Cedo ou tarde, chega a hora de abandonar o aconchego e a mordomia da casa dos nossos pais e começar uma vida nova. Os motivos podem ser os mais variáveis: investir nos estudos, aceitar um trabalho em outra cidade, começar uma vida a dois ou simplesmente para conquistar a independência de ser dono do seu próprio nariz.

Mesmo que seja uma modificação positiva, o fato é que esse momento envolve grandes transformações financeiras, psicológicas e logísticas para todos os envolvidos. Mudar sempre será complexo e envolverá uma série de decisões, escolhas e atitudes. Para que tudo saia da melhor maneira possível, é essencial usar de inteligência e seguir alguns passos básicos.

Quer descobrir quais são eles? Então leia o conteúdo a seguir e descubra como se programar para sair da casa dos pais! Confira essas 8 dicas.

1. Faça um teste

O primeiro passo para quem quer se programar para sair da casa dos pais é fazer uma espécie de teste. Isso ajudará você a perceber se está realmente pronto para essa nova fase. Por alguns meses, tente pagar todas as suas contas, lave suas roupas e ajude nas despesas do supermercado.

Procure também ser mais proativo e resolver diversos problemas do lar. Se possível, frequente as reuniões do condomínio e comece a se inteirar das regras e normas de convivência. Se essas tarefas parecerem muito complexas, talvez você deva rever sua saída. Caso você tire de letra, é possível ir para a próxima etapa.

2. Guarde dinheiro suficiente

Morar sozinho não quer dizer apenas pagar as contas do lar, as taxas do aluguel e os gastos de supermercado. Existem diversas situações que podem requerer uma verba extra inesperada e, por isso mesmo, você deve juntar dinheiro suficiente para qualquer imprevisto.

Tente poupar um percentual considerável do seu salário e aplique em investimentos de baixo risco, como poupança ou tesouro público. Três ou quatro meses de despesas já são suficientes para um começo.

3. Faça um bom planejamento

Mesmo que você consiga juntar uma boa quantia de dinheiro, é essencial fazer um bom planejamento para que as coisas não saiam do controle. Compre um caderninho e anote seu salário, depois subtraia todos os seus gastos mensais. Isso já dá uma boa ideia do seu poderio financeiro.

Tenha parcimônia, especialmente com as suas escolhas, e pense duas vezes antes de se matricular em academias caras no seu novo bairro ou de assinar aquele pacote mais completo de TV a cabo, por exemplo. No início, toda prudência é bem-vinda.

4. Se prepare psicologicamente

Muitas vezes, ficamos tão envolvidos com os processos de mudança que esquecemos de nos preparar psicologicamente para esse momento tão delicado. É uma hora de muitas dúvidas e sair de um lugar acolhedor para enfrentar o mundo não é nada fácil.

Para lidar melhor com a situação, converse bastante com sua família. Faça com que todos participem de tudo e que se sintam importantes nesse período. Não deixe o sentimento de culpa invadir a relação: estipule jantares e visitas. Se você morar longe, datas especiais como feriados e aniversários serão ótimos motivos para um reencontro.

5. Ache o bairro perfeito

Vencidas as etapas anteriores, você pode intensificar a busca por um bairro perfeito para você e suas principais necessidades. É interessante que ele fique bem próximo ao seu local de estudos ou do seu trabalho, pois isso evitará horas diárias perdidas em congestionamentos.

A região também deve estar próxima à estações de metrô ou trem, ou ser bem atendida por pontos de ônibus, pois isso facilita o acesso e o fluxo das ruas. Lembre-se também de ver se você contará com facilidades como padarias, supermercados, lavanderias, shopping centers, restaurantes e farmácias nas imediações.

6. Encontre o imóvel ideal

Encontrar o imóvel ideal é o passo seguinte e, certamente, uma das etapas mais importantes de todo esse processo. Você deve buscar uma propriedade que atenda às suas necessidades e que não vá lhe trazer maiores dores de cabeça no futuro. Paciência, inteligência e muita pesquisa são essenciais nesse momento.

Para quem pretende dar ênfase na vida profissional, unidades pequenas localizadas em áreas centrais são a melhor pedida. Lofts, studios ou conjugados podem perfeitamente dar conta do recado. Já para quem está casando ou pensa em constituir família em pouco tempo, talvez distritos um pouco mais afastados e com padrão residencial sejam a escolha perfeita. Condomínios fechados e casas podem ser uma opção.

7. Faça pequenos reparos

Fazer alguns pequenos reparos e consertos ajuda a tornar seu novo imóvel mais próprio para seu perfil e seu estilo de vida. Ache um profissional de confiança e veja o que precisa ser adaptado ou reformado. Algumas unidades antigas, por exemplo, contam com poucas tomadas, pois foram edificadas antes da popularização de eletrodomésticos. Instale novas.

Verifique também a qualidade de fechaduras, portas e janelas, mudando o que estiver ruim. Se lhe for permitido, até a conversão da cozinha e sala em cozinha americana, com um estilo aberto, pode ser uma boa ideia. Mude também chuveiros antigos e pouco funcionais, por exemplo.

8. Seja minimalista

Não caia na tentação de sair comprando tudo o que você sempre sonhou para enfurnar no seu novo imóvel. Ao menos nos primeiros momentos depois de sair da casa dos pais, você deve optar por uma decoração minimalista, priorizando móveis e eletrodomésticos práticos, funcionais e com um bom custo-benefício.

Geladeira e fogão são os itens essenciais para a cozinha. Torradeiras e sanduicheiras podem ser bons opcionais, caso você tenha o hábito de utilizá-los. Uma televisão grande, um sofá e uma mesa de centro já tornam a sala razoavelmente aconchegante. Para o quarto, uma boa cama, um criado mudo e um armário resolvem o problema. Para os outros ambientes, apenas siga essa linha de raciocínio que tudo dará certo.

E agora, já se sente mais pronto para sair da casa dos pais? Seguindo esses passos, essa tarefa fica muito mais simples e você evitar muitas dores de cabeça no futuro!

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