A memória RAM é um dos componentes mais importantes do PC, e contar com o modelo certo deve significar um computador mais rápido ou até mesmo recuperar um hardware mais antigo. A RAM é onde apps, arquivos e dados em uso pelo sistema ficam armazenados até serem buscados pelo processador.
Portanto, combinar uma boa quantidade de memória deve fazer a diferença no rendimento do PC, já que mais informações ficam disponíveis para rápido acesso. Pensando nisso, o TechTudo reuniu, com ajuda do gerente de tecnologia da HyperX, Iuri Santos, cinco dicas para escolher o modelo certo para seu desktop o notebook.
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Tipo de uso
Existem alguns tipos mais específicos de memória RAM, como unidades gamer ou módulos EEC. As opções de RAM voltadas para PCs gamer, por exemplo, costumam trazer dissipador passivo de calor para controlar a temperatura, além de componentes de melhor qualidade. Modelos do tipo também devem ter mais desenvoltura ao encarar overclock, o que é interessante para rodar jogos mais exigentes.
Já as memórias convencionais, sem os recursos, não devem decepcionar quem busca algo para deixar o computador mais rápido sem tanto compromisso com alto desempenho ou overclock. Há ainda as memórias EEC, que oferecem um fator de correção de erros e são utilizadas em âmbito mais restrito, como servidores e workstation. Portanto, são opções profissionais e garantem consistência e confiabilidade dos dados manipulados – o que reflete no preço –, exigindo ainda hardware próprio.
Identifique o seu hardware
Memórias RAM variam em diversos aspectos, e é possível que uma compra desatenta resulte em módulos que simplesmente não encaixam no computador ou não são compatíveis com a placa-mãe. Portanto, o gerente de tecnologia da HyperX reforça que é essencial identificar o chipset e o processador instalados no PC antes de escolher um novo modelo.
A partir disso, é importante saber qual padrão de memória é aceito pela placa, o que deve ficar entre DDR3 e DDR4, mais recentes. Outra questão que precisa ser observada é o tamanho físico do pente de memória. Em notebooks, a RAM tem um formato menor do que os modelos usados em um desktop e são designados pelo termo SO-DIMM, enquanto as versões para desktop são maiores e conhecidas como DIMM.
Para responder a todas essas questões, você deve investigar as especificações técnicas do seu computador com atenção, consultando a documentação de suporte de cada fabricante.
Também é necessário considerar outros pentes já instalados, no caso de um upgrade, assim como os canais de memória já utilizados. Caso o computador já tenha um componente instalado, o usuário pode dobrar sua capacidade computacional com uma peça semelhante, de mesmas especificações. De acordo com Iuri, subir o processamento de dados de 64 bits, com um único pente, para 128 bits, com dois, deve garantir uma performance ainda melhor ao sistema.
Escolha a quantidade ideal
Atualmente, PCs e notebooks de entrada já aparecem em opções de 8 GB de memória, o que deve ser suficiente para rodar o Windows 10 sem problemas e até mesmo softwares profissionais e mais exigentes. Ou seja: se a ideia é ter uma máquina voltada para produtividade, vale começar pelos 8 GB.
Já para um computador gamer, pode ser necessário subir o patamar para a faixa dos 16 GB, uma vez que os jogos mais recentes estão cada vez mais exigentes. Segundo o gerente de tecnologia da HyperX, essa quantidade deve ser um ponto de partida principalmente para usuários que pretendem fazer streams de gameplay, por exemplo. Mas, a dica é optar sempre por um número par de módulos: dois de 8 GB ou quatro de 4 GB, a depender do número de canais disponíveis.
Quantidades ainda maiores de RAM, com 32, 64 ou até 128 GB, também podem ser utilizadas, sobretudo em PCs top de linha. Essas opções são interessantes para quem trabalha com ferramentas exigentes, como softwares de virtualização, edição de imagem e vídeo a altas resoluções ou até mesmo modelagem 3D e desenvolvimento de Inteligência Artificial, por exemplo.
Um ou dois módulos?
Pentes de memória RAM podem ser adquiridos aos pares ou separadamente. A recomendação é buscar sempre instalar memória aos pares e com unidades idênticas. Isso vai permitir ao sistema trabalhar em dual-channel, o que deve garante maior performance velocidade para o PC.
Como atualmente a maior parte das máquinas deve trazer suporte a essa prática, basta confirmar a compatibilidade e buscar por componentes em duplas. Mas, vale ressaltar, nem sempre isso é possível. Notebooks, por exemplo, podem trazer uma quantidade fixa de memória RAM soldada na placa, liberando apenas um slot para mais memória.
Se você já tem uma memória instalada e deseja apenas gastar o suficiente para mais um pente, a dica e buscar um par ideal. Nesse caso, detalhes como especificações, marca e modelo do pente são importantes, assim como a contagem do número de chips, entre outras questões. A melhor forma para descobrir esses aspectos e usar apps como o HWinfo.
Dual-channel ou quad-channel
Ter mais pentes instalados não significa necessariamente ter maior velocidade. Quatro módulos de 8 GB, totalizando 32 GB em quad-channel, não são, necessariamente, mais rápidos que duas placas de 16 GB, por exemplo. A dica é tentar chegar ao total de memória desejado com a menor quantidade de pentes possível.
Isso porque quanto mais pentes instalados na placa-mãe, menor a performance total por conta do tráfego diluído ao trocar informações entre processador e memória. Com muitos módulos instalados, o direcionamento dos dados fica fragmentado, e o PC acaba perdendo tempo para reorganizá-los na hora da leitura.
Atenção às frequências
Outro aspecto importante na hora de escolher a RAM ideal é a frequência compatível com o computador. Caso o sistema tenha suporte a uma velocidade menor que a oferecida pelos novos pentes de memória, o desempenho não vai ser correspondido. Por exemplo: um par de placas de 16 GB no padrão DDR4 e velocidades de 3.200 MHz não vão chegar a esse máximo se utilizadas em um PC equipado com processador que reconhece até 2.667 MHz, apesar de ter suporte ao mesmo DDR4.
Nesse caso, a sua memória de 3.200 MHz irá operar a um máximo de 2.667 MHz, que é o limite do chip instalado. Há situações em que a placa-mãe também pode ter essa limitação, mas é possível corrigir essa diferença de forma manual por meio da BIOS.
De qualquer forma, é interessante saber os limites "padrão" para diferentes casos. De acordo com Iuri Santos, os Intel Core de sexta e sétima gerações devem permitir até 2.400 MHz, mesmo em dual-channel, enquanto modelos de oitava e nona vão até os 2.666 MHz. As CPUs mais recentes, de décima geração, permitem até 2.933 MHz de frequência, mas, dependendo da placa-mãe utilizada, esse número pode subir.
Já para as opções da AMD, os Ryzen de primeira geração ficam no patamar de 2.400 MHz, enquanto os de segunda e terceira gerações vão aos 2.666 MHz. Os modelos mais recentes, por sua vez, se utilizados em placas-mãe com chipset da família 500, podem operar a até 3.200 MHz, o que também depende do número de módulos instalados.
Modelos à venda no Brasil
A própria HyperX, marca da Kingston, oferece diversas opções de memória RAM no Brasil, e os modelos contam com versões que funcionam tanto para o dia a dia quanto para PCs poderosos que prometem rodar games atuais com facilidade. Um exemplo é a linha HyperX Fury, que traz componentes de 8 GB e 2.666 MHz até 32 GB e 3.733 MHz, todas no padrão DDR4 e com preços a partir de R$ 354,90.
Quer deixar o PC mais rápido sem gastar nada? Veja dicas que podem ajudar:
Já para quem busca uma máquina de alto desempenho, pode ser interessante optar pela HyperX Predator, que tem 16 GB e opções com até 4.000 MHz de velocidade. Seu preço no e-commerce é de, pelo menos, R$ 799,90.
Há ainda opções de outras marcas que prometem bater de frente com a HyperX, como a Corsair, que oferece as Vengeance LPX com até 32 GB e 3.000 MHz, também no padrão DDR4, e a Adata, que traz modelos como a XPG Spectrix D60G, com os mesmos 32 GB, além de 3.200 MHz de frequência. Seus preços no e-commerce começam em R$ 1.415 e R$ 1.449, respectivamente.
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