O Ubuntu conta com diversas versões diferentes, que vão desde algo bem específico, como o Edubuntu e Mythbuntu, a versões mais genéricas, focadas em oferecer acesso a interfaces diferentes do mundo Linux, como Gnome e Xfce. A seguir, você vai conhecer todas as versões oficiais do Ubuntu, entre as mantidas pela Canonical e aquelas desenvolvidas pela comunidade, para saber quais são as suas características principais, além das diferenças e vantagens que cada uma delas promove quando comparadas com o Ubuntu convencional. Dessa forma, você pode escolher aquela que se adapta melhor às suas necessidades:
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Ubuntu GNOME – Rival do Ubuntu Unity
Nessa variação, o sistema operacional usa o desktop GNOME 3. Numa comparação com o Ubuntu convencional, a maior diferença está nos ícones, em alguns aplicativos do sistema e no comportamento da interface gráfica em uma série de situações.
O GNOME é mais simples e direto, algo que faz essa vertente do Ubuntu ser elogiada por proporcionar maior privacidade. No geral, contudo, a versão GNOME é muito semelhante ao Ubuntu convencional: as diferenças entre um e outro são apenas cosméticas.
Ubuntu MATE – Ubuntu com jeitão “clássico” do Linux
Até o lançamento da primeira edição do Ubuntu com a interface Unity, em 2010, o sistema da Canonical rodava uma interface chamada de GNOME 2. Na época do lançamento da Unity, muitos usuários antigos da distro sofreram dificuldades para se adaptar às novidades.
Isso motivou o projeto MATE: uma interface gráfica que usa o aspecto clássico dos antigos Ubuntu, mas com uma série de aprimoramentos. Além dessa pegada mais tradicional, sem os recursos dash e launcher associados ao Ubuntu com Unity, o MATE costuma ser mais leve e recomendado para computadores com hardware mais modesto.
Edubuntu – Ubuntu educacional para crianças e professores
Ao contrário das variações anteriores, o Edubuntu vai além de apenas uma interface gráfica diferente. Nesse caso, trata-se de um sistema operacional desenvolvido com vistas ao uso pedagógico, cheio de ferramentas e aplicativos educacionais.
Além de ser amigável a crianças em processo de aprendizado, o Edubuntu conta com ferramentas que permitem que professores preparem aulas dentro do sistema para que estudantes executem exercícios com o computador.
Kubuntu – Linux com barra de ferramentas e “botão iniciar”
Os exemplos anteriores usam variações do desktop GNOME. Nesse caso, a interface é construída a partir da KDE, que tem como vantagem um aspecto bastante limpo e agradável, sendo uma das preferidas dos usuários de diversas distribuições Linux.
Dentre as variações do Ubuntu, o Kubuntu é tido como uma boa alternativa para usuários que gostam de uma interface bonita, mas que abrem mão dos recursos e da forma pela qual a Unity opera. Quem abandona o Windows, por exemplo, se sente mais em casa com essa vertente, já que ao contrário do launcher e do dash, o Kubuntu oferece barra de ferramentas e um “botão iniciar”.
Lubuntu – vida nova para computadores velhos
Essa edição do sistema operacional da Canonical é desenvolvida para promover leveza, sendo ideal para computadores mais modestos. O Lubuntu roda a partir da interface LXDE e, embora seja um tipo de desktop que exige dos novatos mais paciência para se adaptar, é a que melhor se adapta a computadores mais velhos.
Apesar de pesar pouco para o processador, placa de vídeo e memória, o Lubuntu não é feio: com elementos bem pensados e desenhados, a interface pode dar vida nova àquele computador que está encostado na sua casa.
Mythbuntu – Sistema para rodar em HTPCs
O Mythbuntu é uma versão da distro da Canonical para rodar em media centers: computadores montados expressamente para rodar vídeo e áudio. Para entender melhor a proposta do Mythbuntu, imagine essa versão como um sistema operacional próprio para uma TV, mas que você pode instalar no HTPC da sala. Associado com um computador compacto, o Mythbuntu pode virar um tipo de AppleTV com Linux.
O destaque é MythTV, basicamente o único aplicativo do sistema, e que funciona como uma ferramenta de controle do media center: desde organização da biblioteca ao controle e reprodução de conteúdo, tudo é feito via MythTV.
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Ubuntu Kylin – versão para a China
O Kylin é uma versão do Ubuntu adequada às necessidades do mercado chinês, cujo principal cliente é o governo. Diante disso, a interface é remodelada para acomodar as necessidades da grafia local, além de uma série de outras funções que dizem respeito às necessidades e restrições de uso no país.
Ubuntu Studio – Versão para editores de vídeo, imagem e áudio
O Studio é um Ubuntu criado para atender as necessidades de profissionais da área de edição de vídeo, áudio e imagem. Por conta disso, o sistema vem com uma série de apps avançados para a criação de conteúdo via Linux.
Mas o grande diferencial do Ubuntu Studio é o uso do chamado kernel de baixa latência: isso garante ao sistema acesso estável e ágil ao hardware do computador para possibilitar uso tranquilo, dando segurança para que processos de renderização de horas não terminem em desastre.
Xubuntu – Leve, bonito e rápido
Desenvolvida a partir da interface Xfce, o Xubuntu se destaca por oferecer um visual limpo e fácil de usar. Assim como as demais versões, o sistema é altamente personalizável e é tido como alternativa para usuários interessados numa versão eficiente e mais leve do Ubuntu.
O foco do Xubuntu é oferecer um aspecto agradável, mas leve ao mesmo tempo. No Xubuntu, o usuário encontra um Linux que não pesa no computador, mas que não sacrifica nem aparência e usabilidade.
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