Escolher entre SSD ou HD para montar um PC ou realizar um upgrade pode ser um pouco complicado para alguns usuários. Marcas como Kingston, SanDisk e Western Digital oferecem diversas opções de ambas as tecnologias no Brasil. O SSD é rápido tanto para iniciar o sistema quanto abrir aplicativos, mas seu preço mais alto e as menores opções de tamanho podem deixar o HD tradicional com certa vantagem.

Apesar disso, os discos rígidos têm maior risco de danos físicos e podem ficar mais lentos com o tempo. Pensando nisso, o TechTudo separou seis dicas que vão ajudar você a escolher o tipo ideal de armazenamento para seu computador.

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1. Decida o tipo de uso

O primeiro passo antes de decidir qual armazenamento instalar no PC é importante saber o tipo de uso que a máquina terá. Para muitos usuários que buscam alto desempenho em multitarefas e executar programas mais pesados, o SSD vai funcionar melhor em razão da alta velocidade. Apesar disso, o preço por GB (gigabyte) é bem mais alto.

Nesse caso, a necessidade de um espaço maior para salvar fotos, vídeos ou instalar muitos jogos, ter um HD pode ser mais interessante. O disco rígido ainda é mais em conta e aparece em opções de maior capacidade. Vale ressaltar que o desempenho do PC não vai ser o mesmo, além da durabilidade menor.

Caso seja indispensável abrir mão de velocidade ou de espaço para os arquivos, o usuário também pode buscar soluções como um HD externo para arquivos maiores ou até ter uma máquina híbrida. Dessa forma, o SSD pode ficar voltado para a instalação do sistema operacional e de programas mais utilizados, garantindo um computador com boa fluidez e armazenamento de maior capacidade.

2. Estipule um limite de preço

Outra dica importante é estipular um limite de preço. Isso porque ao delimitar um valor, é possível filtrar com mais facilidade quais opções se tornam viáveis ou não. Enquanto um SSD de 512 GB pode ser comprado com preço médio de R$ 650, um HD, com o dobro de capacidade de armazenamento, é vendido no mercado brasileiro com preço na faixa dos R$ 350.

Entretanto, é possível analisar também qual tipo de SSD você deseja equipar sua máquina, já que alguns SSDs são mais caros que outros. Opções mais antigas são mais baratas que as atuais, como os modelos M.2 e PCIe. Além disso, alguns SSDs do tipo SATA III não são muito mais caros do que os HDs tradicionais, e podem valer a pena.

3. Escolha uma opção de tamanho

Tendo em mente o tipo de uso do computador, o usuário precisa definir o tamanho de armazenamento necessário. Assim você evita problemas como comprar uma unidade de pouco espaço, sendo necessário adquirir outro componente no futuro, ou até mesmo um modelo além do necessário e que tenha muitos GBs sobrando.

Além disso, caso seja necessário ter uma quantidade maior de armazenamento, a recomendação é comprar mais unidades, evitando que todos os dados e arquivos importantes fiquem em um único HD ou SSD. Caso um dos componentes tenha alguma falha, o risco de perder os dados é menor.

4. Considere tecnologias e compatibilidade

Antes de finalizar sua compra, veja a compatibilidade do sistema com a unidade em questão. Principalmente no caso de notebooks, os dispositivos podem não ser compatíveis com todos os SSDs do mercado. Aparelhos fabricados na última década precisam ter, sem exceção, suporte a drives de 2,5 polegadas por meio de portas SATA, por exemplo.

Vale frisar ainda que essa compatibilidade vale para ambos os casos, mas é possível que seu notebook tenha também portas M.2 com tecnologia SATA e que permitem o uso de SSDs menores fisicamente, mas com mesmas capacidades de espaço interno. Apesar disso, ainda não existe nenhum mé

... todo via software que seja confiável para verificar a existência de um slot M.2 em seu dispositivo. A única forma de descobrir se a máquina possui a interface é abrindo o computador para verificar a placa-mãe, o que exige um conhecimento maior do assunto.

5. Vale a pena usar ambos?

A resposta é sim. Ter um sistema misto é o ideal para o usuário que deseja alta velocidade e boa capacidade de armazenamento sem precisar gastar muito para isso. Se o foco for um maior desempenho, é importante instalar o sistema operacional no SSD, já que o mesmo conta com maiores velocidades de leitura e escrita. Dessa forma, não apenas a inicialização fica mais rápida, mas também outras tarefas.

Manter os arquivos grandes e backups de fotos, vídeos e músicas no HD também é interessante, assim como os programas menos utilizados. Os jogos também podem ser instalados no disco rígido convencional, pois o SSD não oferece melhorias no desempenho gráfico, deixando apenas o carregamento mais rápido. Nesses casos, é interessante aproveitar o espaço do HD e economizar o espaço do outro disco.

6. Quais opções estão disponíveis?

No mercado brasileiro algumas opções de armazenamento SSD são mais comuns do que outras. Marcas como SanDisk e Kingston, que também conta com a HyperX, possuem diferentes tipos de unidade e tamanhos que chegam a até 1 TB. Versões mais simples e básicas, com capacidade de 120 GB, como o Kingston A400, estão à venda no e-commerce brasileiro com preços na casa dos R$ 200. Além disso, opções de armazenamento mais completos, como o Kingston KC600, de 512 GB, pode ser encontrado com preço médio de R$ 650.

Em relação aos HDs, os preços são mais baixos. No varejo, a Seagate é uma das marcas que mais possui discos rígidos à venda. Uma unidade de 1 TB, por exemplo, tem preço na faixa dos R$ 350, enquanto o componente com 2 TB de armazenamento fica disponível por aproximadamente R$ 450.

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