Novidades não param de chegar ao mercado, onde o segmento dos notebooks é um dos mais movimentados. Os modelos 2 em 1 são que há de mais inovador, seja em termos de tecnologia, seja em aspectos como versatilidade, mobilidade e desempenho (leia aqui/link para a matéria anterior). Não só porque reúnem o melhor de um notebook e um tablet numa mesma máquina, sejam eles destacáveis ou conversíveis, mas porque vão além, oferecendo muito mais que isso e representando um ótimo custo-benefício. Diante desse cenário, qual modelo escolher, afinal? Essa é uma pergunta que embute algumas outras e a resposta vai depender de fatores de ordem pessoal ou profissional, de forma que cada um terá uma solução própria para o seu “enigma” particular. Basicamente, a questão que deve ser colocada é: “De que forma vou usar esse equipamento?”. Isso servirá como ponto de partida na sua pesquisa. Para ajudar você a decidir pela melhor escolha, elaboramos um passo a passo com os principais pontos a serem considerados:
Processador: o coração da máquina
O poder de um notebook está diretamente associado à sua capacidade e velocidade de processar dados como, também, tarefas inerentes ao sistema. Não depende só do qualidade da internet, mas do processador, carregar uma página no navegador. Da mesma forma, o tempo que demora para executar um programa está ligado a ao chip da máquina, entre outros fatores.
Processadores Intel® são os mais indicados para consumidores que buscam versatilidade, adequando-se às suas necessidades de
De tempos em tempos, são lançados novos tipos de processador, capazes de oferecer mais performance. Assim, um Intel® Core™ i7 vai ser mais rápido que um i3. Mas é preciso considerar também as gerações existentes em cada tipo de processador, que podem influenciar em aspectos como duração de bateria. Daí que uma geração mais recente de Intel® Core™ i5, por exemplo, pode se adequar perfeitamente a quem busca uma máquina com bom desempenho e duração de bateria, em um ponto intermediário entre o uso doméstico e o profissional.
E para quem vai realizar tarefas mais simples, como escrever textos e usar o notebook de forma corriqueira, sem carregar programas pesados, como aplicativos de design, um processador Intel® Core™ i3 poderá ser a escolha certa — mas preste atenção na geração do processador. Dê preferência para as gerações mais recentes (a mais atual é a 7ª geração dos processadores Intel® Core™). O investimento em um bom processador vale a pena, até porque você não precisará trocar o equipamento por um bom tempo.
Bateria: a melhor é aquela que não deixa o usuário na mão
Se o seu objetivo for mobilidade, a escolha deve recair sobre um aparelho que tenha boa capacidade e consuma pouca energia. Afinal, você não vai ter uma tomada à disposição sempre que precisar, certo? Por outro lado, se você passa a maior parte do tempo em ambientes onde é fácil recarregar a máquina, nada impede que você compre um 2 em 1 que peça mais energia.
Ainda assim, a duração da bateria é um ponto superimportante. Por isso, prefira sempre um modelo equipado com recurso de longa duração, isto é, com mais autonomia, por exemplo, acima de 4 horas (segundo as especificações do fabricante). Porque não faz sentido ter mobilidade e versatilidade – características que um notebook 2 em 1 oferece – se você não puder aproveitá-las em sua plenitude.
Mas esse dado é relativo, pois a autonomia vai depender do uso da máquina, do número de programas rodando e até de aspectos como a quantidade de brilho que você determina para a tela. Um ponto importante é o número de células da bateria. Uma que tenha 6 células, por exemplo, tende a ter uma ótima duração. Outro ponto é a especificação mAh, sigla para miliampère-hora: quanto maior esse número, maior será a autonomia. Outra dica é comprar modelos cujas baterias sejam vendidas separadamente. Assim, você poderá ter uma de reserva.
E tenha sempre em mente que notebooks equipados com processadores de última geração vão consumir menos energia, permitindo, com isso, uma maior duração da bateria. Porque a cada nova geração os processadores ficam mais eficientes, e um dos benefícios é justamente esse.
Tela: tamanho é documento?
Depende. Displays maiores (de 15 ou 17 polegadas) costumam ser indicados tanto para quem possui dificuldade de visão quanto para quem trabalha com imagem (designers, arquitetos, fotógrafos…) e precisa de uma boa área de visualização, enquanto telas de resolução alta (as HD têm, no mínimo, 1.280 x 720 pixels e as Full HD, 1.920 x 1.080 pixels, mas já existem as Ultra HD 4K, de 3.840 x 2.160 pixels), com tecnologia LED, são voltadas para quem vai jogar ou assistir a vídeos, usando o gadget como um aparelho de TV – mas igualmente são essenciais para quem trabalha com imagem.
Se você quer ter uma experiência mais que satisfatória, é preciso levar em conta esses dois aspectos, lembrando que o tamanho da tela impacta na portabilidade da máquina e, ainda, no consumo de energia. Sem falar que, muitas vezes, o consumidor opta por um notebook com tela de 15 polegadas pelo fato de ele ter um teclado numérico à parte. É um recurso útil, principalmente para quem trabalha muito com planilhas e, portanto, digita números seguidamente.
Outra coisa que não pode ser esquecida é que o notebook 2 em 1 possui telas que giram em 360° ou quase isso, permitindo que elas sejam visualizadas em diferentes modos. Há modelos também cuja tela pode ser destacada do teclado, sem falar no recurso touchscreen. Isso tudo amplia as possibilidades de uso, facilitando a interação com o produto e minimizando eventuais incômodos, que, antigamente, eram um problema e, hoje, não necessariamente são. De forma que, graças a isso, uma tela de 13 (ou, vá lá, até 11) polegadas pode atender às suas necessidades. Até porque muitas delas são antirreflexo, o que torna a experiência de uso mais agradável e, aliada à tecnologia de alta resolução, garante a fidelidade das cores exibidas.
Memória: quanto mais, melhor
A memória RAM é um item muito importante – muitos até a consideram o “cérebro” do notebook –, porque é ela que, entre outras coisas, permite que o processador rode vários programas simultaneamente ou abra várias abas no navegador. Notebooks mais básicos tendem a ser equipados com memória de menor capacidade (2 GB), o que não será o ideal para quem costuma baixar filmes e séries da internet, por exemplo, e sim para executar tarefas bem simples, como navegar na web.
Portanto, se você quiser mais desempenho e velocidade, prefira um equipamento que traga embutida memória RAM de 4 GB, no mínimo. Já um notebook com 8 GB de memória RAM (com 16 GB, nem se fala!) será o ideal para quem não quer nem saber de enfrentar problemas como lentidão ou travamentos ou, então, precisa trabalhar com softwares pesados – os quais, para rodar, exigem muita… memória!
Armazenamento: use com moderação (ou conforme a necessidade)
Espaço em disco é outro ponto fundamental. Principalmente se você gosta de guardar tudo no computador: fotos, vídeos, músicas, trabalhos de escola, documentos… Nesse caso, o ideal é ter um HD a partir de 500 GB (se puder ser de 1 TB, melhor) ou um SSD. E aqui cabe explicar que HDs (discos rígidos) são mais apropriados para o armazenamento de arquivos, enquanto SSDs (drives de estado sólido) são direcionados a carregar softwares (mesmo os mais pesados) de forma rápida.
Por conta do “nível profissional”, os SSDs são mais caros, embora tenham menor capacidade de armazenagem – e você poderá precisar de um HD externo. Daí a importância de ter sempre em mente aquela pergunta fundamental: “De que forma vou usar este equipamento?”.
Mas a boa notícia é que, ao contrário do que acontecia até um tempo atrás, hoje em dia há diversas opções de armazenamento na nuvem. Então, você não precisa mais sacrificar a performance do seu equipamento guardando um “zilhão” de arquivos, ok? Sem falar que há, também, a alternativa de comprar um HD externo e transferir o máximo de coisas (menos os programas, claro) para ele.
Placa de vídeo pode ser integrada ou dedicada
Ela está por trás de tudo o que aparece na tela do notebook: de um simples aplicativo ao vídeo mais incrível que você já viu, cheio de detalhes e efeitos especiais. Ou seja, todos os processos gráficos dependem da placa de vídeo, que pode ser de dois tipos: integrada (também chamada de onboard) ou dedicada (offboard).
A primeira já vem acoplada à placa-mãe, o que a torna mais barata, e utiliza memória RAM do equipamento, o que não é ruim, principalmente para quem não vai querer jogar jogos muito pesados nem trabalhar com edição de vídeo. Outra vantagem da placa de vídeo integrada é que ela consome menos energia, permitindo maior duração de bateria e, também permitindo designs mais finos e leves de notebooks e notebooks 2 em 1.
Já uma placa de vídeo dedicada tem memória própria. Essa placa pode tanto vir com o equipamento quanto ser instalada à parte. É indicada para quem vai exigir muito desempenho do notebook, seja jogando jogos com processamento gráfico mais pesado ou fazendo muitas edições de vídeo. Porque, em casos como esses, o risco de travar é enorme se o sistema estiver se valendo de uma placa de vídeo integrada, que não terá a mesma capacidade de processar imagens.
Placas de vídeo offboard permitem que os usuários montem sua própria configuração, definindo a quantidade de memória e ajustando de acordo com a sua necessidade. Assim, o processador do notebook fica livre para cuidar de outras tarefas e o desempenho da máquina, de forma geral, é bem melhor. E, claro, quanto mais memória tiver a placa, mais ela terá condições de dispor os elementos na tela.
Conectividade facilita o seu trabalho
Outra coisa que você vai notar nos modelos mais novos de notebooks é a ausência de leitor/gravador para CD, DVD ou Blue-Ray, devido ao avanço do streaming (possibilidade de ouvir música e assistir vídeos em outras plataformas) e da facilidade para armazenar arquivos em pendrives e outros dispositivos, além da nuvem. Com isso, os notebooks ficaram mais leves e, também, consomem menos energia. Então, não precisa lamentar: há mais ganhos do que perdas nessa história.
Por outro lado, atente para entradas USB (sempre mais de uma, principalmente se você não usar acessórios sem fio). São elas que vão permitir a conexão de dispositivos como mouse, pendrive e HD externo. Tanto melhor se uma das portas for 3.0, um padrão mais rápido, ou Thunderbolt™ 3 (USB-C), que é oito vezes mais rápido que o USB 3.0, possibilitando conectar diversas telas ou dispositivos em uma única porta (o que é ideal para desenvolvedores e para gamers que desejam ainda mais eficiência).
É cada vez mais importante, também, uma entrada HDMI 1.4, não só para conectar a máquina a uma TV mas a um monitor ou projetor para apresentações. Sistemas Wi-Fi e Bluetooth são praticamente obrigatórios nos produtos, mas vale conferir. Entrada para cartão Micro SD ajuda a descarregar fotos de uma câmera digital ou mesmo de um smartphone, enquanto cartões entradas para cartões SIM, de acesso a redes 3G ou 4G, dispensam o uso do modem. E uma entrada para fone de ouvido vale ouro (e livra uma porta USB), principalmente para quem gosta de música.
Promoções: nem tudo vale a pena!
Periodicamente, as lojas realizam promoções de vendas com descontos bem atraentes. Isso é ótimo para o consumidor, mas, muitas vezes, o barato pode sair caro. Não vale a pena investir seu rico dinheirinho em um equipamento cuja tecnologia embutida está ultrapassada e não vai entregar nada além do que uma boa pechincha – a não ser que você vá fazer um uso bem básico da máquina, como navegar na internet e ler e-mais. Mas, se você pretende rodar games pesados e ver filmes ou séries com frequência, esta não será a melhor escolha.
A dica é estabelecer um teto de gasto de acordo com o seu orçamento, porém sem forçar a barra. Porque o preço está diretamente associado à capacidade de entrega do equipamento.
O que mais deve-se levar em conta?
Webcam de boa resolução e microfone integrados rendem pontos, principalmente se você faz videoconferências. O teclado também é um item que não deve ser desprezado na sua avaliação – inclusive, vale a pena testá-lo na loja, bem como o touchpad. Opte por teclados com padrão ABNT, que atendem a quem precisa produzir textos com frequência e não vão deixar na mão mesmo quem só faça posts em redes sociais. Atributos extras, como retroiluminação LED, devem ser levados em conta, pois facilitam o uso do equipamento até no escuro, assim como a qualidade dos alto-falantes (tem alguns que são até surround!), principalmente se você não vai querer gastar com acessórios para incrementar a máquina.
O sistema operacional também é um aspecto importante a ser avaliado. Hoje em dia, há vários deles disponíveis. Mas nem sempre vão ser compatíveis com programas já consagrados no mercado, como alguns editores de textos e planilhas, além do que podem precisar de internet para funcionar. O sistema operacional Windows® 10, que já vem instalado em produtos vendidos por diversas (e consagradas) marcas, trabalha melhor com os mais recentes processadores Intel® Core™, oferecendo novas maneiras de usar e de interagir com o notebook. Sem falar que essas marcas oferecem atualizações constantes, garantia e assistência técnica, além de suporte a distância (via telefone, e-mail ou chat online). Ou seja, você não fica na mão.
O peso do equipamento é outro ponto a considerar, principalmente se você vai levar o notebook numa mochila para diferentes locais. Porém, essa é outra característica marcante dos 2 em 1, que, em geral, pesam bem pouco (de 1 kg a 2,5 kg, em média). Após ler essas dicas, a ideia é que você faça a escolha de uma forma mais consciente a respeito do notebook que vai atender às suas necessidades. Pesquise e compare os modelos. Com certeza, você vai fazer um bom investimento sem se arrepender depois.
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