Reballing é uma técnica em eletrônica que permite o reparo ou a troca de chips, como a GPU da placa de vídeo, a partir do recondicionamento das soldas que conectam o componente à placa em si. A técnica, que pode fazer com que uma placa com problema volte a funcionar normalmente, e até permite a troca de um processador gráfico por um outro, também é passível de críticas, já que especialistas são céticos a respeito da eficiência do procedimento.
Além disso, o reballing exige profissionais capacitados e estabelecimentos com equipamentos específicos, fatores que ajudam a explicar os custos acima dos R$ 250. A seguir, você vai entender em maiores detalhes o que é a técnica e porque ela pode ser viável para recuperar alguma placa com problema.
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BGA
Para entender o que é o processo de reballing, é importante antes que você compreenda o conceito de Ball Grid Array (BGA). Essa é a interface pela qual um chip – nesse caso, um processador gráfico, ou GPU – vai soldado numa placa.
Como é possível ver na imagem acima, o BGA é composto por uma série de pontos de solda. Cada um desses pontos de contato corresponde uma bolinha (daí o termo “ball”) feita de metal. No processo de solda, que fixa o chip na posição correta durante a fabricação do componente – ou numa intervenção de manutenção do tipo reballing – há a aplicação de calor, que derrete a bolinha, conectando os terminais do chip aos contatos na placa.
Fazer reballing consiste em refazer esse processo, seja substituindo todo o material de solda antigo e aplicando novas “bolinhas”, conservando o chip, ou até mesmo trocando-o por um novo.
Quando e por que fazer reballing?
Como vimos, o reballing tem a ver com refazer a instalação e solda de um chip em uma placa qualquer. O processo é interessante para tentar reparar placas e componentes com problema. Ao longo do uso, a GPU esquenta e resfria, criando expansão e contração no material ao longo do tempo. É possível que as soldas que conectam o chip à placa apresentem desgastes, trincas e rompimentos por conta dessas oscilações. Em casos graves, um problema do tipo seria suficiente para deixar a placa de vídeo inutilizável.
A técnica é uma tentativa de corrigir o problema, aplicando soldas novas para fazer com que a placa volte a funcionar corretamente. Outra possibilidade com o reballing é trocar uma GPU por outra em caso de problemas.
O reballing acabou ficando mais conhecido por ser usado no conserto de consoles de videogame com problemas no processador. No entanto, a técnica também pode ser usada para trocar peças de notebooks, como processadores e GPUs.
Custos e críticas
A ideia do reballing é refazer o processo de solda de um chip com defeito, ou até mesmo substituí-lo por um outro. É uma técnica de reparo em eletrônica que exige muita precisão, habilidade, conhecimento técnico e instrumentos específicos para a realização do reparo. É por isso que um orçamento de reballing pode custar mais de R$ 250, dependendo da complexidade e do tipo de reparo a ser realizado. Além disso, não são todas as oficinas de eletrônicas que estão capacitadas para fazer o procedimento.
Críticos da prática costumam duvidar de que o reballing conserta placas com problemas nas soldas. De acordo com especialistas, o material usado para a soldagem de chips em qualquer placa apresenta alta resistência ao calor, de forma que é improvável que o defeito
Para ele, o conserto por reballing não tem efeito ativo: ao superaquecer a placa para derreter uma solda antiga, é possível que ocorra um realinhamento de vias danificadas no interior do chip. Com o tempo, mesmo se o usuário fizer um reballing, essas vias voltam a se desalinhar e o problema reaparece.
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