O ano de 2014 foi decepcionante em certos aspectos para a indústria dos jogos, a qual parece ter sido pega no contrapé, despreparada para a mudança de gerações. Jogos que deveriam ser lançados este ano não ficaram prontos a tempo, além de outros que foram lançados e então notamos que não estavam exatamente prontos. Isso sem falar nas empresas que decidiram nem se arriscar nos novos consoles. Confira as maiores decepções de 2014:
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PlayStation 4… mil!
O preço oficial do console da Sony no Brasil continua extremamente absurdo, R$ 4 mil, muito mais alto que os R$ 1.500 do concorrente direto Xbox One. Isso ocorre porque o console da Microsoft é fabricado em território nacional, enquanto o PlayStation 4 é importado. Durante a Brasil Game Show 2014 o videogame chegou a ser vendido no estande da Sony por R$ 2.500, mas tratava-se apenas de uma promoção e não queda de preço.
A E3 mais morna dos últimos tempos
Há algum tempo a maior feira de jogos do ano, a Electronic Entertainment Expo (E3), vem tendo problemas com relevância, perdendo grandes anúncios para eventos próprios e até mesmo convenções de quadrinhos como a Comic-Con. A E3 2014 foi especialmente morna, sem grandes novidades e partilhando de vários dos problemas do ano, como vários anúncios apenas para 2015.
PlayStation Plus e Xbox Live Gold
Ambos os serviços de assinatura das plataformas PlayStation e Xbox, respectivamente, oferecem jogos gratuitos aos seus assinantes todos os meses. No entanto, a qualidade deles deixou bastante a desejar. No PlayStation 4 jogadores receberam muitos jogos Indie, sem títulos mais robustos, enquanto no Xbox One ora o problema era a qualidade dos games, ora o fato de que eram muito antigos.
Atrasos para 2015
2014 foi bem aquém ao que estamos acostumados a ver na indústria de jogos, tanto em quantidade quanto qualidade de títulos. Provavelmente a causa principal para isso é que a maioria dos games planejados para esse ano acabou ficando para 2015. Alguns dos mais esperados, como Batman: Arkham Knight e The Witcher 3: Wild Hunt, deverão compensar a espera e fazer de 2015 um ano promissor.
Bugs por toda parte
Pior do que atrasar alguns jogos esperados é lançá-los mesmo quando se sabe que não estão prontos. A Ubisoft foi uma das piores empresas nesse sentido, lançando jogos como Assassin’s Creed: Unity, Watch Dogs e The Crew repletos de bugs. Porém, eles não foram os únicos. Títulos como Driveclub da Sony e Halo: The Master Chief Collection da Microsoft sofreram dos mesmos males.
PlayStation Now
Inicialmente imaginado como um Netflix dos videogames, o serviço PlayStation Now apenas trouxe uma série de decepções. Jogadores ficaram desapontados com a qualidade da transmissão, a latência dos controles, o alto preço do “aluguel” dos jogos e especialmente com a ausência do serviço no Brasil.
Falta de jogos originais
Fora das grandes franquias, muito pouca coisa foi criada. A geração mudou, mas os jogos mais importantes do final do ano continuam sendo Call of Duty e Assassin’s Creed, para não mencionar que entre os mais aguardados games de 2015 estão Uncharted 4, Halo 5: Guardians e The Legend of Zelda no Wii U. Pouca coisa nova foi criada, como Sunset Overdrive, e títulos promissores que estavam em desenvolvimento desapareceram, como The Last Guardian.
Excesso de remasterizações
Para agravar ainda mais a falta de jogos originais, muitos dos títulos mais importantes desse ano eram na verdade remasterizações de títulos da geração passada. Jogos como The Last of Us Remastered e Grand Theft Auto 5 fazem realmente valer a pena revisitar essas pérolas, porém, a indústria se empolgou um pouco com a ideia de relançamentos.
EA Access
O serviço de assinatura da Electronic Arts é outro exemplo de modelo de negócios que não decolou em 2014. Com o pagamento de uma mensalidade, jogadores poderiam ter acesso liberado a 5 títulos da empresa e até mesmo receber privilégios exclusivos, como demos e betas limitadas. Usuários que assinaram não sentiram que receberam valor suficiente e no PlayStation 4 a Sony até vetou a implementação do serviço.
Remake de Final Fantasy 7 para PlayStation 4… só que não
Uma das maiores trollagens que já vimos na indústria de jogos aconteceu durante o evento PlayStation Experience. Ciente de que o público aguardava por um remake de Final Fantasy 7, a produtora Square Enix subiu ao palco para anunciar uma mera conversão em alta definição do jogo original, esmagando os sonhos dos fãs. Para piorar, o preço também será meio salgado.
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