O StarLadder Major Berlin 2019, campeonato mundial de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), acontece entre os dias 23 de agosto e 8 de setembro. Ao todo, 24 times disputam o prêmio total de US$ 1 milhão (cerca de R$ 4 milhões) e a MIBR, FURIA e INTZ vão representar o Brasil na competição. Por mais que os Majors sejam os torneios mais importantes do cenário de CS:GO, as competições já sofreram com bugs e controvérsias. Relembre, a seguir, polêmicas que ocorreram em Majors de CS:GO, inclusive casos envolvendo brasileiros.

Bug do pulo (PGL Major Kraków, 2017)

A equipe da BIG iniciou sua participação no PGL Major Kraków 2017 de forma bastante controversa. Os alemães eliminaram a FaZe Clan na etapa de grupos, com um placar de 16-8. O destaque da partida, no entanto, foi o uso de um bug que fazia com que um jogador visualizasse seus oponentes sem ser avistado, durante um pulo. Ao pular para ver o outro lado de um muro, como por exemplo, na região da banana na Inferno, a cabeça do jogador deveria aparecer na tela do oponente, mesmo que por uma fração de segundo. Porém, com a falha, ao executar o pulo de uma forma diferente, o jogador conseguia obter informação sem riscos. O uso desse bug possibilitou que a BIG fechasse o lado CT com 8 rounds ganhos, de 9 jogados no segundo half.

Vale lembrar que não foi a primeira vez que a BIG utilizou a vantagem. A equipe também fez uso do bug durante as etapas qualificatórias do Major, contra a Immortals, e venceram a partida por 16 a 9. A Valve declarou durante o torneio que usar o bug estava oficialmente permitido.

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100 Thieves se desliga do Major por problemas de visto (ELEAGUE Boston, 2018)

Após o PGL Major Kraków 2017, a line up da Immortals se dividiu, e os jogadores Lucas “LUCAS1” Teles, Henrique “HEN1” Teles e Vito “kNgV-” Giuseppe saíram da organização. Junto com Bruno “bit” Lima e Lincoln “fnx” Lau, eles formaram a line up da 100 Thieves. A equipe adquiriu a posição de Legend por ter três dos jogadores da Immortals, vice-campeã do Major anterior e, portanto, tinha vaga garantida na ELEAGUE Boston 2018. Porém, a equipe teve problemas com os vistos de seus atletas, que culminou na desistência da vaga. A equipe chegou a ter até os adesivos inseridos no jogo, embora não tenha participado da competição.

Bugs no áudio (FACEIT London, 2018)

Um problema na build do CS:GO fez com que as partidas do FACEIT London 2018 gerassem uma série de reclamações de jogadores. Um problema no áudio do game fez com que os sons dos passos de alguns oponentes se tornassem inaudíveis. Mathias “MSL” Lauridsen, jogador da North na época, se queixou publicamente em seu Twitter após derrota para a Vega Squadron.

Steve “Ryu” Rattacasa, coach da Renegades, deu detalhes sobre o problema. Ele declarou que até mesmo sons de pulos não estavam sendo reproduzidos, e o bug afetava aliados e inimigos de maneira aleatória. A Valve corrigiu a falha no meio do torneio com um comando no console para solucionar o problema.

Disputa entre Syman Gaming e Immortals (Starladder Berlin, 2019)

A equipe Syman Gaming foi acusada de plágio pela Immortals antes do StarLadder Berlin Major 2019. A Immortals afirma que o logotipo do time cazaque é muito

... semelhante ao da plataforma Gamers Club, que é propriedade da organização americana. De acordo com a Syman Gaming, a logo é usada por eles desde 2018 e foi elaborada por um fã. A StarLadder entrou em contato com a organização e pediu que a marca fosse alterada, mas a Syman negou, alegando que a Immortals não irá participar do Major e a Gamers Club não é um time de esports. Após a polêmica, o time do Cazaquistão declarou que foi liberado a usar o logo pela Valve.

Via Dot Esports, HLTV, Dot Esports, Dexerto e Dot Esports



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