As dimensões diferentes de display são a disparidade mais fácil de notar entre os celulares. O J5 Pro é o menor, com painel de 5,2 polegadas e resolução HD (720 x 1280 pixels). O J7 Pro salta para 5,5 polegadas e definição Full HD (1080 x 1920 pixels), que oferece mais qualidade de imagem para quem gosta de assistir a filmes e séries no smartphone. Por conta disso, a densidade dos displays também é diferente: o J5 tem 282 pixels por polegadas, enquanto o J7 tem 401 ppi.

A tecnologia empregada nas telas é a Super Amoled, mesma presente em modelos premium da Samsung, como o Galaxy S8. Por isso, independentemente da escolha, compradores dos J5 Pro ou J7 Pro deverão usufruir de boa exibição de cores e brilho em diferentes condições de luminosidade externa.

As câmeras dos celulares têm as mesmas especificações. Na traseira, os telefones contam com uma câmera de 13 megapixels com abertura de lente f/1.7. A capacidade alta de captura de luz no ambiente tende a tornar os resultados fotográficos dos aparelhos semelhantes, em certo grau, aos obtidos pelo Galaxy S7, melhor modelo da Samsung em 2016.

Na parte da frente, há um segundo sensor de 13 MP para fotos frontais de alta resolução. A abertura de f/1.9 da lente secundária também não deve decepcionar. Aliada ao flash LED frontal, a câmera tende a tirar boas selfies.

O processador presente nos aparelhos é o mesmo, um octa-core Exynos 7870, fabricado pela própria Samsung. O chip oferece um desempenho intermediário suficiente para aplicativos de redes sociais, navegação, streaming de vídeo e jogos casuais. Sua fraqueza está ao reproduzir games pesados, que exigem alta qualidade gráfica. Nesse cenário, tanto J5 Pro quanto J7 Pro tendem a oferecer uma experiência similar.

A diferença dos aparelhos está na memória. Enquanto o J5 Pro fica no conjunto básico de memória RAM de 2 GB de memória RAM e armazenamento de 32 GB, o J7 Pro salta para 3 GB de RAM e o dobro de espaço para guardar arquivos, com 64 GB. Com esses números, o J7 tende a ter uma longevidade maior para rodar o Android sem engasgos, além de memória de sobra para apps, fotos, vídeos e músicas sem precisar recorrer a serviços de streaming ou a cartões microSD, embora ambos permitam expansão em mais 256 GB. Essa quantidade de memória interna, vale lembrar, é a mesma oferecida pelo modelo premium Galaxy S8, que custa cerca de R$ 3 mil.

Com um corpo mais avantajado, o Galaxy J7 Pro oferece uma bateria de 3.600 mAh, capacidade superior aos 3.000 mAh presentes no J5 Pro. Segundo a Samsung, o incremento na carga entrega duas horas a mais de navegação no Wi-Fi ou 4G, além de três horas extras de ligações com o 3G ativado.

O J5 Pro e o J7 Pro saem de fábrica com o Android 7, versão mais recente do software do Google usada atualmente pela Samsung. Tudo indica que os aparelhos estão na fila para receber atualização para o Android 8, provavelmente na primeira metade de 2018. Em termos de recursos de software, os smartphones se equivalem. Eles contam com as funções Pasta Segura para guardar itens sigilosos, Samsung Pay, perfil duplo para apps (WhatsApp, Uber e mais) e Modo Infantil, que cria um ambiente com apps e jogos para crianças.

A interface dos aparelhos é a mais atual usada pela Samsung, com mudanças em relação a telefones mais antigos, como o Galaxy S7, que foram atualizados para o Android 7. O software conta com alguns refinamentos como o deslize vertical na tela inicial para acessar a lista de apps instalados.

Os aparelhos têm diferença de R$ 500 no preço sugerido: R$ 1.199 do J5 Pro e R$ 1.699 no J7 Pro. Em lojas online, porém, a diferença pode cair para menos de R$ 400. No e-commerce brasileiro, o J5 chega a custa perto de R$ 800, e o J7 pouco menos de R$ 1.200, ambos com pagamento à vista.

Para decidir se o investimento no J7 Pro vale a pena, é preciso avaliar se o ganho de memória é válido para o seu perfil de usuário. Com 3 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, o J7 Pro é indicado a quem costuma abrir vários apps em sequência e precisa de maior agilidade para trabalhar no celular. Já o J5 Pro é voltado a quem executa ações simples no dia a dia e prefere pagar menos para ter a mesma qualidade fotográfica do modelo mais caro.