Em um mundo movimentado pelo consumo de bens, a vantagem sempre existirá para aqueles que possuem maior quantidade de dinheiro para investir. Nesse sentido, você pode até pensar que é impossível economizar um valor suficiente para comprar um imóvel com tranquilidade, certo? Porém, isso não só é possível como é extremamente indicado.

Hoje, qualquer pessoa precisa planejar o uso do próprio orçamento se quiser manter uma vida financeira saudável e satisfatória por anos. Sendo assim, mesmo que você não consiga guardar o valor total do imóvel, saiba que uma pequena economia já é suficiente para incrementar a entrada e garantir descontos nas demais parcelas do investimento.

Veja dicas práticas de como se organizar antes de montar um planejamento financeiro para comprar sua casa ou seu apartamento!

1. Pague suas dívidas

Antes de começar a economizar para investir em um imóvel, você deve fazer um levantamento de todas as dívidas a serem pagas. Cada vez mais acostumadas com o benefício do cartão de crédito, muitas pessoas acabam realizando inúmeras compras a prazo e perdem a noção do real valor devido. Além disso, cada dívida tem seus juros próprios e, por isso, devem ser consideradas na definição do orçamento do comprador.

Assim, para garantir um planejamento financeiro mais transparente, procure quitar boa parte das dívidas existentes e evite comprometer sua renda com novos consumos desnecessários. Quando as contas estiverem estabilizadas, mais fácil será controlar as finanças para investir no sonho de ter um apartamento.

2. Modifique seus hábitos de consumo

Essa dica parece óbvia, mas, com certeza, é uma das mais difíceis de ser colocada em prática. Isso ocorre porque ninguém gosta de abrir mão das atividades de lazer nos finais de semana ou das regalias adquiridas com determinados serviços e produtos.

Goste você ou não, uma coisa é certa: para economizar de verdade, é preciso que você adote mudanças nos seus hábitos de consumo e incentive os demais membros da família a fazerem o mesmo.

É claro que você não precisará excluir todos os programas da rotina, mas sim, refletir sobre a real necessidade de cada escolha antes de fazê-la. Um exemplo bem prático: é possível reduzir o pacote de canais da TV por assinatura, escolher um plano mais econômico de telefonia e até conter o desejo de trocar o modelo do automóvel a cada ano.

São atitudes que mantêm os benefícios do consumidor, mas que ao mesmo tempo permitem realizar cortes consideráveis nos gastos diários.

3. Aplique seu dinheiro

Ao invés de destinar boa parte da renda para o pagamento de empréstimos com juros, espere um tempo e valorize esse mesmo dinheiro em aplicações de renda fixa, ações ou poupança no banco. Essa opção pode ser muito vantajosa para quem não tem pressa em adquirir o próprio apartamento, e faz com que o dinheiro trabalhe a favor do investidor.

Depois de um período, o valor resultante das aplicações poderá ser suficiente para dar um valor de entrada considerável no bem ou até mesmo para custear as parcelas do modelo de aquisição escolhido.

Para facilitar o controle e visualização de todos esses processos, você pode montar uma planilha ou tabela onde serão anotadas as entradas e saídas de dinheiro. Mantenha um registro do que foi gasto em itens de subsistência, no montante que foi enviado para a poupança e no que foi destinado a consumos supérfluos.

A partir desse ponto, você saberá identificar maus hábitos com mais facilidade para modificá-los e continuar economizando. Depois, é só definir o quanto poderá arcar com os gastos da aquisição do imóvel (o seu budget), para poder sair em busca do seu novo lar.

 

Como definir um budget?

Para estabelecer o valor que poderá gastar com o novo imóvel, considere dois pontos principais:

  • Seja realista

Ao encontrar condições facilitadoras para o financiamento de imóveis, muitas pessoas acabam extrapolando o orçamento para adquirir um apartamento incompatível com o padrão de vida. Como consequência, assumem empréstimos com prestações intermináveis e mergulham em dívidas.

Evite esse problema sendo realista e reflita sobre as atuais necessidades com o espaço de moradia. Pense que um aumento de salário ou boas oportunidades podem surgir no futuro, e aí você desfrutará da tranquilidade necessária para enfrentar um novo investimento sem medo de prejuízos.

  • Considere os custos extras

Os custos extras, referentes às taxas e registros de documentação do imóvel, avaliação do imóvel, análise jurídica e registro de impostos, devem fazer parte do seu budget. São despesas que costumam causar sustos em novos compradores, por isso, esteja atento e reserve uma parte do orçamento para eles.

Outros gastos podem aparecer com reformas para melhorias de apartamentos usados ou com a decoração de apartamentos novos e adquiridos na planta. Além de tudo isso, você ainda deve incluir nesse planejamento as despesas com mudança e compra de novas mobílias.

Depois de tudo isso feito, é só partir para a parte boa: a escolha da casa ou apartamento dos sonhos!

Está pensando em comprar qual tipo de imóvel? Já sabe como se planejar para fazer essa aquisição? Comente!


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