá se a Samsung pode encontrar uma forma de recuperar sua participação no mercado chinês.


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