Jogos como a franquia GTA, Counter-Strike e Mortal Kombat têm propostas e características peculiares que os tornam únicos e alvos de controvérsias. Seja pelo enredo, forma de jogar ou simplesmente pelo momento social em que foi lançado, estes e outros títulos já causaram muita polêmica no Brasil e no mundo. Relembre abaixo alguns dos títulos que mais deram o que falar.

Confira lista com as curiosidades e polêmicas sobre Watch Dogs 

Franquia GTA

A franquia de jogos criados pela Rockstar Games é repleta de polêmicas desde o lançamento. Intitulado apenas de Grand Theft Auto, o primeiro game colocava o jogador no papel de um violento ladrão de carros, o que já chamou a atenção do público e da crítica. 

GTA 5 na Xbox Live (Foto: Divulgação/Rockstar)


Conforme o tempo passou, novas polêmicas acerca do game surgiram, como GTA 3 – primeiro tridimensional da desenvolvedora –, que permitia que jogadores batessem em prostitutas e roubassem o dinheiro delas. Já em GTA San Andreas, o episódio “Hot Coffee” tinha um oculto minigame em que era possível participar de uma cena de sexo explícito.

Manhunt

Manhunt: jogador controlava um condenado a morte em busca de liberdade (Foto: Divulgação)

O controverso jogo, lançado em 2003 para PlayStation 2, apresentava uma espécie de reality show em que James Earl Cash – um condenado a morte – devia caçar e matar inimigos pelo mapa. Com cenas de violência fortes para a época, o jogador precisava executar os adversários com diversas armas, que iam desde saco plástico e cacos de vidro até pé-de-cabra e facão. A sequência, Manhunt 2, foi banida de vários países, e a produtora também foi processada.

Mortal Kombat

Antes do game de luta lançado em 1992 chegar, games como Street Fighter dominavam o gênero. Com Mortal Kombat, tudo mudou. O jogo apresentava gráficos avançados, já que os personagens eram feitos a partir da digitalização de atores reais, além da inclusão de sangue – elemento ausente na grande maioria dos jogos da época. Como se não bastasse, foi adicionado o que é considerado até hoje a marca registrada da franquia: os Fatalities, golpes brutais e de violência extrema que denotam grande habilidade do jogador.

... ity-fatalities-coletanea-video.jpg" title="fatality-mortal-kombat-home1 (Foto: Os Fatalities se tornaram cada vez mais brutais através dos anos na série Mortal Kombat (Foto: Reprodução/Movie Pilot))" width="695">Os Fatalities se tornaram cada vez mais brutais através dos anos na série Mortal Kombat (Foto: Reprodução/Movie Pilot)

O impacto de Mortal Kombat na sociedade foi tão grande que o game foi citado em sessões do congresso americano e contribuiu para que fosse criada a ESBR, a classificação de faixa etária indicativa para jogos. Por fim, em Mortal Kombat X, lançado em 2015, a grande polêmica que girou em torno do game foi a dublagem da personagem Cassie Cage, feita pela cantora Pitty.

Hatred

Em Hatred, jogador controla um sociopata que deseja “purificar” o mundo matando pessoas (Foto: Divulgação)

Hatred foi um jogo polêmico lançado em 2015. O jogador controla um sociopata cujo o único objetivo é sair armado pela vizinhança e matar matando a maior quantidade de pessoas que puder. Bônus de pontuação é dado pelo cumprimento de determinadas sub-tarefas, como invadir uma festa adolescente, matar pessoas em um funeral ou atacar a polícia. O personagem, inclusive, se cura caso finalize algum ferido.

Custer’s Revenge

Nem mesmo o antigo Atari escapou de jogos controversos. Custer’s Revenge é um jogo em que o único objetivo é, na pele de um militar americano, desviar das flechas de índios e estuprar a índia amarrada no final do cenário. O título, criado pela Mystique e lançado em 1983, era uma tentativa de contar a história do general George Armstrong Custer, que morreu em 1876.

Counter-Strike

Motivo de lotação das lan houses nos anos 2000, Counter-Strike foi um título que conquistou os jogadores pela proposta simples e viciante. No melhor estilo “Polícia e Ladrão”, os usuários eram divididos em times. Terroristas e Contra Terroristas deviam derrotar a equipe adversária cumprindo objetivos, como salvar ou manter reféns e armar ou desarmar bombas – e, claro, matar os inimigos.

Counter-Strike chegou a ser banido no Brasil (Foto: Reprodução / TechTudo)

No Brasil, a maior polêmica do game envolveu o mapa cs_rio, fase criada por um jogador que simulava uma favela no Rio de Janeiro. Embora não fosse um mapa oficial do jogo, o fato motivou a justiça brasileira a banir Counter-Strike das lojas.

Night Trap

Night Trap foi lançado em 1992, inicialmente para SEGA CD e em seguida para outros consoles. O jogo era feito em FMV, tecnologia que utilizava vídeos previamente gravados COM atores reais, nos quais o jogador podia interagir. Na pele de um agente SEGA Control Attack Team, o usuário deveria proteger as cinco garotas que passavam a noite na casa de uma família aparentemente normal. Ao interagir com o sistema de segurança, era possível ativar armadilhas para capturar e neutralizar os Augers, inimigos que tentavam atacar as garotas para coletar seu sangue.

Night Trap: jogo contribuiu para a criação da ESBR (Foto: Reprodução/Youtube)

Junto com Mortal Kombat e Doom, Night Trap estava entre os jogos que motivaram a criação da ESBR. A principal polêmica era pela incitação à violência contra a mulher, e a cena mais horripilante para a época era uma das jovens, vestida com uma camisola, sendo atacada pelos inimigos.

Carmageddon

Carmageddon foi um jogo frenético de corrida lançado em 1997 para PC. O game era baseado no filme Corrida da Morte, lançado em 1975 e que tinha Sylvester Stallone no elenco. Diferentemente da maioria dos jogos de corrida, não era preciso chegar em primeiro no final da pista para vencer. O jogador podia aumentar os pontos ao destruir carros adversários e atropelando pedestres.

Carmageddon: título pontuava jogador por atropelar pessoas e destruir o carro adversário (Foto: Reprodução/Youtube)




A venda foi banida do Brasil, sob a alegação de que era nocivo e de induzir ao comportamento violento. Até então, Carmageddon era o quarto jogo mais vendido no território nacional.

Bully

E a Rockstar mais uma vez marca presença na lista. Chamado de “GTA na escola”, Bully é um jogo de mundo aberto em que o enredo gira em torno de um ambiente escolar. Policiais corruptos são trocados por professores deteriorados, enquanto bandidos são apresentados na forma de violentos estudantes.

Bully era conhecido como o "GTA na escola" (Foto: Divulgação/Rockstar)

O objetivo do jogo era lidar e acabar com o Bullying, mas o título fez com que muitos grupos de apoio ao adolescente interpretassem como incitação à violência, já que a tratava de forma trivial no ambiente escolar. Em 2008, o juiz Flavio Mendes Rabello proibiu a venda de Bully no Brasil, passível de multa para quem desobedecesse a ordem judicial.

Resident Evil 5

A famosa franquia de jogos de zumbi da Capcom também teve seu momento controverso. Resident Evil 5 foi alvo das criticas muito antes do lançamento. O game leva o jogador para uma cidade na África, onde o protagonista Chris Redfield deve capturar um contrabandista de armas biológicas. 

Resident Evil 5: game levava jogador a cidade na África (Foto: Reprodução/Softpedia)




A polêmica girou em torno de Chris ser um protagonista branco e de aptidão militar, que eliminava zumbis negros. Apesar disso, o jogo não foi censurado pela classificação oficial britânica, a British Board of Film Classification.

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