Doom é o novo título da clássica franquia de tiro que chega ao PS4, Xbox One e PC em 13 de maio. Revelado como reboot durante a conferência da Bethesda na E3 2015, o FPS recebeu um beta fechado entre os dias 31 de março e 3 de abril, disponível apenas para quem adquiriu Wolfenstein: The New Order durante o período de lançamento. O jogo de terror conquista pela jogabilidade inspirada nos jogos noventistas e mapas nostálgicos, mas os gráficos não surpreendem. Confira as nossas impressões:

Doom terá novo editor de mapas, serra elétrica e cenário no inferno 

Revisitando o passado

Quase 12 anos após o lançamento de Doom 3, a série está de volta com um reboot modernizado. O modo competitivo do novo jogo segue a fórmula proposta por shooters clássicos de arena, como Unreal Tournament e Quake, em que só é possível atirar com a mira aberta – ou seja, sem o auxílio do zoom.

Doom: confira as impressões do beta do multiplayer (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

Se você é um jogador assíduo de franquias atuais de tiro, Doom pode não ser o seu tipo de jogo. A ID Software, responsável pelo projeto, basicamente resgata os elementos que consagraram o gênero nos anos 1990 e adapta tudo para a id Tech 6, atual engine do estúdio.

Doom se baseia no sistema de progressão para desbloquear itens cosméticos e equipamentos poderosos. É possível combinar lança-granadas, escopetas e granadas de fragmentação, bem como submetralhadoras, pistolas e armamentos de precisão.

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A sensibilidade alta da mira, aliada ao pulo duplo dos personagens, faz com que os confrontos fiquem ainda mais intensos. No momento que antecede o confronto, o jogador pode personalizar o combatente com novas armas e armaduras de diferentes cores.

Doom: novo game traz robusto sistema de personalização (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

No decorrer das partidas, é preciso coletar bolsas de vida para reabastecer a barra de 300 de vigor, já que ela não se regenera com o tempo. O estoque de munição é infinito, ou seja, você não precisa se preocupar em poupar os disparos das melhores armas. Você também pode se transformar em demônio durante um curto período de tempo para tocar o terror diante dos oponentes.

Em Doom, os tiroteios frenéticos acontecem em corredores claustrofóbicos com pentagramas, paredes banhadas em sangue, restos mortais e rituais enigmáticos projetados no chão. Embora a atmosfera demoníaca tenho permanecido intacta, a qualidade gráfica foi consideravelmente reduzida em comparação ao

... que foi apresentado pela Bethesda nos últimos vídeos de gameplay.

Por se tratar de uma versão beta do componente online, é natural que o visual não esteja representando o padrão gráfico do produto final, ainda que o downgrade seja nítido e incontestável. Mesmo que o jogo não sofra com problemas técnicos, a qualidade das texturas e dos efeitos de iluminação ficaram um pouco abaixo do esperado.

Doom: level design do título merece ser destacado (Foto: Divulgação/Bethesda)

O level design, por sua vez, está impecável com cenários repletos de referências a jogos anteriores. Os poucos mapas disponíveis nos dois modos (mata-mata por equipe e rota de guerra) da versão de testes foram arquitetados apenas com cores quentes para dar o toque infernal aos estágios, o que é uma das marcas registradas da franquia.

Ao invés de ser conduzido por músicas pesadas, o multiplayer de Doom aposta em partidas silenciosas, apenas com os barulhos de tiros e passos inimigos. Há também um novo narrador para destacar as mortes duplas e triplas executadas pelos jogadores.

Conclusão

Doom é um jogo promissor, a mistura perfeita entre as batalhas de Quake 3 Arena com o toque moderno dos shooters mais recentes da Bethesda. Tecnicamente falando, o título não impressiona no quesito gráfico, mas compensa com jogabilidade inspirada nas estética noventista.

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