A AMD dispõe de duas linhas de processadores: as APUs, com a Série A, e os FX. A grande diferença entre esses dois tipos de produtos é que os FX não contam com placa de vídeo embutida, enquanto que as APUs usam GPUs Radeon de boa qualidade.
FX: conheça os processadores top da AMD à venda no Brasil
Com as diferenças nos componentes, no momento de uma compra o consumidor precisa encarar as vantagens técnicas para definir qual é a melhor solução. Confira tudo sobre os processadores e acabe com as dúvidas na hora de investir no computador.
O que são APUs?
A AMD chama de APUs (o “A” vem de “acelerated”, fazendo referência à aceleração gráfica) seus processadores que funcionam em conjunto com uma GPU em um mesmo pacote. Apesar da nomenclatura diferente, na prática uma APU ainda é um processador comum.
É importante ter em mente esse detalhe, porque embora APUs e CPUs se destinem a perfis de consumo diferentes, ambas as opções da AMD são, acima de tudo, processadores.
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A ideia da AMD em unir seus processadores com os chips gráficos Radeon foi a de criar uma nova arquitetura híbrida, que permita a desenvolvedores de software usar a alta capacidade de processamento paralelo da GPU para aliviar a demanda sobre a CPU, garantindo melhor performance.
Série A
As APUs da AMD são divididas entre as unidades de baixo custo, que levam a nomenclatura Atlhon e Sempron, e os chips com melhor performance da Série A.
A Série A é a principal família de processadores acelerados, composta por uma grande quantidade de versões de processadores que variam de modelos com dois, três e quatro núcleos, além da companhia de uma GPU Radeon.
Processador FX ou APU Série A?
A definição entre esses dois caminhos precisa considerar as necessidades do usuário. Um gamer dificilmente vai se contentar com a performance gráfica da APU em grandes lançamentos e, eventualmente, instalará uma placa de vídeo dedicada. Nesse caso, o investimento mais racional é adquirir um processador FX e preparar o bolso para a placa de vídeo.
Quem planeja um uso mais comportado do computador pode considerar uma APU. A performance é suficiente para o uso doméstico básico, que envolve assistir vídeos, navegar pela Internet e editar documentos. O computador com APU não vai precisar de placa de vídeo extra, um fator a ser considerado tendo em vista a economia.
Em relação a performance bruta, as comparações são um pouco injustas. É verdade que como processador convencional os FX são mais rápidos, mas a diferença não é absurda.
APU não serve para jogos e programas pesados?
Os produtos top de linha entre as APUs da AMD podem rodar jogos, desde que em configurações mais modestas. Considere a APU A10 7870K, lançada na metade do ano passado. A parte “processador” dessa A10 conta com quatro núcleos que rodam a 3.9 GHz (podem ir a 4.1 GHz), valores mais que suficientes para curtir games e que encontram paralelo em diversas versões FX.
A parte “placa de vídeo” é interessante também. A A10 usa uma GPU R7 (que possui oito núc
De olho na compatibilidade
Hoje, as placas-mãe para processadores FX não podem receber APUs, e vice-versa. Isso acontece porque, no momento, as placas para FX usam soquete AM3+, enquanto que as placas para APUs são desenvolvidas em torno do FM2+. Literalmente, um chip não encaixa na placa criada para o outro modelo.
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Por conta disso, a construção de um computador com CPUs ou APUs precisa levar em conta que tipo de processamento será empregado já de cara para que a placa-mãe adquirida seja compatível com o tipo de chip determinado.
Recentemente, a AMD anunciou que seus futuros produtos, derivados de novas arquiteturas, serão compatíveis entre si porque usarão um soquete universal, criado para receber processadores FX e APUs de qualquer tipo.
Preços
Via de regra, as APUs são mais baratas do que os processadores FX. A APU A10 7850K é uma das top de linha da atualidade e pode ser adquirida no Brasil por preços na faixa dos R$ 650. Um processador FX top de linha custa mais de R$ 1.000.
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