A Apple passou a integrar o mercado de rastreadores digitais com o anúncio do AirTag em abril. Após meses de expectativa, o aparelho chega para concorrer num setor que já conta com a presença da Samsung com o SmartTag. O produto desembarca por R$ 369, valor inicial que rivaliza com os R$ 199 da sul-coreana. O pacote com quatro dispositivos, por sua vez, custa R$ 1.249.
Apesar de já ter sido homologado pela Anatel, não se sabe ao certo quando o rastreador ficará efetivamente disponível para compra. O rastreador se integra à plataforma do Find My e ao aplicativo Buscar, já presente em iPhones e outros aparelhos, com a meta de localizar aparelhos que foram perdidos.
O Apple AirTag tem como proposta encontrar objetos perdidos. Nas imagens de divulgação, a fabricante ressalta seu uso em malas, mochilas e chaveiros. Ele conta com três tipos de conexão, o Bluetooth, o UWB e o NFC. Cada um deles desempenha funções específicas, como as de busca precisa, localização por proximidade e Modo Perdido, ferramenta já usada por outros aparelhos da Apple.
A estrutura do AirTag é redonda, com 31,9 mm de diâmetro, 8,0 mm de espessura e 11 gramas. O acabamento é feito em aço inoxidável, enquanto o componente do chaveiro usa poliuretano ou couro. Essa última parte conta com várias opções de cor, entre elas azul, laranja, amarelo e branco, marrom e vermelho, sendo as duas últimas disponíveis apenas para o acabamento em couro. No Brasil, o chaveiro é vendido separadamente pelo preço sugerido de R$ 439.
O AirTag conta com uma parte que pode ser aberta quando for preciso trocar a bateria. O dispositivo é alimentado por uma bateria de moeda no padrão CR2032 que foi pensada para durar mais de um ano, de acordo com a Apple. Ainda nesse sentido, o iPhone pode avisar o usuário quando for a hora de substituir o componente.
Vale dizer que o produto conta com resistência à água e poeira IP67, o que permite contato com a água em uma profundidade de um metro por até 30 minutos sem que haja danos no aparelho.
Em termos de compatibilidade, é preciso dizer que o AirTag depende de iOS 14.5 ou superior para se conectar a iPhones e ao iPod Touch. Também é exigido um sistema a partir do iPadOS 14.5 para o caso dos iPads. Esse pré-requisito pode ter ligação com as funções desempenhadas pelo rastreador, como a tecnologia de realidade aumentada que ajuda na localização precisa do objeto perdido.
A Apple já trabalha com algumas maneiras de encontrar os próprios dispositivos da marca de maneira offline. Isso acontece pelo sistema Find My, ou Buscar, que por meio da conexão com aparelhos próximos, consegue localizar um iPhone perdido, por exemplo. Essa lógica se repete na AirTag, que usa o mesmo sistema e ainda usa o Bluetooth. Uma vez que o item anexado ao rastreador foi perdido num ambiente próximo, o rastreador envia um alerta para o celular, que avisa sobre a proximidade e emite um som.
Outra forma de encontrar o objeto anexado ao rastreador é pelo chip UWB. Celulares a partir do iPhone 11 já dispõem da tecnologia que possibilita a chamada Busca Precisa, que dá todas as coordenadas específicas e distância exata para chegar ao item perdido.
A conectividade NFC também ajuda no processo de rastreamento. Ela opera no Modo Perdido e conversa com aparelhos ao redor. Quando encontra um dispositivo da Apple, o dono da tag recebe uma notificação. Já a pessoa perto do objeto perdido recebe uma mensagem sobre como entrar em contato com o dono do item anexado ao AirTag.
Uma questão que acompanha a adesão aos rastreadores é a preocupação com a privacidade dos dados. Nesse quesito, a Apple afirma que previne rastreamentos indesejados. Existem vários mecanismos que buscam contemplar situaç�
Informações como a localização do AirTag e outros dados só podem ser acessados pelo próprio dono. No caso dos aparelhos que enviam alertas sobre o local em que o rastreador se encontra, eles se mantêm anônimos e as informações transmitidas são criptografadas. A Apple diz que nem mesmo ela própria tem acesso a essas informações.
Com informações da Apple
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