A Black Friday 2020 é só no dia 27 de novembro, mas pelo menos 62% dos consumidores brasileiros já estão fazendo pesquisa de preços em preparação para o evento de compras. O dado é parte de um levantamento produzido pelo site Reclame Aqui com 2,5 mil consumidores entre os dias 28 de outubro e 4 novembro. O estudo, divulgado na última segunda-feira (09) mostra que o brasileiro se adaptou à Black Friday e está mais esperto com relação ao período de promoções: além das pesquisas de preços, o consumidor afirma que pretende começar as compras já na noite de quinta-feira para aproveitar mais os descontos.
A pesquisa também mostra que a maioria pretende gastar até R$ 2.000 – embora uma parcela significativa esteja disposta a gastar R$ 3.000 ou mais – em compras majoritariamente online e pagas por cartão de crédito. No momento, produtos de vestuário e calçados são os que mais despertam interesse. A seguir, veja todas as expectativas dos brasileiros para a Black Friday 2020.
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1. Maioria pretende comprar na Black Friday
Ao todo, 69,76% dos participantes da pesquisa dizem que pretendem fazer compras durante a Black Friday 2020. Esse número se mantém estável quando comparado a 2019: no ano passado, o levantamento do Reclame Aqui indicou que 70% tinha intenção de comprar algo durante o período de ofertas.
Além disso, outro indicador demonstra a popularização da Black Friday no calendário do brasileiro: 72,31% afirma sempre fazer alguma compra na temporada de ofertas. Já o grupo de consumidores que nunca comprou, mas pretende fazer a primeira aquisição no período, chega a 27,69%. Esse índice é 11% maior do que o registrado em 2019.
Entre quem vai aproveitar as ofertas, há um crescimento de 14,27% no número de pessoas que vão aproveitar a Black Friday para antecipar compras de Natal em relação a 2019. Neste ano, 64,87% dos consumidores pretendem antecipar os presentes das festas de fim de ano.
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A pesquisa também investigou as razões para que 30,25% declarassem não ter intenção de participar da Black Friday. Para esse grupo, a sensação de preços “maquiados” e a famosa “metade do dobro” corresponde a 26,11% dos motivos. Outras justificativas dadas por essas pessoas são falta de dinheiro (18,77%), não estar precisando de nada no momento (também em 18,77%) e desconfiança em torno da Black Friday (18,11%). Além disso, alguns afirmam que os descontos não são tão atraentes (12,2%), enquanto outros dizem ter aproveitado grandes promoções nos meses anteriores (3,41%) ou estão endividados (2,62%).
2. Consumidor está atento e faz pesquisa de preços com antecedência
Um dado interessante levantado pelo Reclame Aqui mostra que o consumidor está mais acostumado e atento quando o assunto é Black Friday: 62,66% dos participantes afirma que faz pesquisa de preços com um mês de antecedência, pratica importante para acompanhar a evolução dos preços e fugir da “metade do dobro”.
Já um grupo formado por 19,21% vai ainda mais longe e diz acompanhar os preços com 6 meses de antecedência. Enquanto isso, 18,13% admitem deixar tudo para a última hora e estudar os preços apenas na sexta-feira da promoção. Vale destacar que ferramentas como o Compare TechTudo oferecem esse tipo de monitoramento de forma gráfica e fácil de entender, o que pode facilitar na hora das compras.
3. Maioria está disposta a gastar até R$ 2.000
Segundo os dados da pesquisa, 20,22% dos participantes se prepara para gastar entre R$ 1.000 e R$ 2.000 na Black Friday. No entanto, chama aten
- Até R$ 200 – 8,15%
- De R$ 200 a R$ 400 – 13,61%
- De R$ 400 a R$ 600 – 11,66%
- De R$ 600 a R$ 800 – 8,29%
- De R$ 800 a R$ 1 mil – 14,62%
- De R$ 1 mil a R$ 2 mil – 20,22%
- De R$ 2 mil a R$ 3 mil – 9,77%
- Acima de R$ 3 mil – 13,68%
De acordo com o Reclame Aqui, essa tendência de gastar até R$ 2.000 na Black Friday vem aparecendo ano após ano. Em 2019, 22% dos consumidores disseram ter orçamento de até R$ 2.000 para as promoções.
4. Preferência por compras online e pagamento no cartão
De acordo com a pesquisa, 43,43% dos entrevistados pretende usar aplicativos de lojas para realizar suas compras, enquanto 36,13% prefere os sites das marcas. Já 32,17% pretende tirar proveito dos sites de comparação de preços para encaminhar suas compras. Há ainda uma pequena parcela que considere usar as redes sociais (4,69%) para comprar. Em cenário de pandemia, a modalidade de compras presenciais, nas lojas físicas, é bem menor e fica em 16,09%.
Já com relação ao pagamento, o estudo indica que a preferência do consumidor é pagar usando o cartão de crédito. 71,51% do total afirma que vai passar o cartão, enquanto outros 28,76% preferem boleto ou cartão de débito. Vale lembrar que o cartão costuma ser uma forma mais segura de pagamento, na hora de quitar suas compras, visto que boletos são mais fáceis de serem falsificados.
5. De olho nos horários
A pesquisa também concluiu que o consumidor brasileiro está mais afiado quando o assunto é aproveitar a Black Friday. Prova disso são os horários em que o público pretende realizar suas compras. Para 28,97%, a atenção com os preços e a chance de fazer compras começa já a partir das 18 horas de quinta-feira.
Nesse sentido, o Reclame Aqui observa que nesse momento é quando as primeiras grandes promoções e descontos costumam surgir, se prolongando pela noite de quinta-feira e mesmo pela madrugada de sexta.
Ao longo da sexta-feira, o movimento dos consumidores deve ser o seguinte: 16,67% pode realizar compras entre 0h e 6h de sexta, enquanto 15,39% avalia o período das 6h às 12h. Das 12h às 18h, a quantidade de compras pode aumentar um pouco, com 19,02% das pessoas atentas aos preços. Por fim, 19,96% estão interessados em comprar na janela que começa depois das 18h de sexta-feira.
6. Roupas estão em alta
Para a maioria (35,24%) a Black Friday será a oportunidade para comprar roupas e calçados, enquanto 21,56% pretendem ir atrás de eletrodomésticos. Um smartphone novo está na alça de mira de 21,49% dos consumidores. De acordo com o Reclame Aqui, esses grupos de produtos seguem os mais populares entre os brasileiros nos últimos anos.
A novidade são os produtos de decoração e itens para casa, que movimentam 20,80% do interesse. Já as TVs aparecem logo em seguida, com 20,73%, em uma lista que ainda traz móveis (18,63%), produtos de beleza (18,21%), tênis (17,66%) e eletrônicos em geral (17,24%).
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