O Chromecast parou de funcionar na manhã desta quarta-feira (27), segundo alguns relatos de usuários no Twitter. De acordo com as postagens, o problema de conexão ao Wi-Fi pode estar relacionado a uma nova atualização do Google, que chega após uma falha recente encontrada no dongle. Os posts falam sobre a dificuldade para conectar à rede Wi-Fi. Há ainda a exibição da mensagem “Este Chromecast foi fabricado para um país diferente e não é compatível com sua rede Wi-Fi”.
Além disso, usuários alegam que o dispositivo não aparece como opção para exibir conteúdo dos aplicativos. Em resposta ao TechTudo, a assessoria do Google no Brasil afirma que a empresa está ciente do erro que afeta alguns usuários do Chromecast. "Estamos investigando o problema e trabalhando em uma solução", afirma.
Possíveis soluções
Apesar de não ser comprovada neste caso, uma possível solução seria resetar o Chromecast 2 e restaurar as configurações de fábrica. Para isso, basta pressionar o botão do dispositivo por aproximadamente 25 segundos até que a luz de LED comece a piscar. É importante lembrar que, após o procedimento, é necessário instalar novamente o aparelho ao conectá-lo à TV.
Outra alternativa seria resetar o modem ou roteador da sua casa. Nesse caso, basta desligar o aparelho de Internet, tirá-lo da tomada e aguardar cerca de 15 segundos antes de ligá-lo de novo. O próximo passo é esperar por cerca de um minuto antes de conectar novamente o Chromecast.
Relembre a última falha
Vale lembrar que, na última segunda-feira (18), o Google anunciou que liberaria uma atualização em julho para corrigir uma falha de segurança. Os pesquisadores Craig Young e Brian Krebs encontraram uma vulnerabilidade no Chromecast e no Google Home. Segundo os especialistas, o problema de autenticação permitiria que pessoas mal-intencionadas conseguissem acesso ao endereço praticamente exato dos aparelhos.
Para obter a localização, os hackers enviam um link falso ao usuário, a fim de manter o alvo com o conteúdo aberto por cerca de um minuto. O problema pode ocorrer tanto em computadores com Windows quanto em aparelhos com macOS – o único requisito é que estejam conectados na mesma rede Wi-Fi do dispositivo do Google.
De acordo com os pesquisadores de segurança, o endereço teria uma precisão de cerca de 9 metros. O problema seria mais perigoso do que o rastreamento de um endereço IP, que teria acesso à posição do usuário em cerca de 5 km. Os criminosos poderiam usar os dados para phishing ou extorsão, por exemplo, já que saberiam exatamente onde a pessoa mora.
Colaborou Anna Kellen Bull
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