Inspirados em animais "de verdade", esses robôs são exemplos de como a natureza pode contribuir para o desenvolvimento da tecnologia. Recentemente, quatro deles vieram para o Brasil e a gente fez questão de conhecer e entender melhor essa ideia. Os “bionics" (como são chamados) são fruto da constante busca pela inovação de uma multinacional alemã líder em automação industrial. Espera! Automação Industrial? O que isso tem a ver com águas-viva, pinguins e gaivotas?!
Criado em 2006, na Alemanha, o Bionic Learning Network - uma rede de aprendizado biônico - reúne biólogos, engenheiros, estudantes e outros pesquisadores para descobrir como a vida biológica pode contribuir com a criação de novos produtos. É uma via de duas mãos: ou os engenheiros trazem um problema da indústria para que a equipe de pesquisa possa estudar a partir da análise da vida selvagem; ou fenômenos observados pelos biólogos na natureza são levados para que os engenheiros tentem aplicar de alguma forma na indústria.
Todos os resultados e análises são enviados para cinco centros de pesquisas espalhados pelo mundo - inclusive aqui no Brasil. O último produto lançado pela empresa alemã foi baseado neste robô, o AirJelly - inspirado no movimento daságuas-vivase com umsistema mecânico inteligente e versátil, este "bionic"é controlado remotamente e mantido no ar por um balão cheio de gás hélio.
Com nadadeiras de torção passiva,inspirados nos simpáticos pinguins, esse robô voapara frente e para trás.Também mantido no ar por um balão cheio de hélio, o modelosimula com precisão os movimentos de suas contrapartes naturais graçasàsua estrutura 3D. A empresa busca pelo menos uma aplicação prática em cima de cada robô. O Smart Bird imita o movimento das gaivotas em uma busca por uma melhor eficiência energética. Produzidoemfibra de carbono,o pássaro mecânicoé capaz de decolar, voar e aterrissar sozinho, sem o auxílio de outros dispositivos de elevação.
Analisando a anatomia delicada das formigas, os engenheiros da empresa criaram algoritmos complexos que trazem o comportamento cooperativo para a tecnologia. Você sabia? Enquanto trabalham, as formigas não só se comunicam entre si para saber qual é o caminho mais adequado
... para realizar uma determinada tarefa como ainda são capazes de chamar outra formiga para, em conjunto, fazer o que deve ser feito.
Fora dos laboratórios, os robôs dão show e chamam atenção de quem passa por perto; qualquer um se impressiona com a suavidade dos movimentos. Outros dois "bionics", o canguru e a borboleta, não vieram para o Brasil, mas a gente conseguiu imagens lindas dos dois para completar a fauna hi-tech.
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