A Samsung aproveitou a IFA 2017 para revelar os novos Gear IconX 2018, que trazem algumas melhorias em relação à geração de 2016. O anúncio pode ter pego de surpresa alguns usuários que estavam pensando em investir no produto antigo e, agora, não sabem se prosseguem com a compra ou se esperam o início da comercialização do novo modelo.

Pensando nisso, reunimos os principais aspectos das duas versões do fone Bluetooth, levando em consideração diferenças na funções e mudanças no design; para ajudar os indecisos a descobrir se a espera será ou não vantajosa.

Gear IconX 2016: com o anúncio da versão 2018, vale investir no fone? (Foto: Divulgação/Samsung)

Gear IconX (2016)

Além de reproduzir músicas, a versão 2016 do Gear IconX é capaz de dar informações relevantes ao usuário que pratica esportes, como distância percorrida, calorias gastas e monitoramento de frequência cardíaca. Assim, o produto se apresenta como uma das opções mais interessantes do mercado para ser utilizada por atletas.

O fone funciona com conexão Bluetooth e, por isso, pode ser pareado com dispositivos móveis, como celulares e tablets, sem a utilização de fios. O Gear IconX 2016 vai além e funciona também de maneira independente: não é necessário estar conectado a outro aparelho, já que ele conta com armazenamento interno de 4 GB. A bateria, porém, está longe de ser a mais potente do mercado, com duração de até 2 horas no modo Bluetooth e 4 horas no modo de reprodução independente.

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Bateria do Gear IconX 2016 não é muito potente (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)

O fone é realmente compacto, tem dimensões de 18.9 x 26.4 x 26 mm e pesa somente 6,3 g por unidade. Mesmo assim ele é incrívelmente funcional, sendo sensível ao toque e permitindo controlar faixas e atender ou encerrar chamadas. Além diso, o carregamento é feito por meio de um estojo inteligente, deixando o processo mais portátil. O produto está disponível em três cores: azul, branco e preto.

A versão 2016 do Gear IconX custa, hoje, R$ 1.399 na loja oficial. Esse preço é bastante alto, se aproximando até mesmo do valor cobrado pelo Beats Studio Wireless, fone top de linha da Apple. No varejo, dá para comprar com um pouco mais de economia: por R$ 829, é possível garantir o produto em alguns sites.

Gear IconX 2016: bateria pode ser carregada com estojo (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)

Gear IconX (2018)

A segunda geração do Gear IconX não trouxe tantas novidades assim, mas algumas melhorias relevantes foram feitas. A primeira delas está no que, talvez, seja o ponto mais baixo dos modelos de 2016: a bateria. Se antes era possível conseguir, no máximo, 4 horas de reprodução, nos novos dispositivos esse tempo quase dobra, com 7 horas de reprodução auto-suficiente e 5 horas de reprodução via Bluetooth. Os 4 GB de armazenamento interno, no entanto, foram mantidos.

Outra mudança bem-vinda é a compatibilidade com a Bixby, assistente virtual criada pela Samsung. Isso significa que ele poderá ser controlado, não somente por meio do app e de toques, mas também por comando de voz, ficando ainda mais inteligente.

Gear IconX 2018: bateria melhor e integração com Bixby (Foto: Divulgação/Samsung)

O design também foi alterado, se tornando mais compacto, com dimensões de 18,9 x 21,8 x 22,8 mm, e levemente mais pesado, com 8 g por unidade. Ainda falando na aparência, as cores disponíveis agora são outras: cinza, preto e rosa. A capinha para transporte e carregamento foi uma das características mantidas nesta versão.

A Samsung ainda não deu detalhes sobre data de comercialização e preço inicial, mas levando em consideração o valor de lançamento de seu irmão mais velho, não se espera nada abaixo de R$ 1.399.

Gear IconX 2018: novas cores (Foto: Divulgação/Samsung)

Conclusão

As mudanças feitas pela Samsung no novo Gear IconX foram bastante tímidas. Ainda assim, ele é um produto mais interessante do que a geração anterior. Desta forma, se o usuário não tiver urgência para comprar os fones, esperar pela comercialização do lançamento e garantir produtos mais completos é uma boa ideia, já que existe uma grande chance deles serem vendidos pelo mesmo preço que hoje se cobra pela versão 2016; pelo menos na loja oficial da Samsung.

Outra possibilidade para se levar em consideração, é que talvez os cifrões cobrados pela versão atual sejam diminuídos com a entrada dos novos produtos no mercado. Dessa forma, mesmo que o usuário opte pelo modelo mais desatualizado, aguardar pode significar economia.

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