Antes de comprar um novo computador é necessário saber alguns detalhes a respeito da máquina para não fazer um investimento errado. Baseado no tipo de uso desejado, o usuário precisa pesquisar componentes que possam ser suficientes para realizar suas atividades. Além disso, pode surgir a dúvida entre um desktop ou notebook, já que, dependendo do caso, um laptop mais simples pode ser interessante e custar menos.
Pensando nisso, o TechTudo reuniu algumas dicas para ajudar o usuário a definir a máquina ideal. Mesmo pessoas menos experientes podem entender um pouco como funcionam os componentes e como escolher as especificações ideais para cada tipo de uso. Saiba a seguir o que fazer para não errar na hora de comprar um computador novo.
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1. Que tipo de usuário é você?
O primeiro ponto a se observar é: qual a principal finalidade do seu novo computador? Essa questão influencia diretamente na escolha das peças. Um computador para games, por exemplo, vai exigir um volume maior de memória RAM, assim como a utilização de uma placa de vídeo dedicada. Já um PC para trabalhos simples e edição de textos pode ter uma configuração mais modesta, e existem diversos notebooks à venda que devem entregar desempenho suficiente.
Também existem laptops para quem busca um modelo gamer. O segmento é voltado para os amantes de jogos, e os produtos prometem entregar melhor experiência na hora de rodar os principais títulos. Existem diversas empresas que atuam nessa área, tanto com desktops quanto com notebooks.
2. Conhecendo os componentes
Ter um conhecimento básico sobre hardware pode ajudar bastante na hora de escolher um novo PC, já que, principalmente em grandes varejistas. Saber o papel dos componentes no funcionamento da máquina pode evitar problemas, como um vendedor que não conheça tão bem o produto influenciando negativamente a sua compra, por exemplo.
Um dos primeiros pontos a se observar é o processador. Além de ser uma das peças de maior valor, a CPU é fundamental para determinar o nível de desempenho do computador. Atualmente, Intel e AMD possuem opções para as mais diversas propostas de uso, e conhecer um pouco das linhas de cada uma das fabricantes pode ser muito útil.
Do lado da Intel os processadores são os Core i3, de entrada, os Core i5, opção que promete bom custo benefício, e os Core i7 e Core i9, para quem procura desempenho avançado e que permitam overclock. Os chips são divididos por gerações. Por isso, quando você for adquirir um computador com um dos processadores da empresa, é interessante saber de quando é o modelo. Apesar de muitos componentes possuírem gráficos integrados, solução que combina o processamento gráfico com a CPU, o desempenho nesse quesito pode deixar a desejar. Portanto, quem pretende rodar jogos no novo computador deve preferir uma placa de vídeo dedicada instalada na máquina.
Já no caso da AMD, há a linha Ryzen de segunda geração, mais atual, que utiliza uma nomenclatura bem familiar para seus modelos. Os Ryzen 3 são os processadores de entrada, os Ryzen 5, boa opção de custo-benefício, e os Ryzen 7 são as opções mais robustas em processamento. Existem ainda chips Ryzen com a letra "G" no nome: esses trazem gráficos integrados com arquitetura Vega, solução mais eficiente do que as oferecidas pela Intel. Outra diferença é o soquete utilizado pelos chips da AMD, que é o mesmo desde a primeira geração. Essa característica permite aos usuários atualizarem o computador conforme as novas gerações vão chegando.
3. Memórias
Atualmente, o padrão mais moderno de memória RAM é o DDR4 e o ideal é dar preferência a ele. Isso vai permitir encontrar esses componentes mais facilmente para realizar um upgrade, ou até substituir a peça por
Apesar de sistemas operacionais modernos conseguirem fazer um gerenciamento inteligente da RAM, é sempre uma boa ideia ter um bom volume do componente com as maiores frequências possíveis. Portanto, computadores e notebooks com, ao menos, 8 GB de RAM são melhores, já que essa quantidade vai ser suficiente para a maior parte das tarefas, embora possa não ser capaz de rodar alguns games da melhor maneira possível.
4. Armazenamento
Ao comprar um novo computador, é interessante buscar opções com tecnologias mais recentes de armazenamento. Máquinas com SSDs prometem melhor desempenho e maiores velocidades de transferência, independente do tipo de uso. No caso de desktops, é mais fácil encontrar modelos acompanhados tanto de HDs quanto de SSDs. Também vale ressaltar que, sendo possível atualizar o dispositivo, é possível aumentar o armazenamento com componentes do padrão mais atual no futuro.
5. Sistema operacional
Apesar das especificações técnicas serem o norte para a escolha de um novo computador, comprar um computador que já venha equipado com sistema operacional de fábrica pode ser uma boa economia. Isso vale principalmente para usuários de Windows, já que ter o software por fora pode ser mais caro. Em alguns casos, há ainda promoções que dão acesso ao pacote Office, que também pode ser adquirido separadamente.
6. PC de entrada
Os computadores de entrada são facilmente encontrados em grandes varejistas, com ofertas de empresas variadas. A Dell, por exemplo, possui a linha Inspiron, que oferece desktops e notebooks com configurações mais simples para quem quer apenas uma máquina para produtividade. Outra marca muito popular entre os produtos de entrada é a brasileira Positivo, que conta com máquinas de baixo custo.
Esse segmento pode oferecer opções de processadores bem simples como Atom ou Pentium, da Intel, ou até processadores da família A da AMD. Se possível, considere investir nos modelos mais novos de processadores intermediários, o que pode dar uma vida útil maior ao seu novo PC.
7. PC Gamer
O segmento gamer não é voltado apenas para quem quer jogar, mas também para usuários mais exigentes, que não abrem mão de melhor desempenho. Os dispositivos dessa categoria possuem, além de hardware mais avançado, design mais chamativo e, com isso, preços mais altos.
Acer, Samsung e Dell são algumas das marcas que atendem esse público. Com as linhas Predator, Odyssey e Alienware, respectivamente, as fabricantes oferecem desktops e notebooks com maior volume de memória e armazenamento, além de soluções de placa de vídeo dedicadas.
8. Comprar uma máquina pronta ou montar peça por peça?
A dúvida entre escolher entre um modelo pronto para começar a usar ou comprar as peças individualmente costuma aparecer quando o usuário está considerando os valores. Quem não conhece tão bem os componentes, por sua vez, costuma preferir um PC já montado para evitar inconvenientes.
Muitas fabricantes, assim como lojas especializadas, já permitem ao usuário escolher boa parte das peças que vão equipar o dispositivo. Essa personalização é interessante para definir precisamente quais componentes vão atender melhor seu padrão de uso, além de oferecer versatilidade no orçamento.
9. PC ou Notebook?
Escolher entre um computador de mesa e um notebook já foi sinônimo de optar entre desempenho e mobilidade. Atualmente, isso não é regra: existem diversos notebooks de alto desempenho no mercado que podem fazer frente a bons sistemas de desktop. Modelos gamer, por exemplo, tendem a ser mais pesados e maiores, comprometendo um pouco sua mobilidade. A bateria dos dispositivos também não costuma ser potente o suficiente para manter o computador funcionando em alto desempenho por muito tempo.
Os portáteis também possuem algumas restrições quanto a possíveis upgrades, já que a maior parte de seus componentes não pode ser substituída como acontece nos PCs de mesa. Isso deve ser levado em conta na hora de comprar, já que apenas RAM e HDs costumam ser substituíveis em laptops.
Os desktops, por sua vez, oferecem mais opções de peças para cada uma das finalidades, de modo que você pode encontrar uma maior variedade de preços para um mesmo componente, assim como criar uma máquina que possa ser atualizada no futuro. Outra vantagem é que um PC com processador, memória, armazenamento e VGA equivalente a de um notebook de alto desempenho pode ser encontrado por preços bem mais razoáveis.
10. Botar na ponta do lápis
Optar por um notebook pode valer a pena por conta da mobilidade, mas se o objetivo é alto desempenho, vale lembrar que os preços são mais altos. Por outro lado, a presença de uma tela acoplada pode ser interessante, já que nem sempre o usuário vai ter uma monitor disponível em casa – ou que acompanhe a qualidade gráficas do PC a ser adquirido.
Os desktops podem ser montados peça por peça, o que amplia as possibilidades de investimento, e normalmente são mais baratos que notebooks de alto desempenho. Além disso, dependendo da plataforma adotada, os PCs podem ser aprimorados com mais componentes, dando a eles uma vida útil consideravelmente maior.
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