Os recentes vazamentos de dados chamaram a atenção por conta da grande quantidade de informações roubadas, mas também por conterem registros sigilosos de pessoas conhecidas, como o presidente Jair Bolsonaro e a apresentadora Fátima Bernardes.
Anteriormente, outras celebridades também já tiveram seus dados expostos em vazamentos online, como o humorista Whindersson Nunes, os cantores Justin Bieber e Luísa Sonza e os atores Sylvester Stallone e Rebel Wilson. Confira, a seguir, cinco vezes em que famosos tiveram seus dados vazados na Internet.
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1. Vazamento de dados de Whindersson e Luísa Sonza
Em junho de 2020, o humorista Whindersson Nunes e a cantora Luísa Sonza tiveram muitos dos seus dados pessoais vazados, juntamente com informações de seus parentes, cerca de dois meses após os artistas anunciarem o fim do casamento. Whindersson compartilhou no Twitter alguns prints capturados do seu WhatsApp que mostram que criminosos o incluíram em um grupo e enviaram informações como número de CPF, identidade, filiação, endereço e escolaridade.
A ação aconteceu logo depois do lançamento do clipe da música "Flores", de Luísa Sonza em parceria com o cantor Vitão, que gerou burburinho nas redes sociais por conta de um possível envolvimento entre os dois durante as gravações. Whindersson categorizou o vazamento como "hate" decorrente da situação, e pediu que as pessoas não continuassem com o comportamento. Nem o humorista nem a cantora comentaram quais medidas tomaram a respeito da divulgação dos dados.
2. Vazamento de dados dos hóspedes do MGM
A rede de hotéis MGM Resorts sofreu um vazamento de dados de seus hóspedes em 2019, mas o caso só veio à tona em fevereiro de 2020. Entre as 10,6 milhões de pessoas que tiveram suas informações divulgadas estavam o cantor Justin Bieber e o CEO do Twitter, Jack Dorsey. Os hackers conseguiram roubar cadastros com nome, telefone, endereço residencial, e-mail e data de nascimento das vítimas, e postaram tudo em um fórum online.
O MGM confirmou que o vazamento aconteceu, e explicou que o caso ocorreu em um servidor com dados limitados. Por esse motivo, informações financeiras, cartões de crédito ou senhas não foram divulgados.
3. Megavazamento de números de celular
Um dos megavazamentos de dados acontecidos neste ano expôs dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, da apresentadora Fátima Bernardes e do jornalista William Bonner. No total, mais de 100 milhões de contas de celular foram vazadas e colocadas à venda na dark web. A lista de informações continha CPF, número de celular, tipo de conta telefônica, minutos gastos em ligação, entre outros dados das vítimas.
A PSafe confirmou que os dados do presidente Jair Bolsonaro incluídos no vazamento eram verídicos. Na época, o hacker sugeriu que as informações roubadas seriam de contas telefônicas da Vivo e da Claro. As operadoras alegaram que não detectaram vazamento de dados.
4. Exposição de roteiros e salários da Sony Pictures
Um grande vazamento afetou a Sony Pictures em 2014, quando foram divulgados dados pessoais e previdenciários de mais de 47 mil celebridades, funcionários, ex-funcionários e freelancers da empresa. Os arquivos vazados continham números de previdência social, salários e endereços residenciais. Alguns dos nomes afetados foram os atores Sylvester Stallone e Rebel Wilson, que não quiseram comentar o caso.
Além dos dados pessoais, alguns roteiros de projetos engavetados ou não lançados na época também foram divulgados. A Sony Pictures ofereceu um a
5. Vazamento das informações de influencers do Instagram
Um banco de dados hospedado pela Amazon Web Services foi encontrado à venda na Internet, contendo informações de contato de milhares de influenciadores e celebridades do Instagram. O vazamento aconteceu em maio de 2019 e não exigia senha para acessar, deixando todas as informações disponíveis para qualquer pessoa.
As informações vazadas continham dados de influenciadores famosos e do "alto escalão" do Instagram, como blogueiros de culinária, celebridades e influenciadores de vários segmentos. O pacote continha dados públicos da rede social, como biografia, foto de perfil, número de seguidores, localização por cidade e país, assim como informações privadas, como endereço de e-mail e número de telefone do proprietário da conta.
O Facebook, empresa controladora do Instagram, afirmou que fez investigações sobre o caso e descobriu que nenhuma informação da rede social foi acessada.
Com informações de Quem, Época Negócios, CNBC e TechCrunch
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