Golpes de lavagem de dinheiro em sites e apps de relacionamento estão preocupando o FBI. A organização emitiu um alerta sobre nesta segunda-feira (5) informando que, nos últimos dois anos, mais de 33 mil norte-americanos prestaram queixa ao órgão de fraudes que envolviam lavagem e envio de dinheiro, entre outras atividades, por meio de plataformas de paquera. O golpe, conhecido como catfish, consiste em manipular emocionalmente pessoas em sites e aplicativos de namoro a fim de obter dinheiro.
A nota publicada pelo FBI indica que, segundo o Centro de Queixas contra Crimes na Internet (IC3), mais de 15 mil pessoas caíram em golpes do tipo em 2017, o que gerou um prejuízo de mais de US$ 211 milhões (R$ 835,6 milhões, em conversão direta). No ano seguinte, o número de vítimas subiu para 18 mil, com mais de US$ 362 milhões (R$ 1,4 bilhão, em conversão direta) em perdas. De acordo com investigação do órgão, viúvos, mulheres e idosos são os principais alvos da fraude.
Quer comprar celular, TV e outros produtos com desconto? Conheça o Compare TechTudo
Os perfis fraudulentos em sites de paquera costumam se passar por norte-americanos vivendo fora do país. Durante meses, eles conquistam a confiança das vítimas para, em seguida, tentar convencê-las a enviar dinheiro para a compra de presentes e até mesmo de passagens aéreas, sob o pretexto de fazer visitas.
Outra tática comum entre os golpistas é dizer que estão passando por problemas financeiros e precisam de ajuda. “Em alguns casos, o criminoso afirma que a quantia não chegou e pede à vítima para reenviar o dinheiro”, disse o FBI em nota. As investigações também apontam casos em que os criminosos persuadem os usuários a criar uma conta bancária que, mais tarde, é usada para facilitar atividades fraudulentas. Sem saber, as vítimas são usadas como “mulas” para lavagem de dinheiro.
Idosos, mulheres e viúvos estão entre os alvos mais recorrentes do golpe de catfish. Fraudes relacionadas à confiança e romance foram o sétimo golpe mais reportado em 2018 nos EUA, segundo o IC3. “A maior parte dos sites de namoro não verifica os antecedentes criminais quando uma conta é registrada”, alerta o órgão, de forma que as plataformas não oferecem segurança a quem está por trás do perfil.
Como se proteger
Uma vez que a maior parte dos criminosos utiliza fotos falsas para não serem descobertos nos sites de relacionamento, o FBI recomenda fazer uma pesquisa reversa no Google. Para isso, basta clicar com o botão direito na fotografia e selecionar “Procurar imagem no Google”.
A polícia norte-americana também orienta desconfiar de usuários que se dizem perdi
Via FBI, Bleeping Computer, CNET e ZDNet
Qual é o melhor app de paquera: Tinder, Happn ou Badoo? Opine no Fórum do TechTudo.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- O que é Play Pass? Assinatura que libera jogos pagos chega ao Brasil
- Como encontrar a esposa do Barão Sanguinário em The Witcher 3
- Galaxy A7 2016 ou Moto X Play, qual tem melhor preço e ficha técnica?
- Curiosidades de Guile: personagem de Street Fighter 5 volta em DLC
- Portal, app que transfere arquivos sem fios do PC para o celular, chega ao iPhone
- Conheça cinco projetos brasileiros que fizeram sucesso na web
- BioShock Infinite: veja curiosidades sobre o jogo que completa 5 anos
- Capcom Beat 'Em Up Bundle reúne jogos clássicos dos fliperamas
- Como saber a previsão do tempo no iPhone sem baixar apps
- Google Notícias ganha novo visual com Material Design e muda funções
- Galaxy A21S é anunciado pela Samsung; saiba preço e ficha técnica
- Dia da Mulher 2021: conheça casos de protagonismo feminino nos esports
- Novo game da série Assassin’s Creed será revelado no dia 12 de maio
- Google Acadêmico: Como criar perfil de autor
- Como usar citações no Google Acadêmico
- Comprar o Zenfone 2 vale a pena? Conheça as especificações do celular
- Onde comprar skins do CS:GO? Veja dicas para achar sites confiáveis
- Como usar QR Code para encontrar Pokémon em Pokémon Sun e Moon
- WhatsApp ganha funções para 'ignorar' contatos e poupar dados no Android
- Avast Premier: saiba o que a versão paga tem a mais que o Avast Free