O Facebook anunciou mais mudanças no algoritmo do Feed de Notícias. Nos próximos meses, as pessoas passarão a ver "menos conteúdo público, como posts de negócios, marcas e veículos de comunicação" em detrimento de publicações pessoais, como aquelas feitas por amigos e familiares. O CEO e co-fundador do site, Mark Zuckerberg, divulgou a informação em seu perfil na rede social nesta quinta-feira (11).
No texto, Zuckerberg afirma que a iniciativa foi baseada em pesquisas acadêmicas e visa melhorar o bem-estar dos usuários da rede, já que faria com que se sintam "mais conectados e menos sozinhos". A medida deve significar um desafio para os donos de páginas, que precisarão rever estratégias de engajamento para manter o êxito nos negócios.
O que muda?
Em comunicado à imprensa, Adam Mosseri, gerente de produto da empresa, explica que, atualmente, o algoritmo leva em consideração fatores como reações (curti, amei, haha etc), comentários e compartilhamento para determinar a relevância de determinado post no Feed de Notícias das pessoas. Com as novas regras, serão priorizados posts que estimulem a interação entre amigos, seja através de pedidos de "conselho ou recomendações para uma viagem, ou um vídeo promovendo muitas conversas".
Conteúdo de pessoas conhecidas e familiares também passarão a ter mais importância, assim como vídeos ao vivo, postagens de grupos e notícias que estimulem a interação entre pessoas. A rede social afi
Esse engajamento, porém, não poderá ser forçado. O Facebook garante que publicações que se valham de estratégias maliciosas para gerar interação — como pesquisas promovidas através das reactions ou frases que peçam às pessoas que marquem amigos para ganhar sorteios - não serão consideradas como conteúdo relevante.
Os representantes do site afirmam, ainda, que a mudança não se relaciona aos recentes testes feitos em países como Sri Lanka, Bolívia e Guatemala, onde o conteúdo de marcas e páginas públicas foi completamente retirado do feed principal e movido para o feed de exploração. Na ocasião, a companhia garantiu que não tem planos para pôr esses testes em prática em escala global.
Os usuários podem esperar outras mudanças no site em 2018. Ao divulgar suas metas para o ano, Zuckerberg afirmou que uma delas é consertar o Facebook, protegendo a comunidade do discurso de ódio, da interferência de Estados e melhorando a qualidade do tempo gasto na rede.
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