Monster Hunter World é o novo game da série de ação e aventura da Capcom, que deve sair em 26 de janeiro para o PS4, Xbox One e PC. O título se distancia bastante dos anteriores, sem perder a identidade principal. A caçada ainda existe, o modo cooperativo é forte, mas agora ele se parece com um jogo totalmente diferente. A sensação de jogar algo neste sentido é boa e, ao mesmo tempo, assustadora. Estaria a saga perdendo identidade para tentar agradar todo mundo? Na verdade, não é bem assim. Acompanhe o que achamos do teste realizado na Brasil Game Show 2017:
Voltando ao começo
Lembre-se que Monster Hunter nasceu nos consoles e depois dominou os portáteis. A saga, muito famosa no Japão, só conseguiu real sucesso no ocidente depois de ser lançada no PSP, posteriormente Nintendo 3DS e em outros aparelhos da Nintendo. Em seu formato original, e maior, Monster Hunter tinha uma proporção muito mais épica, com direito a combates contra muitas feras ao mesmo tempo. E isso meio que se repete nesta nova versão.
Em Monster Hunter World a estrutura básica continua a mesma: no controle de seu caçador colete missões e saia na natureza para encontrar criaturas, derrotá-las e coletar seus restos. A tarefa parece ser fácil falando, mas a dificuldade é outro ponto levado muito a sério em “World”. Para os fãs mais conservadores, é possível ficar satisfeito com a notícia de que “o básico não mudou”.
O início da demo
Em um primeiro momento pudemos testar a versão para um jogador, apenas com um caçador e com uma missão bem mais simples de eliminação. Não tivemos a oportunidade de personalizar o herói, mas podíamos modificar seu armamento, e também a arma do aliado felino, antes de partir para a tarefa, de fato. Essa parte inicial é incrivelmente importante, pois ela mostra como “World” se preocupa com quem está chegando na série. Tudo é bem didático, explicado, inclusive com descrição e, pasme, demonstração em um breve vídeo sobre como aquela espada, machado ou arco funciona em combate.
O didatismo pode assustar ou surpreender quem é fã de Monster Hunter de longa data – a série nunca se preocupou em explicar tanto –, mas é algo extremamente necessário para uma marca que pretende expandir seu público, em particular no ocidente. Tudo isso é opcional, então você pode continuar jogando de maneira “hardcore”, sem se preocupar em ameaçar seu estilo.
A demonstração, por si só, é gigantesca. Uma grande área de mapa estava disponível e três missões foram oferecidas, com dificuldades variadas: Great Jagras para iniciantes, Barroth para intermediários e Anjanath para especialistas na série. Como a demo foi guiada pela Capcom, seguimos o conselho de começar por Great Jragas, para depois ver um pouco mais no tempo restante.
Antes de falar sobre a luta é preciso mencionar o novo sistema de rastreamento. Monster Hunter World oferece uma forma dinâmica de pesquisar a localidade de seu alvo por meio de coleta de rastros – pegadas, mordidas ou marcas de ferimento, e por aí vai. A cada nova pista, uma barra se enche e você pode se deparar com a criatura, até mesmo com alguma surpresa. Funcionou da mesma forma com a missões que testamos e, por isso, podemos dizer que funcionou muito bem, inclusive.
O combate
A partir do momento que achamos o Great Jagras, monstro estreante nesta versão, começamos a luta sozinho. Mais tarde, outros monstros se juntaram ao embate, já que a criatura-alvo ficou nervosa e resolveu atacar todos ao seu redor. Esse dinamismo, e essa natureza “viva” de Monster Hunter, a série, se replica aqui em “World” e expande. As coisas funcionam de forma mais natural e com uma rapidez que te faz ficar perdido, no bom sentido, até entender como os padrões de um dos “bichões” funciona.
Os comandos são simples, com ataques rápidos ou fortes, além de esquiva – na verdade, mais simples do que isso, impossível. Há combinações que liberam investida rápidas ou golpes especiais, além de outras pequenas variáveis para quem gosta de fazer combos e golpes calculados. Quem está acostumado com a série vai se sentir em casa, sem qualquer questionamento. Para quem é novato, há sempre uma legenda no canto da tela, de forma bem discreta, ensinando o que você pode pressionar com o intuito de atacar, usar um item ou qualquer outra opção.
No mesmo sentido foi o combate contra Barroth, mas agora em um esquema de cooperação. Outros dois jogadores se uniram à missão e fomos, os três, encontrar a criatura para abatê-la. A tarefa não foi fácil, já que Barroth, originário de Monster Hunter 3, é maior, mais agressivo e tem uma carapaça dura envolvendo seu corpo. Vencer os dois monstros, ou qualquer outro no jogo, na verdade, envolve descobrir seus pontos fracos e atacar naquele local de forma pensada, com estratégia.
As vitórias vieram, nas duas ocasiões, mas não foram fáceis, nem rápidas. Em particular na luta contra Barroth a coisa ficou um pouco pior, já que outro monstro gigantesco veio em sua perseguição e acabamos tendo que lidar com a ameaça dos dois, juntos. Quando um cansava, outro corria e precisávamos ir atrás dos dois, neste “pega-pega” feroz. Todo o processo foi bem divertido e provou, novamente, que o melhor atrativo de Monster Hunter continua sendo o multiplayer cooperativo.
Para agradar todos
Não foi possível testar a terceira, e mais difícil, missão, pois outro compromisso na agenda nos chamava. Contudo, o representante da Capcom nos garantiu que a experiência das duas que jogamos passou exatamente o que consiste Monster Hunter World. Como seu nome diz, “World”, ou “Mundo”, a ideia aqui é manter-se fiel à fórmula que sempre fez sucesso com os fãs, mas adicionando novidades, e um clima bem mais épico de jogo, para abranger mais público. Isso sem falar nos gráficos, muito caprichados e condizentes com outros games da atual geração.
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