A Intel divulgou uma série de benchmarks próprios indicando que seus chips de 11ª geração podem superar os M1, da Apple, em até 30%. Segundo os testes da fabricante, esse número foi alcançado ao navegar na Internet pelo Chrome ou até mesmo ao rodar a suíte Office e outros aplicativos focados em produtividade, como Handbrake, Premiere Pro, entre outros.

O comparativo foi revelado pelo site Tom’s Hardware e condensa uma série de cenários em que um notebook Windows 10 com o Core i7 1185G7 superaria o atual MacBook Pro de 13 polegadas. O modelo foi um dos primeiros a receber o Apple M1, que substitui os chips Intel nos computadores da maçã em processo que deve durar até 2022.

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Vale ressaltar que os testes são da própria Intel, portanto, não há verificação dos resultados por observadores independentes. Em todo caso, é bastante provável que os resultados sejam reais quando se observa que a fabricante teve o cuidado de escolher cenários em que os apps testados tiram proveito de funções específicas das CPUs para acelerar seus fluxos.

Descontado esse detalhe, as comparações mostram o Core i7 mais rápido para usar o Chrome e o Office, mas também para converter vídeos no Handbrake, renderizar projetos no Premiere Pro, ou editar fotos no Lightroom e Photoshop. O uso de ferramentas com Inteligência Artificial para corrigir e limpar imagens também foram mais rápidas usando a plataforma da Intel – até três vezes, no caso –, graças aos mecanismos específicos da marca para esse tipo de tarefa.

A Intel também aproveitou para tirar comparar os desempenhos com games. Jogos não são tradicionalmente um forte do macOS, e a marca fez questão de chamar a atenção para isso, destacando grandes sucessos ausentes nos Macs. Entretanto, na comparação que considera os títulos disponíveis, a Intel teve de admitir que o M1 ainda é mais rápido ao rodar Shadow of the Tomb Raider e Hitman, por exemplo, enquanto perde para os Core i em Middle-Earth: Shadow of Mordor.

Outra forma de olhar para esses resultados é considerar que a Apple entrega boa performance em todas as comparações usando emulação: sem rodar versões nativas para o M1 de boa parte dos apps usados na comparação, o processador da Apple ainda assim se mostra competitivo.

A tendência é de que, uma vez disponíveis as versões nativas para ARM, essas margens de vantagem do Core i7 diminuam bastante ou até desapareçam. Além disso, o M1 desempenha as mesmas tarefas consumindo até um terço da energia utilizada pelo chip da Intel, ao menos considerando os números oficiais da Apple.

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Do ponto de vista da bateria, a Intel também fez medições, mas usou como parâmetro de comparação o MacBook Air para indicar que um laptop com o Core i7 1185G7 vai aguentar 6 minutos a mai

... s longe da tomada do que o portátil da Apple. É importante observar que, para essa comparação, a Intel abriu mão de usar o MacBook Pro como parâmetro: com 20 horas de bateria, o modelo é uma workstation difícil de superar com processadores Intel e sistema Windows.

Com informações: Tom’s Hardware e The Verge

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