E não para por aí: dor de cabeça, hipotermia, tontura, taquicardia... dor nas costas, no peito e até de barriga. Sem querer rimar, hoje em dia, esses são alguns dos termos mais buscados no Google. Quem nunca fez uma consulta, mesmo que rapidinha, com o tão popular doutor Google?! A internet mudou completamente nossa relação com a informação. Hoje, 5%, uma em cada 20 pesquisas no maior buscador da web está relacionada à saúde. E uma prática que vem se tornando cada vez mais comum é a busca por sintomas.
A parceria entre o Google e o Hospital Albert Einstein, que é referência em São Paulo, começou dois anos atrás. No início do ano passado, foi lançado o projeto que traz resultados revisados pelo corpo clínico do hospital quando as pessoas buscam por doenças. Ao pesquisar sobre Rubéola, por exemplo, um quadro do lado direito da página traz informações sobre a doença, os sintomas e os tratamentos mais comuns. A novidade agora é que essa iniciativa foi ampliada para a busca por sintomas, com resultados relevantes e confiáveis.
A Karen é daquelas que não sai de casa sem sua caixinha de remédios. Basta começar a sentir qualquer coisa para correr para o computador e tentar descobrir sozinha o que está acontecendo.
É aí que mora o perigo. Na automedicação depois de uma simples busca na internet. A partir de agora, quando buscar por algum dos 400 sintomas já cadastrados, em vez dela se ver em meio a muitas informações, as quais, na maioria das vezes, não conhece a procedência, o Google vai mostrar informações confiáveis e chanceladas pelos médicos do Einstein.
O objetivo da iniciativa, agora no Brasil, é dar o poder da informação segura para que o paciente possa participar na escolha de um ou outro tratamento e ainda ficar mais tranquilo quando descobrir que sua condição não exige atendimento de urgência ou, pelo contrário, que é preciso correr para o médico.
Outro benefício da busca por informação de qualidade é uma melhora na relação entre médico e paciente.
As respostas às pesquis
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