Para começar, é bom que se diga: para trabalhar uma gigante de tecnologia – seja ela uma centenária empresa, como a IBM, ou uma companhia da nova geração, como o Google – você vai precisar passar por etapas de um processo de seleção que não é muito diferente do que se vê em empresas de qualquer segmento. Nesse sentido, se candidatar para uma carreira no mundo da tecnologia começa do mesmo jeito que para outros setores.
Nosso passeio para entender como se abrem as portas das gigantes de tecnologia começou por uma das mais badadas: o Google, que tem escritórios em Belo Horizonte e em São Paulo. Na capital mineira, o foco é em desenvolvimento de software, e na capital paulista, a busca é por profissionais com conhecimento de marketing digital. O processo todo começa com entrevistas por telefone, passa por dinâmicas de grupo e até entrevistas coletivas. No final, é um time de executivos da empresa que decide cada nova contratação. Ou seja, até aqui, como dissemos no começo, não há nada de muito diferente.
Esse tempo de seleção é parecido em quase todas as empresas. Quase todas as grandes companhias de tecnologia que atuam no Brasil têm processos que consomem vários dias e, às vezes, até meses. Aqui, na IBM, esse prazo pode levar de 35 a 45 dias. Aqui, a seleção é um pouco mais dinâmica, com menos entrevistas presenciais. Mas, por outro lado, os candidatos são avaliados até pelo Watson, o supercomputador equipado com inteligência artificial que a empresa usa em diversas soluções. A essas alturas, você pode estar pensando que para trabalhar em empresas de tecnologia, é preciso se expert em bits e bytes. Talvez já tenha sido assim, mas, hoje o horizonte já mudou.
Evidentemente, cada empresa tem um perfil específico em mente, mas em todas, sem exceção, máximas como "comprometimento" e "proatividade" são ponto de partida. Se você não estiver pronto para realmente se engajar, é bom pensar duas vezes. Até porque o ambiente é cada vez mais competitivo fora e também dentro das corporações.
Todas as empresas com que falamos concordam em uma coisa: não falta mão-de-obra capacitada no Brasil. Mas, tem um requisito que faz muita falta. E olha que ele não tem nada a ver com tecnologia... inglês fluente. Pesquisas recentes mostram que apenas 5% da população brasileira fala um segundo idioma além do português, e menos de 3% têm fluência na língua inglesa. Ou seja, o inglês “the book is on the table” não conta....
Mas, afinal, o que vale mais: experiência prática ou diplomas de cursos e universidades? A resposta padrão que ouvimos é de que tudo depende da vaga, mas pelo menos uma empresa que falou com a gente foi taxativa: no mercado de T.I., só teoria não basta. É preciso colocar a mão na massa e ter o que mostrar para os recrutadores.
E aí, ficou interessado em trabalhar numa gigante de tecnologia? Então ano
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