Planejamento. Talvez esse (ou melhor, a falta desse) seja o principal fator que separa milhares de pessoas da realização de um sonho quase inerente ao ser humano: o da casa própria. Sua renda pode não ser um problema tão grande quanto você imagina e aquele imóvel dos sonhos pode não estar tão distante quanto seu contracheque te diz. Mas, como já falamos, é imprescindível planejar o financiamento de forma eficiente.
Está pensando em comprar seu apê? Confira abaixo algumas dicas de planejamento e modelos de financiamento para você realizar seu sonho!
Como planejar o financiamento
Na hora de pensar em uma aquisição desse tamanho, é muito importante encontrar um bom equilíbrio entre o valor das parcelas, sua renda e o tempo de contrato. Utilize simuladores de financiamento de forma que o valor das parcelas mensais não ultrapasse mais de 30% da sua renda. Você precisa estar ciente de que, geralmente, se trata de um contrato longo, e alguns imprevistos podem ocorrer. Pense que passar 15 ou 20 anos, por exemplo, com menos de 70% de sua renda, pode ser assumir um alto e desnecessário risco de não conseguir arcar com o financiamento em algum momento do contrato, o que vai te levar a contrair uma dívida pesada.
Além disso, ao planejar-se, você deve incluir no valor total os custos de algumas despesas extras e comuns a todos os tipos de financiamentos:
- Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, que possui, em média, valor de 3% do preço do imóvel, variando de estado para estado.
- Registro do Imóvel, que possui, em média, valor de 1% do preço do imóvel, variando de estado para estado.
Quem financia um imóvel não precisa arcar com as despesas referentes à emissão da escritura pública, pois o contrato de financiamento serve como esse documento.
Coloque tudo na ponta do lápis, conheça bem a situação do seu bolso e pense se você consegue juntar um dinheiro para fazer uma contraproposta ou adiantar boa parte do valor do imóvel. Com as contas bem claras e as cartas na mesa, procure o modelo de financiamento que vai se encaixar melhor nas suas condições.
Modelos de financiamento
SFH
O Sistema Financeiro de Habitação é o responsável pela maioria dos financiamentos do país. Seus recursos são oriundos das contas de poupança e do FGTS, sendo permitido financiar até 80% do valor de um imóvel em seu método tradicional de financiamento e até 90% no modelo com o Sistema de Amortização Constante (em que as parcelas vão ficando cada vez menores), uma vez que os juros diminuem com a diminuição do saldo devedor.
Valor máximo do imóvel financiado:
- R$ 750 mil em MG, SP, DF e RJ.
- R$ 650 mil nos demais estados.
Nos acordos firmados através dessa modalidade, são acrescidos obrigatoriamente ao valor total do financiamento uma quantia correspondente ao pagamento dos seguros contra danos físicos ao imóvel e por morte ou invalidez permanente, de forma a proteger a instituição que emprestou o dinheiro.
SFI
Apesar de também ser criado e regulamentado pelo Governo Federal, o Sistema de Financiamento Imobiliário é muito mais sensível às condições de mercado, uma vez que seus recursos são todos de origem privada. Dessa maneira, esse modelo possui a vantagem de ser menos burocrático e mais negociável no que se refere aos prazos, valores e taxas de juros, por exemplo, em relação ao modelo anterior.
Financiamento direto com a construtora
Algumas construtoras oferecem a possibilidade de financiamento direto. Essa opção pode ser muito interessante por ser ainda mais flexível que o SFI. Como não possui a necessidade de qualquer intermediário, uma relação direta comprador-construtora permite uma maior negociação de taxas, prazos e valores das parcelas. Além disso, a burocracia também é consideravelmente menor.
Está pensando em realizar seu sonho da casa própria? Continue acompanhando nosso blog e fique por dentro de todas as informações sobre o mercado imobiliário!
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