The Outer Worlds é um título muito aguardado por muitos fãs de RPG e, obviamente, lida com alguns assuntos políticos. Apesar disso, o co-diretor Leonard Boyarsky disse recentemente à Video Games Chronicle que a Obsidian Entertainment está sendo "muito cuidadosa" para garantir que The Outer Worlds não esteja dando palestras aos jogadores sobre questões políticas, pois essa é "a última coisa que queremos fazer".
Ele não está negando completamente mensagens políticas como outros desenvolvedores ; em vez disso, a Obsidian Entertainment não deseja dar palestras às pessoas sobre um certo ponto de vista político enquanto apresenta os temas de Os mundos externos. “Não quero que as pessoas pensem que este é um jogo muito difícil e com carga política: é para ser divertido, para ser bem-humorado. Portanto, não queremos montar palhaços nem nada e dizer: 'veja como isso é horrível!' É realmente sobre olhar para todos os aspectos das questões. A última coisa que queremos fazer é criar um jogo que as pessoas acham que está dando uma aula. ”
Leonard acredita que qualquer foco político dentro dos Outer Worlds está nas estruturas defeituosas do poder e em como elas afetam coisas como o capitalismo. “Gosto de dinheiro: não sou contra o capitalismo e, de muitas maneiras, sou feliz com nossa sociedade. Mas é claro que há muitas maneiras pelas quais isso poderia ser melhorado. ” Os Mundos Exteriores também abordarão como os que estão no poder podem criar sua própria narrativa, o que geralmente não é totalmente verdadeiro. “Pode ser insidioso; a maneira como as pessoas controlam as histórias que você conta sobre o mundo. Se você deixar que outras pessoas controlem essa narrativa, elas poderão controlá-lo até certo ponto. Isso pode ser qualquer forma de governo: se não fosse capitalismo, poderia ser outra coisa ”, afirmou.
Ele passou a comparar The Outer Worlds com Arcanum: Of Steamworks e Magick Obscura , um RPG clássico cult Boyarsky ajudou a criar, quando se trata de como os jogos lidam com o impacto das estruturas de poder. "Mas, como no Arcanum [2001 RPG], quando estávamos lidando com questões raciais, a história sempre se resume ao equilíbrio de poder, como as pessoas obtêm poder e como a usam."
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